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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Minha linda namorada. Poetinha carioca Vinicius...

Se você quer ser minha namorada
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.
Vinícius de Moraes
Por: Wcastanheira         Hoje dedicando um mimo a uma pessoa especial e dedicada aos meus delírios, pq dedico espaço às pianistas? Não sei, mas pianistas e bailarinas povoam minha inspiração, sei lá, coisas dos anjos, finalmente eles são os responsáveis por poetas, visionários e outros malucos, ahah pianistas, mãos delicadas, corpo ereto e outros detalhes, viu? Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A moça do avião. A moça do piano. The end!!


Amanheceu um lindo dia, o contraste do sol com as águas plácidas da ponta do Guaíba, lá quase no farol de Itapuã, é um brinde que recebo matinalmente da sacada do flat, parece uma pintura a beleza ímpar de cada amanhecer, nosso despertar foi calmo em perfeita harmonia o equilibrio entre o ímpeto do desejo e calma do eros saciado, alimentado, Luana, permitiu-me um carinho delicado em seu rosto ao natural, límpido, juvenil, ela apenas recostou a cabecinha, olhou-me feliz e calminha, estava ali a mulher amada e a pianista planejando sua nova semana, convidei-a para levantar e admirar o quadro natural reservado apenas a quem tem um olhar romãntico e analista da simplicidade ímpar da beleza da natureza...
_Amor, que beleza, que visual lindo, dá vontade de ficar aqui, encaixada no teu abraço, mas a vida nos chama, que bom...
_Concordo com você, este visual me convenceu a comprar este imóvel, pensei neste momento, na hora de trazer você aqui.
_Assim não vale, não gosto quando exageras nas mentiras, mas tá bom, faz de conta que acreditei, o que importa é viver o sonho.
Em pouco tempo chegou o serviço de café, sorvemos felizes, porém um pouco tristes, quase não falamos, deixamos o silêncio dizer maravilhas um para o outro, olhei profundamente no olhar cândido e suave de Luana, percebi-a distante, imaginativa, apertei sua mão junto à minha e questionei.
_Quando nos vemos outra vez?
_Não sei meu amor, não faça-me acordar do sonho, permita-me viajar na delicia de experimentar esta mulher que você fez nascer em mim, deixe-me chegar em casa, ir ao ensaio, fazer fotos, passar pela academia e depois te ligar, não posso responder, meu coração está inteiramente impregnado em você, nas suas belas loucuras, nas suas brincadeiras, no novo Rio que apresentaste, na cama, no sofá, no carpete, na sacada, na maneira ´tão especial que você me tratou a todo momento, por isso não tortures minha cabeça exigindo respostas, enquanto ainda não despertei do mais belo sonho da minha vida e voc~e o que deseja?
_Não sei, preciso chegar na empresa, participar de mais uma reunião, planejar investimentos, voltar, tomar um banho e tentar tomar um vinho sózinho, um banho de rosas sozinho, deitar só e depois talvez analizar o quanto você impactou na minha vida, nas minhas atitudes, não consigo responder, pois ainda meu eros está impregnado e envolvido pela beleza e charme da pianista, pobre dele como poderá entender que também precisamos viver o ágape da vida.
 Enquanto nossas bocas trocavam o delicioso sabor do café matinal, ela usava um vestido lindo, seus ombros nús encantam meu olhar e provocam meu instinto predador, ombros excitam-me, viajo neles, belos óculos e lindos brincos adornavam as orelhinhas que tanto acariciei, descemos de mãos dadas, caminhamos num silêncio contemplativo, os carros aguardavam-nos a cada um separados, pois tinhamos destinos opostos, o hall foi testumunho ocular de nossa despedida quente, ardente, envolvente, mas com olhos de lágrima e saudades já sentidas, quando ela disse, pela janela aberta do carro...
-Amor, te ligo em seguida, preciso devolver o livro e alimentar meu coração...
Por: Wcastanheira    Em delírios de um final de tarde, da série, o conto não pode parar. Luana, telefonará para devover o livro? Não sei, estas mulheres, estas incríveis mulheres quando parecem satisfeitas ainda as vezes procuram, felicidades ainda maiores. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 26 de maio de 2012

A moça do avião. A moça do piano. Parte IX.

