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domingo, 30 de janeiro de 2011

Do teu silêncio



















Do teu silencio, sobrou minha saudade, das brincadeiras, do teu cabelo caindo sobre a testa, da tua foto adormecida, das viagens e dos passeios, aprofundou-se e alimenta-se esta quase crônica... Saudade.
Das trocas de fotos, das mensagens e dos delírios, alimentou-se minha ilusão.
Culpada? Não, responsável.
Responsável por alimentar a este pobre que jamais sonhou em te encontrar, mas em te encontrando jamais imaginou poder ser feliz em igual tamanho, nossas brincadeiras, nossos passeios inimagináveis aos mortais, pois apenas poetas e poetizas sabem o quanto é bom delirar.
Saudade, saudade, uma imensa saudade, bate, insiste me invade, lembro tua franja em desalinho, dos momentos de espera, eu ali, sozinho e você desligada, malvada deixando-me á beira do caminho, pra amenizar cada dia, vejo tua foto, linda, na escadaria.
Hoje ao poeta cabe a espera, à musa a decisão, volta ou alimenta esta saudade, esta solidão.


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando na alma dos poetas, na pureza de quem ama e como são puros os verdadeiros amantes, como é bom ter saudades, como é bom saber que um dia vivemos, Da série, "A menina e o coração do poeta". Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A menina no coração do poeta.






Meu medo é que você seja um daqueles amores inesquecíveis, que passa o tempo e permanece lá...batendo à porta, insistindo pra voltar ou quem sabe, pra não me abandonar?
Sei que você chega com prazo de validade, mas, se o prazo for por meu coração, negligenciado? Esquecido, abandonado?
Eu, sempre digo, quase grito que vai passar...porém, tenho medo do meu grito, anda perdendo as forças, diminuindo o seu eco.
Não quero passar o resto de meus dias com a sensação de que você está ali, ao ladinho, basta a porta abrir e cai pra dentro do meu coração.
Eu sei que passa...mas e se não passar?
Tenho medo que você seja daqueles amores que passado o tempo, chegada a idade, o coração ainda geme, aperta, dói ao vê-lo.
Alguém diz, _Isso passa...Sei que passa, porém e se voltar? E se não passar?
Nossos delírios, nossos passeios, teu charme de menina, teu encanto escondido, nesta sublime timidez, teu jeitinho de me dizer coisas me parece inesquecível, hoje, meu coração voa ao teu encontro e chegando lá, quer repousar, insiste em ficar, amanhã como direi a ele que tudo passou, que já é amizade, não é mais, amor?
Eu tenho medo de amar você., não por amar você, mas pela certeza de que hei de te perder...
Virá outro amor, ao poeta cabe às musas entender, a cada uma delas versos dedicar, ao poeta cabe gostar, deixar o carinho seu coração inundar, porém a ele não cabe o direito, de amar, a este poeta o amor parece que nada veio explicar, agora menina que fazer, se me deixei por você, enamorar? Devo ficar??

Por: Wcastanheira Em delirios de um final de tarde, viajando na delícia que aos poetas é permitido, passear no etéreo, frequentar ao sétimo céu, dar a mão aos anjos, iniciando a série, Uma menina no coração do poeta". Será que vai dar certo? Anjos dirão, isso é coisa deles. Pra vcs bjos e bjos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bilhete... Nesta Quinta feira q deveria ser quarta, porém...

BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana

DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana


Por; Wcastanheira Quintana na quinta feira, acho até q combina melhor, porém ontem por absoluta falta de oportunidade, coisas q até aos poetas acontecem, não tive tempo nem inspiração para postar algo, acho q vcs não merecem uma obra jogada ao vento, quem me lê, tenha certeza q com cada postagem vai um pouco meu coração, um pouco da minha alma e muito da gratidão q tenho por ter cada um de vós como leitor(a). Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Te amar, te amar bem devagarzinho...




