Por hoje não falarei de musas, deixarei Milinha, Fernandinha, a menina mini médica, a Fadinha e outras em descanso muito embora acredite que na cabeça, na criação do contista elas jamais repousam, estou sempre maquinando, tentando oferecer a elas uma nova e espetacular aventura, pelas orlas brasileiras.
Hoje aqui em Tramandai RS, amanheceu um sábado muito lindo, como de costume em dias de folga ou dou uma caminhada ou pedalo pela cidade, meu passa tempo preferido, sentir o clima da cidade, passear, admirar jardins, como gosto de parar e curtir a beleza de cada um, aqui temos belos jardins, neste época em especial eles estão em faze de espera para lindos rebentos enfeitar seus canteiros, a praia estava de uma beleza paradisíaca, a maré lentamente subindo e descendo, com um ar de paz, um som de retiro e um encantamento deslumbrante, ao mar alguns navios (oito) aguardavam o momento de suas operações nas plataformas marítimas, pensei naqueles marinheiros(a) que lá estão, uma vez que sou um homem do mar, posso imaginar concretamente, o que é esperar por ancoragem, é um momento inquieto na vida de bordo, a vontade de ir à terra, ter o contacto com civilização mais próxima, conversar com alguém, é inquietante, assim é o clima a bordo, esperar, manter as máquinas em atenção, jogar alguma coisa que faça o tempo passar, manter a limpeza de bordo, tomar café, almoçar, jantar, lanchar um eterno comer, enquanto espera, telefone, internet, televisão e esperar, ir ao convés olhar a terra de longe, pensar, sonhar, delirar e esperar, voltar, tentar manter uma conversa com o cuidado de não repetir o que já foi dito, ter a criatividade em buscar não sei como um assunto novo, fazer um lanche, cumprir seu horário de serviço, assistir TV, jogar um baralho, ler alguma coisa, dormir e esperar... esta é a vida de bordo, pensei eu olhando-os aqui da praia, sequer algum deles pode imaginar que um velho lobo está daqui imaginando-se lá, saudades? Não sei, mas hoje pensei assim e decidi não tentar escrever poemas, não sairia nada diferente de um descritivo destes, andei por toda a orla, belas moças passeavam pelo calçadão exibindo além de lindas curvas alguns bonitos cachorrinhos, ainda não descobri o motivo pelo qual algumas mulheres associam praia a cachorros, senhoras e senhores também usufruíam do mesmo espaço, Tramandai é uma bela cidade para a prática do footing, após andar um pouco sentei para meditar meu momento, não posso queixar-me da vida sou um privilegiado por ela, um belo filho formando-se em Geologia, uma esposa ainda como diz o gaúcho, viçosa (ficou bem, ela irá odiar quando ler), um barato, adoro estas brincadeirinhas, estou em processo de lançamento de mais um livro o que é ótimo, editando colunas em dois jornais, nosso blog graças a DEUS e cada um de vocês em seis meses está atingindo as seis mil visitas, isto dá-me muita alegria é a satisfação de estar sendo visto, lido e de algum modo agradando as pessoas, apesar da minha fragilidade literária, sou um pisciano e como tantos, um romântico, gosto destes momentos meio vazios, meio ociosos, mas de muita importância na vida, precisamos por vezes, parar, analisar, tentar perceber, ver o mundo que nos cerca, fugir das responsabilidades diárias, trabalhar, escrever, poetizar, tirei este sábado apenas para não fazer nada e escrever sobre este nada, uma vez que sem isto confesso, ainda não aprendi a ficar, quanto menos permanecer.
Daqui vejo os navios ancorados, lá sei que estão pessoas ansiosas por estarem nem que seja um pouquinho aqui, faz poucos dias, escrevi para uma menina blogueira carioca que dizia-me: _me identifico com vc pois meu namorado é marinheiro, mas é tão ruim quando ele parte...Pense no espetacular que é a volta, na festa que é cada chegada, ofereça a ele um amor maior, marujos gostam disto, seja a cada volta uma mulher diferente nos seus anseios, na sua dedicação, o que o homem do mar quer , é um porto seguro, um amor calmo, um coração angustiado por ele e aí...você garante o amor do seu marujo pois ele sabe onde ancorar seu coração, de agitado basta o mar, de mesmice basta a vida de bordo, assim fiquei, ali pensando nos questionamentos da menina, viajando com aqueles navios e ao mesmo tempo pensando se alguém iria aturar ler este texto, sei lá, fiquei ali a meditar por alguns minutos até que alguém chegou, _oooiii que bom te encontrar aqui...e envolveu-me num abraço profundo, apertadinho e tão gostoso, que esqueci os homens do mar, perdi de vista os navios e talvez ali tenha começado um novo romance para contar a todos a história desta nova musa que apareceu num dos poucos dias que havia prometido não falar sobre...mulheres, mas é possível?
Por Wcastanheira Num sábado em que prometi não prosar minhas musas, falar do nada, do ócio a que tenho direito, bjos, bjoss.
Hummmmm
ResponderExcluirnada melhor do que não fazer nada não é mesmo? Eu tb não fico sem o meu nada....são momentos mágicos da nossa vida.
Acho que eu não me adaptaria nessa vida do mar....sei lá.
Um ótimo fds pra ti
Um ótimo final de semana de descanso para você!!! Beijos...
ResponderExcluirHá uma brincadeira para você em meu blog. Chama-se “Eu dou cartão VERMELHO para”. Passe lá e leve-a para seu blog. Espero que goste.
ResponderExcluirHoje aqui no RJ amanheceu um dia daqueles super nublados e com mta chuva!
ResponderExcluirPorém um dia lindo!
Por favor, não me fale em Marinheiros!
Meu coração se parte quando lembro do meu e do tempo que ficamos longe! =/
Mas amanhã ele chega e concerteza o Sol aparecerá para saldar a sua chegada a minha casa! :)
Beijos!
Vc como sempre Ótimo!
www.etudoquepenso.blogspot.com