A noite descia suave na capital gaúcha, algumas pessoas praticavam o footing noturno à beira do rio Guaiba, eu e Luana, felizes apaixonados bebíamos um bom vinho, ela recostada ao meu lado permite que minha mão deslize sabiamente por onde mais deseja andar o instinto masculino, ela aquecia meu desejo sentindo o pulsar quente em sua delicada mão de pianista, meu corpo sentia a pressão suave de seus dedos longos e o calor daquela mão desejosa e sapeka,uma mão com a volúpia da femea ainda pedinte de mais amor,mão artista, mas moleca na hora de acariciar seu homem, estava ali a mulher no cio, a mulher liberada das amarras das etiquetas sociais, a artista sem compromisso com formas e formalidades. Após um delicioso banho ela veio livre com uma combinação em amarelo que mais parecia ter sido escolhida para enlouquecer-me, tanto que adoro esta cor, convidei Luana para um passeio no flat e repentinamente ao abrir a porta da sala de banho com que nos deparamos? Uma banheira préviamente preparada e uma pequena adega ao lado...
_Nãaoaooo, você é maluco, nem havia falado desta maravilha.
_Ué, nem lembrava que este flat tem banheira.
As pétalas de rosa quase sempre estão preparadas para caso aconteça de alguém chegar,assim meio sem avisar poder deliciar-se num bom e relaxante banho, as pétalas de rosas vermelhas, tem uma magia especial, leva à paixão pela vida, estimula os órgão sexuais, ajudando a desenvolver a plenitude da sexualidade, desperta o libido e atrai pequenas, porém intensas aventuras sexuais, isto é, reanima, revigora as energias dos instintos masculinos e femininos, além de atrair o amor, diz a lenda que os banhistas devem deixar o corpo secar naturalmente, sem usar toalha e além disso, as pessoas devem por acordo permanecerm uma próxima a outra, após falar isto à Luana, ela enroscou seu corpo ao meu e ronronou ao meu ouvido.
_Nossa, quanta simpatia, quem disse que não ficarei coladinha ao senhor? Quando a gente ama é claro que a gente cuida, ás vezes no silêncio da noite, olho você adormecido e fico imaginando nós dois e fico aqui sonhando acordada, imaginando nós dois amanhã...
Assim fomos nos envolvendo e meio sem querer querendo, nossos corpos caíram na banheira, um xuáááá´maravilhoso, ela estava simplesmente linda naquele conjuntinho amarelo, apenas a oportunidade faltava-me para um amor entre pétalas de rosas, nos beijamos loucamente, nos amamos como dois sequiosos prisioneiros em dia de folga, saboreamos do sexo em todas as maneiras que um homem e uma mulher podem imaginar e nos seus mais profundos delírios sonhar, foi lindo, foi docemente exaustivo, nossas forças que pareciam sumidas como numa mágica, entre caricias e beijos reapareceram e reacenderam a chama do sexo e da volúpia da paixão, repousamos sorvendo um frutuoso vinho niágara demi-seco, estava ali ao lado, geladinho, no ponto para o deleite dos amantes, nossas pernas acariciavam-se como a agradecer as loucuras que uma havia oferecido a outra, Luana adora um bom vinho, já havia descoberto isso, lá no nosso primeiro encontro na ida de Porto para o Rio, quando na despedida ela disse, _Quem sabe a gente se encontra e brindamos nós dois com um bom vinho...
A cama esperava-nos para o descanso da noite que já ia envelhecendo para dar lugar à madrugada que entava saindo do seu casulo, quando Luana quase ao meu ouvido questiona-me.
_E agora, a gente não pode secar-se, vamos ter que ficar passeando na beira rio...
_Isso não, Porto Alegre acordaria e levantaria para adimirar esta beldade.
_Ah, são seus olhos, nem tanto, estou até sem maquiagem, sinto-me nua, nuazinha...
_ E linda, bela e tesãozinha, na receita não fala que secar um amante ao outro com beijinhos e lambidinhas, quebra a magia, então me deixa secar este corpinho lindo com minha língua quente e meus beijos sedentos de você todinha, meu amor...
Assim ficamos curtindo cada detalhe um do outro, cada curvinha sendo descoberta com carinho e prazer, assim invertemos nossos corpos e ficamos ali brincando de sugar um ao outro e fomos deixando nossas bocas buscar o mel de cada um, levemente, sem pressa, sem voracidade, sem a chama acesa, mas buscando tão somente o carinho e a levesa do toque sutil, aos poucos sentia Luana contorcer-se de prazer e aos poucos ia reacendendo sua sede juvenil, suas mãos a pouco acariciavam meus cabelos, que de modo carinhoso envolvia os dedos entre minhas orelhas, agora faziam uma suave pressão quase não permitindo meus movimentos ser um pouco mais lentos, ela exigia, ela queria, ela mandava que fossem mais profundos mais rápidos e eu obediente, escravo, capacho deixo-me envolver nos caprichos desta jovem mulher, mulher você é meu desatino ordena teu escravo, manda tem menino, nada aqui é meu, pois gatinha, sou todo seu...
Em seguida o descanso do bom sono tomou conta de nós, satisfeitos, cansados, amados, invertidos, pervertidos...
Por: Wcastanheira      Em delírios de um final de tarde, com a série, o conto não pode parar. E os amantes, usaram os beijos como açoite e as mãos mais atrevidas, atenderam a todos os pedidos e amaram-se na noite madrugada, antes que a segunda feira, sufoque-os. Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A moça do avião. A moça do piano. Parte VIII.

A noite invadiu a tarde, o céu pontilhado de estrelas parecia desejar saudar e dar as boas vindas aos enamorados, estávamos ali, parados, admirando a beleza do rio e curtindo a pausa de um amor intenso e bem vivido, o corpo esguio e bem delineado, aceitava o carinho das minhas mãos calmas e dos beijos de carinho e ternura daquele momento de sublime enlevo de um para o outro, fomos juntos para um demorado e acariciado banho, Luana, saltita como uma gazelinha feliz, ñão sei o motivo de andar na ponta dos pés, seus olhos brilham ao ver a beleza da noite que começa.
_Meu amor, que visual, que charme nosso rio!
Falava enrolada a uma toalha amarela que em contraste com sua pele excitava meu instinto de predador, porém a viagem e a recepção deixaram-me, completo, cheinho de amor e satisfação, apenas olhar  a beleza juvenil de Luana já me  satifaz e encanta.
_O que comemos?
_Nem sei, estou tão feliz, acho que isso basta, nem sabia que você estava com fome, comer?
_Sim, comer, pianistas são modelos esguias, porém programador de empreza normalmente são modelos tanquinhos movidos à uma boa carne e regados ao vinho ou cerveja, como você pensa que cheguei a este modelito de pera?
_Sabe que gostei deste modelito, me satifaz, agrada-me principalmente movido por toda esta conversa que apresenta. Ela falou sentando ao meu colo enquanto a sacada servia de área de amor e carinho.
Não consegui evitar a pergunta que deixei para um momento mais apoteótico ou quem sabe final triste, ainda não sei.
_O que leva uma jovem a aceitar a corte de um coroa?
_Você é quem está denominando-se assim, não eu, mas vou responder, uma boa conversa, assuntos inteligentes e suaves brincadeiras nos momentos em que cabe exatamente uma boa brincadeira, você sabe encaixar deliciosas risadas em vários momentos, a maneira lá no avião quando saíamos de Porto, quando tudo começou, normalmente os comentários são monótonos e programados, tipo você tem medo de avião, pra onde vai ou que dia lindo...Gostei quando você foi logo perguntando se eu gostava de ler e aceitava um bom livro, que, aliás aceitei, só que você ainda não concedeu-me tempo para ler, terei que ficar com ele...
_Pode ser, marcamos uma data para o recolhimento na sua casa.
_Ué...
Gostei do jeitinho meigo e sensual daquele ué, além da perspectiva futura.
_Tenho uma pequena adega, o que nos garante um bom vinho, peço pizza?
_È, um pouco de falta de criatividade, mas quem sabe uma de frango com catupiry, adoro saborear aquela bordinha.
Enquanto isso Luana usava um conjunto de shortinho e blusa azul com alcinha que deixava-a ainda mais sexi e excitantemente linda, ficamos ali, assistindo a um filme selecionado para nosso entretenimento, quando Luana questionou-me.
_E amanhã como vai ser?
_Será a mais bela segunda feira da minha vida, tenho uma reunião as 09:00 hs e planejamento estrutural à tarde, quando voltar as 17:00 horas tenho seus beijinhos e carinhos.
_Nada disso, tenho fotos pela manhã, ensaio à tarde toda, estou preparando nova apresentação para o final de semana, ainda nem ensaiei nadica de nada, quem sabe a gente se vê durante a noite...
_Toda?
_Não sei, não pensei, acho que você está apressadinho demais.
Inesperadamente rolamos para o carpete macio e acolhedor, a magia e o encanto nos fez esquecer de planos e viver apenas o momento, nosso envolvimento é demais e quando o amor se faz tudo é bem mais bonito, neste amor a gente se dá um ao outro inteiro, completos, quando a gente se envolve e se abraça tanta coisa se passa num encontro perfeito entre o dela e o meu peito, as roupas desalinhadas odornam o carpete da sala, não existe receita para a hora perfeita, nossas curvas se acham, nossas formas se encaixam, na mesma medida, assim vivemos este amor louco e completo, encaixa-se o concavo e o convexo e somos envolvidos em almas, corpos e sexo e nossos corpos cavalgam  a delicia do prazer, esta moça entrou na minha história, mas o amor não escolhe a hora, pega a gente e deixa assim, somos dois apaixonados, dispostos a caminhar lado a lado neste amor sem fim.
Assim entramos no extase do descanso de toda cavalgada, Luana linda  com um sorriso sapequinha ainda tirou onda...
_Agora chega né, vamos comer uma pizza e repousar nesta caminha macia, que delicia esta vida não fosse a duvida do pecado...
A campainha toca...