Hoje, só por hoje, deixa-me te beijar de mansinho, bem devagarzinho, quero sentir teus lábios quentes, úmidos, ardentes. Hoje, quero pousar teus lábios sobre os meus e assim com calma quase que parecendo não querer, aos poucos te possuir, te ter, sossegado, devagarzinho, com zelo, com carinho.
Hoje me deixa em tua boca beber aos poucos, trocar nosso sabor, provar do gosto gostoso que tem nosso amor, te sorver, ir louco porém devagar, provar da delicia que é te amar, te ver louca e tocar, saborear do céu da tua boca. Hoje, deixa minha mão no teu corpo deslizar e onde quiser, onde for melhor, se acomodar, se aninhar.
Hoje, faça apenas teu silêncio morar entre nós, me deixes beijar não importa quais lábios pois és inteirinha feita de doce sabor, de sublime amor, esta noite, ama minha alma, me deixa acomodar-me em teu corpo, faz do meu corpo tua oração.
Hoje quero ser tão teu, mas com tanta calma e emoção que pareça que vou parar e assim tão devagar quero muito, muito te amar e provar do teu mel e em ti lentamente derramar meu mel e assim descer e descer e enquanto gemes de prazer, te ter, te sorver, te mostrar o quanto é bom, assim amar, sonhar, delirar, deixar ficar, na delícia da calma te olho e me encanto, assim nos enroscamos e gememos e ficamos...


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando num amor feito bem devagarzinho, tão, mas tão que não espante aos passarinhos. Pra vcs bjos e bjos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A menina silsil, no Rio de Janeiro...





Aeroporto lotado, pessoas indo e vindo com malas e crianças ao reboque, meu olhar atento ao desembarque estadual, quando repentinamente ligeirinho, quase correndo, vem uma morena jambo em minha direção, meus braços abriram sem qualquer ordem, ela sem pedir licença, sem qualquer pré aviso enlaçou-se, enrodilhou-se em meu corpo que quase caiu pra trás já num pedido de deitar por ali mesmo...
_Tiiiioo, meu tio querido, que bom estar aqui, me beija, me belisca, tô sonhando, eu, em pleno Rio de Janeiro...
Rodopiamos como duas felizes crianças, estávamos enovelados um ao outro, nos beijamos de forma quente, profunda, imensurávelmente saudosos, ficamos ali, parados, saboreando, um ao outro, atravessamos a plataforma de desembarque, subimos alguns andares e fomos pegar o carro, a morena Silsil, a musa de Salgueiro, cumpriu o prometido e veio conhecer e passear na beleza da cidade do Rio de Janeiro...
Parecíamos encantados um com o outro Silsil, olhava admirada cada monumento, cada trecho do trajeto, eu? Estava esvaziado de sentimento naquele momento, encantado, assim meio tonto, a beleza desta morena deixa-me justamente assim abobalhado, abandonado ao seu dispor, ela nem parecia estar chegando de uma viagem demorada, sua jovialidade aliada ao encantamento com a cidade maravilhosa a faziam parecer recém acordada e de banho matinal tomado, usava uma saia amarela, com uma blusa branca deixando delicadamente num gesto de bondade, dois botões estrategicamente desabotoados permitiam aos meus olhos admirar tamanha beleza, um pingente ali, acomodado entre os seios morenos, as pernas delineadas em boa academia deixavam-me visualizar e sonhar com delírios futuros, imaginar passeando ou melhor, desfilando pelas ruas da Barra com Silsil, um passeio até a Barra da Tijuca para onde íamos, descontraída, relaxada, com uma perna cruzada sobre a outra, acariciava meu colo enquanto deixava que minha mão experimentasse matar a saudade daquelas pernas morenas.
_Está gostando do que vê?
_Gostando? Não, encantada, babando, tio é um sonho estar aqui, é tudo muito lindo, visse? E contigo melhor ainda.
_Ah tá, me engana que eu gosto, mas tudo bem, na vida os prazeres tem um preço e com você minha linda, não há preço, tudo tem o sabor de vida nova...
Chegamos ao prédio, de frente e com vista para o mar, entramos na garagem, Silsil abraçou-me, enovelou-se bem enroscadinha ao meu corpo, ter aquela menina mignon moreninha do sol pernambucano em meus braços era mais do que pedi aos deuses do amor, ficamos ali por longos minutos...
O flat estava previamente preparado para receber a qualquer momento, visitas importantes, pois ali tratamos de negócios, além de laser e como dizer para não chocá-los? Encontros...
Porém Sil não era apenas um encontro, ela é dona de um envolvimento maior, faz parte de um planejamento estratégico com mais investimento de dedicação e tempo.
Abri a porta, ambiente com luz natural, raios de sol de um entardecer maravilhoso, logo ao entrar a vista da praia com um espetáculo natural de um final de dia, premiado pela singularidade da vista do Pão de Açucar ao fundo, um privilégio naturalmente bem escolhido um brinde para quem delicia-se na sacada, água dourada pelo sol se pondo, cartão de visita que encanta a menina de Salgueiro, que quase correu até a sacada, _Tiiio que coisa linda, que marzão, onde estamos, meu rei?
_Minha linda, esta é a Barra da Tijuca, todinha procê...
Encostei meu corpo à sacada, ela veio de encontro num abraço inesquecível, minha mão aflita percorreu cada cm daquele corpinho moreno, em pouco tempo uma sainha amarela repousava num canto e uma blusa aguardava por sua dona em outro, sandálias e outros pertences não sei como parece que desapareceram diante de nossos olhos, a beleza do entardecer deu lugar a luz prateada da lua nova, a musa de Salgueiro repousou tranqüila no tapete da sala de estar, a noite invadiu nossa sala, a paz aninhou-se entre dois corpos, a volúpia deu lugar a um rosto bonito a um sorriso de satisfeita naquele corpo bem delineado e estirado em meus braços, anjos desciam e subiam em cantos de felicidade e prazer da carne e da alma, a Barra pode e sabe quando esperar...