Por: Wcastanheira      Em delírios de um final de tarde, com a série, o conto não pode parar. E os amantes estão comendo uma saborosa pizza, com o rio Guaíba como pano de fundo, uauau um mimo. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

A moça do avião. A moça do piano. Parte VII.

    Naquela tarde fizemos uma viagem maravilhosa, o aeroporto parecia mágico, pois para os enamorados as esperas ficam menores, qualquer lugar é bom se com ele viaja o amor,  a mão de Luana deslizou suave sobre minha perna e ficou ali acariciando-me, aquecendo meu instinto masculino, enquanto minha boca procurava sua boca para mais uma caricia delicada e molhadinha, nos encostamos bem e enroscados um ao outro nem percebemos o suave decolar do avião rumo aos pagos gaúchos, já no colchão de nuvens nos abandonamos num sono enamorado até Porto Alegre, apenas a vóz longinqua da aeromoça, insistia em acordar-nos para oferecer um recusável suco, pois o mais delicioso de tudo naquele momento era deixá-la dormir e ficar adimirando a beleza e a harmonia escultural da moça, assim acomodei sua mãozinha onde melhor parecia-me deixar ficar e percebi como mordia os lábios molhados ao sentir meu pulsar desejoso de estar mais pertinho, mais juntinho, mais coladinho do seu ardente corpo juvenil, também procurei acomodar minha mão  de modo carinhoso e afetuoso para que Luana sentisse ainda mais o meu bem querer naquele momento, naquela viagem, que parecia compensar o que faltou quando apenas estávamos nos conhecendo e nos envovendo na  ida para o Rio.
O comandante anuncia, travar mesinhas e preparar para aterrisagem, ela acorda e com o olhar meigo e sonolento comenta.
_A tava tão bom, já estamos chegando?
Olhei encantado aquela boquinha quase sem batom, cabelo em desalinho, a beleza do rosto quase natural, a blusa com dois botões tentadora e generosamente desabotoados, ela apenas murmurou algo quase inaudível e recostou a cabecinha ao meu ombro.
_Que linda Porto Alegre, sempre encanto-me com este visual, o delta do Guaíba, a ponte, os estádios uma maravilha ao olhar, não canso de adimirar esta beleza do meu estado...
Nosso pouso foi calmo e tranquilo, quando ela perguntou.
_Alguém espera por você?
_Porto Alegre, espera-me e por você?
_Porto Alegre, espera-me...
Esperamos as bagagens com um misto de felicidade e de saudade em cada olhar, ela recostou-se, seguramos cada um sua bagagem e seguimos pensativos, rumo ao saguão de saída, ao chegar na rampa de embarque solicitei um carro e entramos, ainda quietos e silenciosos, meu pensamento andava meio sem destino, inqueito e desta vez realmente não tinha ele, plano algum, apenas deixei lentamente a mente reorganizar-se e quem sabe apresentar uma solução para um caso impensado e sequer imaginado, esperei Luana falar alguma coisa, porém seu olhar parecia triste, pesado, quase choroso, sua carinha de menina estava com aspecto cansado e interrogativo, parecia-me questionar, -E agora o que irei  fazer?
Arrisquei um convite.
_Quem sabe a moça aceita um chá no meu flat para encerrar esta tarde olhando o por do sol do rio Guaíba?
_De onde?
_Praia de Belas 15° andar.
_Muito alto para uma pianista, sinto medinho.
_Protejo você com meu abraço e prometo zelar pelo seu sossego com carinhos e beijinhos.
_Sendo assim tão gentil, aceito conferir a beleza desta recepção.
O sorriso de Luana, me fez flutuar, a beleza daquele rostinho juvenil fez meu instinto de predador já cansado, reflorecer, fui às alturas e comecei a reorganizar meu pensamento, o flat com certeza estava arrumadinho, cheiroso e pronto para a recepção das mais lindas que ele já presenciou, descemos, subimos, cansados mas felizes, abri a porta lentamente, ela ficou um pouquinho atrás, entrou e enquanto eu fechava a porta abraçou-se ao meu pescoço e enlaçou-me com sua pernas deliciosamente quentes, meu corpo não resistiu ao charme e quase surpresa deste ataque de amor, deixei-me cair no carpete macio, a sala estava preparada  com carinho e dedicação, não dispenso a ordem de manter a sala com rosas e o quarto alinhado simetricamente, um mimo, Luana sorriu nos meus braços, abandonou todas as resistências possíveis e magicamente sua blusa estava solta, liberada para minha mão buscar o calor e o deleite do prazer em sentir a femea em toda a expressão de beleza e sensualidade, o sol descia candidamente ao fundo do Guaíba, a luz translucida invadia nossa sala...
Por: Wcastanheira      Em delírios de um final de tarde, na série, o conto não pode parar. E os amantes estão de frente para o Guaíba, um encanto mágico ao olhar. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 19 de maio de 2012

A moça do avião...A moça do piano. Parte VI.