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, dando seguimento à série, o conto não pode parar, Silsil precisava visitar ao nosso Rio lindo de Janeiro, finalmente musas são ícones na vida dos homens e aos poetas cabe cantá-las em prosas e versos, será que a menina volta à Salgueiro, mas e Copacabana e a princezinha Leblon, um passeio na Marina, um Yate, a orla, Cristo Rdentor, Ilha de Paquetá, hó meu Rio qtas opções às nossas musas? Não sei, anjos me dirão. Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Data e dedicatória. Na quarta feira de Quintana...

Teus poemas, não os dates nunca... Um poema
Não pertence ao Tempo... Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora estrema
Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento
Lábio o cálice inextinguível...
Um poema é de sempre, Poeta:
O que tu fazes hoje é o mesmo poema
Que fizeste em menino,
É o mesmo que,
Depois que tu te fores,
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo...
A esse alguém,
Que talvez ainda nem tenha nascido,
Dedica, pois, os teus poemas.
Não os dates, porém:
As almas não entendem disso...
Mário Quintana

Por: Wcastanheira Nesta quarta feira de Quintana uma prova do mundo mágico da poesia e do delírio de cada poeta, graças ao poema somos este incríveis personagens quase não identificados, somos apenas malucos para aqueles q se dizem, NORMAIS. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A pianista, meu primeiro amor...