Naquela manhã ensolarada, passeamos na ilha de mãos dadas, beijinhos, mimosidades e abracinhos, estávamos satisfeitos dos desejos da carne, queríamos apenas satisfazer os apelos do carinho e da amizade, correr na mata, brincar de pegar, saltar riachos, jogar água no outro, deitar e rolar na grama com a pessoa amada, nossa noite fora uma festa de amor e de carinho, das loucuras e dos abusos, do deleite de estar juntos e em plena liberdade, a rede realmente cola, une os amantes, uma delícia, (experimente) ao mesmo tempo o desejo carnal quieto, acomodado e a magia do amor juvenil, solto, em campo livre, Luana usava uma saída de praia em crochê branco, com um biquine amarelinho, um mimo que encantava meu olhar, seus cabelos soltos, um óculo Pierre, verdadeiramente o charme da mulher gaúcha na terra de Vinicius, assim andamos soltos pelo interior de Paquetá, água de coco, limonada na barraca, coisas de gente grande brincando, soltando a franga da juventude, mas toda a magia uma hora termina, porém fica na retina a boa lembrança e no coração a saudade em breve tempo, um beijo demorado, lento, corpos coladinhos, apenas nós dois no universo de palmeiras e jaburitis, no mundo dos pássaros e num espaço onde faz pouco tempo habitavam felizes e libertos índios e onças em perfeita harmonia, nós ali, o amor ali, Luana linda, bela, esbelta, ali...
-Meu amor, como seria bom se o bom fosse este mundo, eu e você e a natureza, mas precisamos ir, voltar, a selva de pedra espera-nos..Saímos abraçados rumo à lancha e depois ao hotel.
-Que horas voltamos?
Respondi, meio sem saber o que dizer.
_Hã, voltar? Nem sei, é preciso voltar ou quem sabe fazer um passeio até, sei lá Búzios?
-Tá louco, pirou de vez, que idéia maluca, acorda, amanhã é segunda feira, dia de ensaio, fotos e toda aquela chatice da vida de uma pessoa que o mundo chama de, não sei porque, famosa e você também tem reunião de planejamento pelo menos falou-me...
_A é Porto Alegre espera-me, a empresa espera-me, a vida volta ao normal, mas bem que poderíamos deixar agendada nossa volta ao Rio, quem sabe, daqui a uns 15 dias eu volto e você?
_Adoro o Rio, gosto muito desta cidade, muito embora nem a conheça direito e vejo que encontrei um belo e atraente cicerone, vou pensar se ganhar um carinho.
_Por apenas um beijinho a mais, apresento Arraial do Cabo, Enseada do Bota Fogo, Lagoa Rodrigo, uauau um mimo, por um pouquinho mais, um xamego, um cafuné no colo podemos passear de lancha pela costa ou quem sabe um passeio de Yate, você decide, a orla é linda, o cair da noite então, é um show à parte, algo quase inesquecível.
_Você é um covarde, está cometendo um atentado ao pudor de uma moça, pianista com formação de colégio tradicional, uma moça prendada, de família tradicional e tudo isto você está tentando destruir, com estes convites tentadores e quase irrecusáveis...
Fiquei olhando-a, medindo a suavidade daquela expressão corpórea, analisando a beleza dos lábios umedecidos,aquela linguinha sensual entre os dentinhos clarinhos, um chamado a mais um beijo, ela linda deitada sobre a cama com a cebecinha quase ao meu colo, recostada entre minhas pernas, fiquei pensando neste novo sentimento que agora aflora em meu peito, esta brasa ardente que já estou decidindo chamar de paixão, penso no jeito como ela delicadamente puxa o banqueta ao sentar ao piano, na perfeição dos dedos escorrendo sobre o teclado, no modo especial como segura o copo ou o garfo ao comer, ela é toda feminina, uma gazelinha quase domada, penso na mais simples tarefa que ela faz e parece-me sedutora e mágica em todos os atos, apenas olho, mas o detalhe. Agora já não é mais o mesmo olhar da poltrona lá no avião, agora o coração e a alma olham juntos, aquela melodia invadiu meu todo, perfurou minhas barreiras e acomodou-se não sei em que lugar, só sei que encontrou um ponto que mexe, move com todo o meu ser, ela ali e eu absorto em pensamentos mil, em planos que talvez não sejam os mais comedidos, os mais sensatos, são planejamentos de loucuras, de desequilíbrio em nome do amor ou da paixão, esta é minha maior angústia, que sentimento é este que me invade, que força é esta que me impele e me faz grudar nesta mulher?
_Amor vai te arrumar, precisamos ir para o aeroporto.
_E o convite? 
Perguntei...
_Sei lá, ainda tenho que consultar a agenda pode ser Buenos Aires, pode ser Curitiba ou Fortaleza se for, me acompanhas?
_Todas as opções são tentadoras, quem sabe, já não tenho o direito de pensar, sobra-me apenas o quase dever de acompanhar.
Viajei na delicia da simples permissão de estar junto, um menino recebendo o sinal de positivo, tipo, sim podes ir comigo, o efeito devastador da força da beleza juvenil diante da fragilidade do homem maduro, minha deusa, estou ao seu dispor, porém não tenho pressa, tenho comigo a receita exata da calma e da tolerância...
Dali voltei ao meu apartamento, um banho, recolocar a roupa de distinto senhor, um perfume para agradar, sou um amante da arte de andar perfumado, acho que uma vez não ter nascido belo, preciso arcar com o custo de andar perfumado e tentar atrair pessoas ao meu lado.
Descer, encerrar a conta e rumar ao aeroporto, dei a mão a ela e entramos no carro, ela encostou a cabeça ao meu ombro, nos recostamos um ao outro e...Adormecemos.
Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, da série. O conto não pode parar...E assim lá se vão os dois voltando às suas realidades, o que acontecerá? Ora bolas, como diria, Quintana, não sei. Pra vcs bjos e bjos.



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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Soneto da fidelidade...Um preferido meu.




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes

Por: Wcastanheira     Hoje algumas coisas da vida roubaram a inspiração do poeta que ainda não sabe tudo e em tudo encontrar poesia, (um dia quem sb, anjos possam dar-me e receita e a fórmula), prometo voltar com o pqueno romance, tenham calma poética, deem-me um tempo poético. Hoje copiei e colei, meu preferido poetinha carioca. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 15 de maio de 2012

A moça do avião...A moça do piano. Parte V.