Naquele dia a gare estava lotada, esperei ancioso por ela para nossa sonhada viagem de trem, quando ao longe a vi aproximar-se trajando um belo vestido branco, ela usualmente trajava assim, um chapéu vermelho com delicado laço de fita, o sorriso brejeiro demonstrava a docilidade de uma moça apaixonada, cabelos loiros encaracolados davam ao rosto de menina uma expressão juvenil, o paraíso parecia estar chegando, seu abraço deixava-me provar o aroma delicado do seu perfume de rosas, sentamos num banco ao canto, não sei porque namorar num canto parece ser muito melhor, passado um tempo, ao longe o trem aproximava-se, já era possível ouvir seu estridente apito avisando da chegada, ela tremeu de emoção ajustada ao meu abraço, nosso passeio pela serra, nosso sonho de um dia andar só nos dois de trem estava começando, Mariana vivia seus planos de moça do interior, na distante década de 1980, estudar magistério, viajar para conhecer a serra Paranaense e com sorte encontrar um bom partido, eu seria um bom partido?
Acomodamo-nos no primeiro vagão, da primeira classe, o trem apita deixando para trás o romantismo e a sonoridade da despedida, pessoas acotovelam-se e gesticulam seu último adeus, lencinhos, prantos e tiaus são presença garantida em cada partida do trem de Paranaguá, antes de começar o passeio litorino, começamos lentamente a perceber o verde das matas, a beleza da serra, quando decidimos ir até o vagão do bar, ao fundo vi a imagem de uma bela pianista, clara, pele alvíssima, dedos longuineos, cabelos ruivos e face delicadamente rosada, tocava alguma coisa de Paul Muriat e repetia New York, New York, Mariana insistiu para que sentássemos ao lado da pianista.
Ao terminar a música viajei no tempo e no espaço, voltei à minha infância, ao tempo da primeira namorada dos fortuitos beijos ao namoro no portão, a pianista como que a adivinhar do que eu gostava tocou Banho de Lua da Celi Campello em seguida não resistiu e tocou fundo no meu coração, dedilhou B J Thomas com Rock and Roll Lullaby, delirei, voltei o olhar à pianista que delicadamente olhava-me também, tremi, reconheci minha primeira paixão, meu grande e inesquecível amor estava ali, podia sentir seu aroma, podia perceber o pulsar acelerado do seu coração, de algum modo por minha causa ela mudara o repertório, voltamos aos tempos dos bailes da brilhantina, Mariana começou a perceber minha inevitável mudança de comportamento e desequilíbrio, queria saber o que aconteceu, não resisti, confessei, ali estava a dona do meu coração, a viagem tomara outro destino, outro rumo, Mariana queria sair dali e voltar ao outro vagão, eu, insistia em ficar, queria ouvir a magia de cada música, queria tontear minha cabeça a pensar no que fazer após o êxtase que experimentei, ela saiu, foi embora, insistiu em descer na primeira estação, o passeio acabou antes do fim, as vezes precisamos tentar enganar nosso coração, por outras precisamos decidir no momento o que fazer, sentei ao lado da pianista, no intervalo senti o calor da sua mão macia e o perfume do seu colo quente, _quer ouvir uma música especial? Ronronou com sua voz melodiosa.
_Escolhe...
Olhou profundamente meus olhos, deixou sua mão delicada de pianista acomodar-se no meu colo e divinamente começou, It’s now or never do Elvis, delirei, era a nossa música, no final ela enroscou seu corpo ao meu, ocupamos quase que apenas um banco e recordamos com beijos nosso amor adormecido, o trem apitou de forma delicada, suave, estava chegando em Curitiba, segurei sua cintura e ali no trem vazio reencontramos cada um a felicidade que procurava...

Por Wcastanheira Decidi dar continuidade ao meu 1º conto premiado como escritor, Um homem e um trem, está nas minhas primeiras postagens, hoje com nova roupagem, mas seguindo uma linha tipo, o conto não pode parar, o que acontecerá com os dois, nem imagino? Anjos virão e dirão, pra vcs, bjos, bjos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A despedida dos amantes...Naquela tarde os dois...