 Final de tarde, nosso ninho de amor tem o aroma, exala o perfume do amor... Ela vai até a janela espreguiça seu belo corpo juvenil, apenas uma tolha cobre exuberante beleza, meu olhar atônito, meu pensamento voa, porém meu instinto já não é tão viril, pede calma, pede um tempo, a tarde com belo sol a iluminar a praia sugere à moça um passeio.
 _Que tarde linda amor, aonde vamos?
 _Não sabia que íamos, mas vem cá deita ao meu lado e quem sabe se ganhar um beijinho, minha idéia ilumina-se.
 _Ah, com chantagem não vale. Abri os braços e ela encaixou seu corpo num perfeito côncavo e convexo, ficamos namorando, um nos olhos do outro, nossas bocas tocavam-se suavemente enquanto nossas mãos brincavam de acariciar os cabelos...
Sugeri, um lugar muito especial que encanta-me pela poesia e magia de cada prainha, pela suavidade de suas costas e ainda por um pouco de virgindade de pequenas porém lindas matas, um lugar onde parece que os casais sentem a magia da química do amor, lá nada tem pressa, a vida parece transcorrer lentamente, não é preciso correr dos carros, nem apressar-se para pegar o elevador, lá não tem sinaleiras agitadas com aceleradas a todo o instante, não é preciso faixa de pedestre, quando vou lá encanto-me com os cantinhos ainda reservados aos namorados, a lua parece surgir mais próxima, o sol parece cair mais pertinho quase ao toque da mão, lá os pássaros ainda fazem revoadas e os namorados nem precisam preocupar-se com a falta da luz, pois a ilha é um amparo aos enamorados e amantes da natureza...
 _Quem sabe passamos a noite na Ilha de Paquetá?
-Que linda idéia, dizem que lá é um recanto de amor, você conhece?
_Sou tio propaganda da ilha...
_Que horas saímos?
 _Vamos descer ir até a Marina e pegar uma lancha que tenho reservada lá...
 _Assim não vale, você tem tudo pronto, tudo esquematizado, gosto do inimaginado, impensado, você quebra a magia do inesperado, é muito organizado para o meu gosto.
_Nem tanto, apenas quando venho ao Rio, mando preparar a lancha, gosto de um passeio, na ilha, Cabo Frio, Angra este litoral é um show ao olhar e ao coração... Ao cair da tarde estávamos na marina, soltando os cabos para um pequeno passeio, gaivotas e vinte réis nos receberam com revoadas em nossa proa, a água batia suave a costa da baía da Guanabara um brinde a quem ama a natureza, uma viagem deliciosa na repousante calmaria de um belo final de sábado, atracamos a lancha junto ao cais das pedras, um lugar aprasível, adorável, encantador e...O melhor, sugestivo, um convite ao amor escondidinho...Nos abraçamos e descemos, ao pisar na pedra ela deixou escapar seu pequeno lamento.
_Que pena que amanhã é domingo, preciso voltar o dever me chama de volta a nossa Porto Alegre, você fica ou retorna?
_Ainda nem pensei, amanhã agente vê, depende do seu comportamento, se for uma boa moça ou não.
_Como assim? Tenho sido tão boazinha, acompanho seus planos, não permito que você saia frustrado por não cumprir seu traçado de voo, estou deixando sua caçada fluir conforme seus desejos, apesar de que estou adorando, este lugar parece encantado ao mesmo tempo rústico e romantico, parece que o tempo aqui não passa, a hora não flui, o relógio parou, a beleza de cada cantinho, o detalhe de cada arvoredo, os pássaros, nossa, gostei do seu plano é muito show.
A noite desceu rápido, um restaurante, nem sei se assim é denominado o lugar, pela sua majestade natural, serviam um camarão delicadamente preparado para felizes namorados, sem contar no ponto exato da caipirinha e na delícia de um certo peixe na folha de bananeira, nos deliciamos e procuramos um belo pernoite numa cabana que entre outras mordomias oferecia uma rede para dois corações descansar e fazer amor à vontade...
Um amanhecer divino, o sol entre palmeiras, cantar dos pássaros, o barulho suave da água batende de leve nas pedras, não sei de onde vinha o som de um violão com alguém cantando uma bela toada de amanhecer, quando ela suave e delicada, com o som de uma gatinha manhosa, enrolada suas pernas nas minhas, falou-me ao ouvido.
_Amor, diz que não é sonho, diz pra mim, Luana, você está acordando no paraíso.
_Luana, estamos acordando no paraíso, meu amor, seu humilde servo está aqui e os anjos ao seu dispor.
Não resisti tamanha tentação daquela boca, daqueles lábios pedintes, solícitos de um longo beijo...
POR: Wcastanheira     Em delírios de um final de tarde, com a série. O conto não pode parar, hoje na bela e afrodisíaca, Ilha de Paquetá, a capital da poesia carioca, e o casal acordou num belo e convidativo domingo...Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 12 de maio de 2012

A moça do avião...A moça do piano. Parte IV

Anoitecer na praia é sempre um espetáculo ímpar, não há similar de acontecimento tão lindo, desci e fui caminhar um pouco na orla, com o pensamento voltado para o Teatro Municipal, ela estaria lá, o piano estaria lá, o público estaria lá, eu? Andando na praia... Mais tarde...
Ao descer o hall do teatro, ela usava uma saia amarela com uma blusa branca, belos brincos em pedra esmeralda adornavam o pescoço bem delineado, como quase um ritual, trazia consigo a leveza e a graça feminina num belo sorriso a todos que encontrava, eu ali, olhando, admirando, babando, ela veio feliz ao final de mais um show. _Oi amor, que bela surpresa, nossa quanta gentileza para comigo, uma simples pianista aplaudida mais por piedade do que qualquer outro valor. _Pra mim, você é a estrela maior, apenas você ilumina meu céu... _Pra onde vamos? _Você é a atriz, eu o coadjuvante, um belo hotel espera-nos, porém dizer que a noite é uma criança acho até desnecessário, conheço uma ótima petiskeria no Leblon, quem sabe? O Chico e Alaídes, tem ótima música, belo cardápio e uma luz esplêndida, além de uma pista de dança, no ponto! -Bem, diante de tão sugestiva idéia e tão aparente know how, como negar? Se você precisa de uma companhia, estou ao seu dispor, use-me pelo momento. Nossos corpos estavam coladinhos, minha mão procurou e encontrou a mão delicada da pianista, enquanto apertava sua mão quente, nos envolvemos num beijo demorado, molhadinho com sabor suave de morango refrescante que exalava de sua boca juvenil. Ao chegar à zona sul do Leblon, ela logo percebeu a beleza do point, alguns casais namoravam na sacada outros desfilavam na orla da praia usando e abusando da beleza noturna. -Nossa, tremendo bom gosto, é muito bonito isto aqui, valeu a idéia, encantada. -Surpreso estou eu, quando você vem ao Rio não passeia, apenas trabalha? _Claro que passeio, mas sabe como é, normalmente sou muito profissional, levam-me ao teatro ou casa de show e de lá ao hotel, quando decido andar um pouquinho, normalmente me encaminham para Copacabana, tem gente que pensa que chic é desfilar em Copa, que bom que o destino me apresentou uma nova opção, estou adorando, olha só a beleza de tudo aqui, é lindo, o mar, a luz na areia... _Concordo com você, gosto muito da princesinha, Copa é muita badalação, claro tem suas belezas, mas o charme daqui está no requinte do romantismo, aqui tudo parece fluir mais lento, com mais demora, gosto deste ritmo mais suave, onde o acontecimento maior é a pessoa, onde flui o namorar, deixar-se consumir, permitir ser paquerado, este é o ritmo ideal para um jovem senhor passear com uma juvenil pianista, não ter pressa é a imensurável receita para ser e fazer feliz. Deixamo-nos sentir a beleza de um enlace gostoso, delicadamente minhas mãos envolveram aquela cintura suave e quente, nossas pernas entrelaçaram-se e se procuraram tocar cada vez mais quentes uma na outra, a lua testemunhou a magia do amor, a bruma leve da praia parecia chamar o casal para um lual descansado em suas areias brancas, ficamos ali, nos olhando, acariciando rosto no rosto, sentindo lentamente, bem devagarzinho a pele macia do seu ombro juvenil, entramos e buscamos uma mesa de cantinho, outros casais não sei como esqueceram daquela preciosidade, uma contraluz suave, uma rosa ao canto, uma vela ao centro dando-nos ainda a opção de desligar a iluminação principal, ficamos ali sentados ouvindo um piano dedilhado com belos acordes envolventes, ela encostou a cabeça ao meu ombro e deixou-se ficar. _O que acha de dançarmos um pouco? _Bela idéia, logo oferecendo-me a mão. O piano dedilhava New York, New York, suavemente à conduzi pelo gostoso passear da dança, encostamos os corpos com espaço anairóbico, ficamos ali sentindo coladinhos o calor um do outro, uma delicia, uma viagem ao céu do prazer, um namorar e enamorar-se um do outro... A noite correu rápida e quase imperceptível, já era criança a madrugada e levemente um novo amanhecer podíamos perceber no longinquo horizonte do mar, fomos até o calçadão apanhar o carro quando surpreso ouví ao meu ouvido atento... -Amor, meu amor, que visual liiindooo, nooossa, vamos lá na beirinha sentir este aroma, provar deste delírio. Falou abrindo os braços e arrastando-me entre abraços e beijos, ali estava a mulher, ali senti o lado feminino e quente, a femea no cio, o descontrole excitante da mulher pianista, seu vestido lindo com uma discreta fenda lateral, sua blusa em desalinho, o cabelo desarrumado e os lábios pedintes, coradinhos, molhadinhos, nos envolvemos, nos enlaçamos em caricias e loucuras, dois amantes libertados das amarras da empresa e das etiquetas das grandes personagens, ali, livres, soltos, tendo apenas o luar, o mar e as estrelas como testemunhas oculares, porém estimulantes, fomos invadindo a areia e deixando aos poucos a água molhar nossos pés, nossas pernas e refrescar nosso mais intimo ser, deixamos a liberdade agir, deixamos o instinto feminino e macho fazer o que bem entendiam, água morninha, corpos quentinhos, lábios, uau lábios desejosos, todos. A madrugada deu espaço a um amanhecer suave de um belo sábado, no horizonte do Leblon, a mais linda manhã de todos os tempos parecia estar nascendo para o mundo, nós, desalinhados, molhados, corpos arenosos, mas cada um com o maior aspecto de feliz que alguém podia ver, assim fomos, embriagados de felicidade e prazer, satisfeito dos desejos de todas as formas de amor, procurar nosso outro ninho para descansar, adormecer em amor e...Prazer. Quando ela falou. -Que loucura meu amor... _Loucura? Então então ser louco é muito bom. -Pelo menos contigo é tão bom que sinto-me...Loucamente amada.
POR: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, na série, "O conto não pode parar" ou pode? Sei lá, apenas uma nova experiência, estou adorando, envolvendo-me cada vez mais, tá tão bom...Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A moça do avião...A moça do piano. Prate III
























Ao retornar ao hotel estava inquieto, passos largos, tomar um bom banho, tirar o stress do corpo, sim, pois o coração estava completamente absorto pela moça do piano, aliviar a tensão dos compromissos marcados para a próxima semana, uma grande empresa toma conta do profissional inteirinho, compromete mente e físico, porém é preciso saber descarregar esta energia acumulada de algum modo, uns procuram um bom chopinho, outros levam pra casa, ainda outros preferem um futebol, um jogo qualquer, eu...Sou doméstico, mas aprecio uma boa conversa, um papo descontraído, um relax com uma boa companhia, acho que crescemos quando estamos ao lado de pessoas inteligentes e educadas,se for bonita, melhor ainda. Banho tomado, uma bermuda, uma sandália, uma camisa leve e clara, um bom perfume, sou amante deste detalhe, se não tenho comigo a graça da beleza, preciso então investir em algum meio de atrair as pessoas, o aroma, a tarde estava iluminada por um belo sol, a garoa matinal já faz parte do passado. Ansioso, elétrico, pego o telefone... -Oi, a moça deve estar faminta, acertei? _ Oiiii, errou, uma musicista não sente fome, não estas fomes. _Concorda em descer? -Se prefere assim, nos encontramos no elevador. Não sei o que houve, mas esta jovem desconcertou todas minhas emoções, me fez voltar a um sentimento adolescente, tipo tremer a perna, acelerar o coração e transpirar as mãos, tipo faltar a palavra ensaiada e ficar meio sem saber o que fazer no momento tão esperado do encontro, ela, a moça simples e alegre da casual poltrona do avião, ela, a delicada e sensual pianista, almoçar comigo? Belisca-me ainda não creio neste presente dos anjos. _Quem sabe vamos no Sushi Leblon? Uau ótima idéia, não havia pensado em sushi, mas o restaurante é point na praia... _Boa idéia, um lugar discreto e uma comida saudável Encontramos uma mesa em um canto delicadamente preparado para um casal em fase de conhecmento, uma iluminação discreta, um piano ao fundo com belas pçeas musicais, sentamos ao mesmo lado, arrisquei deixar minha mão repousar sobre sua perna delicada e quentinha, ela apenas colocou a mão sobre a minha e fez uma suave pressão, vibrei, viajei, acomodou-se bem encostada ao meu ombro, levemente levantei seu cabelo e falei naquele ouvido lindo. _O que bebemos? _Ué, esqueceu da conversa no avião? _Claro que não. _Garçom, um bom vinho tinto, pode ser de safra jovem, são mais delicados e teem ainda um aroma de parreiral. Ela chegou bem pertinho e delicadamente beijei sua face, ganhei um xamego e fui acariciado por toda a perna, percebi a respiração acelerar enquanto procurei beijar aquela boquinha pedinte de um pouco mais de caricias, as mãos com longos dedos percorreram meu peito e nos envolvemos em beijos e caricias suaves. Almoçamos muito pouco pois o entretenimento de uma boa conversa nem sempre oferece tempo para outras atividades. Ao sair do restaurante ouvi uma sugestão mais uma vez surpreendente. -Que bela tarde, tenho show só a noite, quem sabe uma caminhada pelas areias do Leblon? _ótima idéia, vamos nos permitir a esta delica. E fomos como dois adolecentes, à caminhar e saltitar à beira d'água, tanto andamos e nos beijamos e nos abraçamos que nem percebemos já estar quase em Copacabana, precisamos sentar na areia e com beijos e carinhos descansar um pouco. -Que bom se a noite não chegasse, tão bom o carinho do teu abraço, mas o compromisso chama, vamos até o hotel, tomo um banho repousante e o piano, espera por mim. Falou com delicadeza de fazer tremer meu instinto predador. _Podemos combinar um chanpagne para comemorar o final de sexta feira? _Nossa, como pode o seu pensamento ser tão parecido com o meu, onde? -Sei lá, pode ser no 609 ou... -Combinado, quem sou eu, para recusar um convite de um gaucho, assim tão convincente. POR; Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, da série, O conto não pode parar. Uma idéia de romance, será que dará certo? Que final terão os dois apaixonados? Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A moça do avião, a moça do piano. Parte II

Terminado o show a platéia envolvida no sentimento de romantismo, delira em aplausos, enquanto a moça chega à beira do palco e comigo troca um olhar de, muito obrigado, que surpresa você aqui, saio feliz, com apenas este gesto, envaidecido, com a auto estima nas nuvens fui para o hotel, jantei e solitário busquei refúgio para adormecer e descansar após a viagem e o show, uma rápida passagem pelo note para visualizar os compromissos da sexta feira e deixar-se cair na cama. Amanhecer, acordar, levantar, um bom banho, quase num ritual, abrir a janela, olhar, admirar a beleza do mar, algumas pessoas fazendo seu footing à beira da praia, logo após ter respirado a beleza singular de um novo amanhecer, rumar para o café, tranqüilo como sempre, eu o café e o note, hoje uma rotina a quem trabalha numa grande empresa e enfrenta o desgaste destas intermináveis conferências e seminários... Saindo, ainda no acesso ao elevador, percebo descer nada mais, nada menos que a moça do piano, ela, esbelta, linda, com os ombros à mostra, um sorriso leve, cordial e a simpatia de um, _Bom dia seu moço, que beleza te encontrar aqui..Um sotaque gaucho, na terra de Vinicius. -Olá, beleza digo eu, diante de renomada pianista, muito gentil da sua parte, reconhecer este humilde fã. _Deixa de bobagem, nem sabia que já tinha feito um fã, ainda mais lá dos pagos do nosso Rio Grande do Sul, estendendo-me a mão quentinha, com longos dedos e um esmalte rosa bem clarinho, (sou um apreciador deste detalhe, belas unhas). _Vejo que já tomou café, mas pode estudar a possibilidade de acompanhar uma musicista solitária? Confesso que minha perna tremeu, o coração disparou, o cérebro fez vários cálculos sobre horários, reunião 10:00 horas, ainda resta algum tempo e depois chegar um pouco atrasado é até um certo charme. -Quem sabe? Juntamos então nossas solidões e conversamos um pouco... Voltei e ficamos ali conversamos sobre nossas vidas. -Volta pra Porto Alegre amanhã? -Depende, às vezes prefiro curtir a beleza do final de semana carioca, principalmente quando tenho uma bela companhia, em outras volto no sábado mesmo e você? -Eu, depende da companhia, tenho mais uma apresentação nesta sexta a noite e o final de semana fica para descansar. -Descansar no Rio ou em Porto Alegre? -O Rio é tão bom, tem tantas opções a dois que me apetece ficar, promete pensar? Uau tremi mais uma vez, um convite assim, tão ao natural, tão simpático, pensar acho que foi o que menos fiz naquele momento. _Tenho uma reunião agora as 10:00 horas, podemos almoçar juntos e combinar nosso destino, gostei muito da idéia, tem uma recomendação onde almoçar? -Fico esperando pela sua volta e pensando, almoçamos no Leblon ou em Copa? Sei lá...Se continuar esta garoa que até parece paulistana o hotel pode até ser uma boa, veremos, finalmente a boa companhia completa qualquer almoço e ainda mais eu, pouco lembro-me desta tarefa diária, que é comer. _Descemos? Ela prontamente ergueu sua mão solícita de ajuda na saída da cadeira, algo natural e uma marca das damas, principalmente, bailarinas e pianistas, a delicadeza, o charme e o it feminino, isto encanta-me, excita meu instinto predador. Quando solicitei o sexto andar, ela sorriu, encostando levemente seu ombro ao meu, senti um calafrio de prazer, viajei na delicia do pensamento, deixei minha alma excitar-se ao simples toque. _Não, coincidência tem limite, a poltrona do vôo, você na platéia à minha frente e agora também o sexto andar, moço, você segue-me ou persegue-me? Apoiei minha cabeça em seu ombro e falei. _Os anjos estão ao meu favor, apenas isto, estou no 609 e você? _611 seria demais, mas nem tão longe, no final do corredor se você for até lá verá que estou no 619, deixa-me lá? _Com imenso prazer, atender a uma dama pianista é sempre um mimo. Um beijo fraterno, deixou-me extasiado, encantado, um jovem senhor tem baixa resistência à delicadeza de uma pianista bela e juvenil. _Então combinado, espero você para almoçarmos juntos, enquanto sua reunião acontece, fico aqui tomando um banho pra te esperar e pensar aonde iremos. -Combinado 13:00 horas Deixei o hotel com a cabeça realmente em pensamentos desvairados...A reunião pareceu interminável, o relógio, confesso, não andava. POR: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, com a série, o conto não pode parar, a moça parece interessada num bom almoço, um belo final de tarde? Pra vcs bjos e bjos. 

sábado, 5 de maio de 2012

A moça do avião...A moça do piano.

Naquela viagem meu destino estava traçado, combinado e seria, seria, profissionalmente correto, chegar ao aeroporto, enfrentar a monótona fila do recebimento das malas, onde parece que todas passaram na esteira e a sua está voltando num vôo qualquer que irá desde Madri até Hong Kong, normal, até esta angustia é aceita dentro dos padrões de quem enfrenta os delírios de viajar seguido, tomar um táxi e seguir para o hotel, um jantar, um show ou um teatro, apenas para quebrar o peso do compromisso profissional, uma quase rotina que enfrento em meus deslocamentos, porém naquele dia num havia o destino reservado algo especial, um concerto para piano e flauta, chamou minha atenção no teatro Municipal do Rio de Janeiro, comprar ingresso, reservar na segunda fila é para mim quase um ritual, gosto não sei de onde veio este bem querer pela segunda fila, toda a beleza do teatro fica ao meu olhar, naquele dia anunciava-se um concerto para piano n° 2, música clássica de Beethoven... 21:00 horas, a pontualidade neste tipo de evento é clássica, chama-me a atenção, apesar de ser no Brasil, o público calmamente chegava e delicadamente ia pisando sobre os tapetes vermelhos que recebem as visitas no municipal, as luzes todas em contra cantos davam um ar sombrio porém com claridade natural ao ambiente, o tradicional lustre de centro destacava-se ao olhar mesmo distraído de algum dos presentes, impossível não perceber tamanha notoriedade em beleza e requinte, 21: horas, suspense na platéia, um suave tocar de flauta doce anuncia a dama do piano, ela entra deslumbrante, linda, um vestido alinhado aos joelhos, com cintura bem delineada por um belo cinto, uma sobre blusa enfatizando a beleza dos seu ombro nu, cabelos soltos num belo Chanel que destaca a beleza do seu rosto e oferece-me o encanto dos seus brincos cintilantes, uma mulher, um desenho de beleza e suavidade, ela elegantemente apresenta-se num gesto delicadamente feminino e sutilmente profissional, meia volta e seus dedos dedilham Beethoven, a platéia ergue-se e ovaciona tão sublime encantadora sonoridade, da cadeira confortável, deliro diante da beleza feminina e do encanto de sonoridade e assim transcorreu a noite e assim fui aos poucos imaginando, testando minha astucia de curiosidade, como chegar até a moça pianista? Aquele rosto tão igual a moça do avião, aquele meio sorriso, preso por questões de estilo, tão igual ao riso largo e descontraído da moça do avião, ali ao meu lado de Porto Alegre ao Rio, aquele corpo alinhado, semi ereto, tão igual àquele corpo relaxado, entregue ao conforto da poltrona e de vez em quando trocando comigo a energia quente de nossas peles, ali trocamos belas risadas, contamos um ao outro um pouco de nossas vidas e de algum modo nos olhamos profundamente enquanto nossas mãos por acaso ou uma força qualquer encontravam-se mesmo meio sem querer, a moça do piano, estava ali, nada mais que uns vinte metros do seu companheiro de poltrona, parece que percebi seu olhar, parece-me que notei seu riso direcionado focado na poltrona 30, lembro bem daquele corpo esguio ao meu lado, seu vestido leve, deixando os ombros nus expostos a um carinho, ainda guardo aquele calor em minha mão, quando conversando apoiava-me neles para contar algo provocadamente em seu ouvido, guardo comigo nossa troca de lanche durante a viagem, _Como gosto de um bom vinho...Uma deixa, quem sabe para após o show, não sei... POR: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, da série, o conto não pode parar, o que vocês acham, a moça do avião deverá ser a moça do piano?? Pra vcs bjos e bjos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Hoje estou carente de um amor...

Hoje, talvez apenas por hoje, acordei desejando falar de amor, mas talvez não destes amores que levam pra cama ou quem sabe, falar destes amores que levam pra cama, mas não destes amores que já vão tirando a roupa e mais parece que o amor só existirá se os dois estiverem nus, não, hoje quero falar do amor de colo, de cafuné, de deitar a cabeça sobre as pernas e ganhar um chamego, mas não daqueles chamegos que excitam e fazem a gente se voltar para a pessoa e começar a beijar-se e rolar pelo chão e ir tirando a roupa, hoje, talvez apenas hoje, esteja desejando um chamego daqueles que nos fazem adormecer, sei lá quero um amor que fale de coração para coração, nem precisa ser muito intenso, mas por favor quem tiver este amor, dedique-me com vontade, com carinho, nem precisa beijar, mas que faça meu coração sentir-se tão amado que pareça estar sendo muito e muito...Beijado, só isso, apenas isso...Um amor destes amores que as crianças adoram e os adultos que nem eu, imploram. POR: Wcastanheira Hoje em delírios de carência, mas não destas carências q levam pra cama e sim destas d quem, simplesmente, ama. Pra vcs bjos e bjos

terça-feira, 1 de maio de 2012

Um passeio no tempo de infância, apenas um passeio...

E andei pelos campos, senti a brisa leve, mas fria do vento sul, a gelar minha orelha e meu nariz, senti o cheiro da terra ao ser arada e presenciei a revoada dos pássaros em busca de bichinhos e minhocas na terra que deixara de ser virgem, olhei aquela árvore, velha figueira da infância e em pensamentos mil, em viagens e delírios lindos, escalei seus troncos, andei por galhos e saboreei deliciosos figos, e só dela desci quando ouvi mamãe quase em desatino meio gritando dizer, -Desce daí guri, tu vai cair, este galho é tão fraquinho, desce, Wanderlen...Ainda ecoa, pareceu-me tão presente, pareceu-me tão local, tão hoje, tão agora, mas apenas pareceu, acordei, meu coração de poeta louco e quase insano, estava mais uma vez viajando. Vi a vaquinha e seu bezerro ao pé, olhei looonge e vi aquele mato ainda protegido da invasão do homem e pensei nas vezes em que ainda criança, lá eu via e não havia quem me tirasse da idéia, lá eu via leões e dinossauros e via pássaros encantados, e pensava que lá morava a bruxa má ou até o lobo que tanto maltratava os três porquinhos, a mata em que minha mãe insistia que eu não podia ir, permanece em meu coração, encantada, virgem, não tocada, mas o poeta, pobre em realidade e rico em ilusões, preferiu deixar assim, preferiu pensar no encanto que lá ainda existe... E corre o poeta atrás do pensamento, atrás da magia, daquele menino que um dia, quase sem saber atendeu ao seu sonho de infância, ser marinheiro, correr o mundo, viver de porto em porto, mas quando pode, sempre volta, olha a transformação do tempo e viaja, na infância de luz de candeeiro, de lampião a querosene, das ruas ainda chamadas de estradas, viaja o poeta, agora menino, na areia quente do verão, no sol escaldante abrandado pela repousante sombra da imensa figueira, dá-lhe recordações, viajo, foi também pra isto que parei um pouco, deste ritmo alucinante da vida contemporânea, para tentar voltar em pensamentos e poemas, ver a menina que cresceu e envelheceu e pousar no espaço quase imaginário do primeiro beijo, tentar adentrar em cada sala de aula da velha escola, descer no imenso vazio que ficou da velha casa e sonhar e delirar com a lembrança da juventude na bela pracinha e na simplicidade da antiga igrejinha, lá fui batizado, primeira comunhão, crismado e voltei para casar, dei meus primeiros passos na religião que tento viver e pregar até hoje, talvez lá tenha nascido um pouco do poeta, pois creio na composição total e plena da formação feita em cada dia, em cada momento da sua vida, mesmo sem perceber sei que a composição de uma pessoa é feita por etapas e concluída por vivência de cada uma delas. Em cada café o olhar distante se perde pensativo, o dia vai passando a tarde vem e pela noite tento reviver cada passo que ali um dia eu dei, quase não posso controlar minha vontade de sair correndo e gritar que o tempo não passou, que cidade não chegou, que a infância ainda não terminou, mas que bom que para minha felicidade a poesia, chegou. Precisava voltar e voltei... POR: Wcastanheira Em delírios da vida de infância, após um delicioso passeio ao passado, convenhamos, nem tão distante assim, são apenas uns 45 anos, (uauauauu qto teeempo) mas foi bom, construiu muito do pouco que hoje sou. Pra vcs bjos e bjos.