Naquela tarde os dois passearam pelos bosques da cidade, foram vistar um belo parque onde namoraram diante da beleza das árvores e do encanto da vista de um ponto superior, ela deitou-se explendida, apoiando a cabeça sobre a bolsa, linda num dos degraus da escadaria, colocou o chapéu sobre o rosto, ficou com as belas pernas entre abertas, ele acomodou-se por ali, encaixou seu corpo àquele convite ao praser, ela abraçou-o, envolveu seu amor num abraço apertado e carinhoso, as mãos paseavam inquietas à procura de atender aos apelos da mente, ele lentamente abriu dois botões do macaquinho ou jardineira que ela usava, ela em silêncio parece apenas observar e tenta interpretar o desejo frenético de seu amado, aos poucos estão deixando que os corpos comandem e saciem a mente, aos poucos não importa mais sê observados ou não, o amor não tem destas coisas, dizem até que é cego, a mão dela parece querer e não saber como segurar a mão dele, o corpo dela parece precisar, mas não saber ou querer fugir de tanto praser e assim volupiamente avançam sinais, descobrem maravilhas, os seios dela parecem saltar às mãos dele, a boca parece ser feita para sugá-los tal duas doces laranjas e assim se deixam invadir, consumir, mais e mais...
Daqui a pouco é hora de deixá-la, mas como dominar a vontade de ficar? Como aprender a não sentir saudades?
Ela viaja, ele fica, é maior a dor de quem vai ou a dor de quem apenas abana ao ver seu amor deixar o porto?
O corpo esguio, o cabelo ao vento, seus bonitos óculos de sol, não lhe saem da cabeça, assim avança a noite e assim parece ser cada minuto uma infindável espera, a madrugada jé se faz criança, porém parece que recém anoiteceu, o sol insiste em iluminar seu quarto, porém parece-lhe que ainda está com ela nas escadarias e assim vive noites e dias...
Uma semana de saudades, para os amantes parece um tempo imensurável, uma semana em contacto virtual, para os amantes parece ser, menos mal...


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando, delirando com as despedidas de finais de semana, com amantes que partem e aqueles que ficam, tentando medir a dor da saudade que os poetas transformam em poesia, em canto, em encanto. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma noite, na bela ilha de Itamaracá, com Silsil, a musa de Salguiro.





Naquele dia, parece que a natureza preparou-se para receber a menina Silsil, o luar descia plácido sobre a ilha, as pessoas descansavam em redes e em bares noturnos ao sabor da brisa marinha, do luar e de boa música, constelações estrelares esculpiam com pontos iluminados o lindo céu de Itamaracá, Silsil, estava linda, um pingente descia e acomodava-se em belo lugar no seu peito juvenil, usava um belo chapéu que dava a ela um ar de menina sedutora e sapeca, o chapéu e seus belos óculos dão a ela um aspecto de mulher atrevida, convidativa a estar junto, gosto de vê-la assim, meus olhos descansam na harmonia do belo conjunto.
_Tiio que beleza esta ilha, nem imaginava que era tão linda assim, visse...
_Mandei prepará-la especialmente pra você, minha musa, a noite enluarada e o céu estrelado, eu te darei o céu meu bem e o meu amor também...
_Ah tá...
Enquanto nos sentávamos a uma rede predisposta num barzinho à beira mar.
_ Vem senta aqui, bem pertinho, encostadinha.
Silsil, não hesitou em dividir a rede comigo, enquanto tomávamos uma saudável água de coco, numa mesa ao lado o garçom preparava um jantar dedicado à rainha da ilha...
_Vamos jantar?
-Ah tà, mas onde?
_Vem comigo e te mostrarei o céu, fica tranqüila, respira, encosta teu corpo aqui pra te aquecer...
_ Ah tá, com você não sinto frio, visse?
Andamos um pouco quando repentinamente sob um belo luar, uma brisa marinha que balançava delicadamente aos cabelos de Silsil , despontava um céu pontilhado de brilhantes estrelas, num ambiente de paz e exuberantemente lindo, a mesa estava preparada especialmente para receber a bela e radiante musa de Salgueiro.
Uma música agradável acompanhava-nos, o garçom trazia belos camarões gratinados enquanto bebíamos um bom vinho da serra gaúcha, uma lagosta no bafo com manteiga parecia atender ao refinado paladar da musa de Salgueiro..
Após o jantar nada impedia um belo passeio à beira mar, saborear das delicias de um luau com boa música e muita gente sentindo a natureza à banhar os pés, as pernas, deixamos que a natureza marinha viesse dar um sabor salgadinho a nós dois, a madrugada invadiu nossas vidas e sem perceber já estávamos quase no outro lado ilha, onde fizemos de um forte inativo, nosso adormecer em natureza esplêndida, encostei meu corpo já cansado num quase confortável canto, deixei Silsil recostar-se entre minhas pernas, acomodei seu cabelo macio, enquanto beijava seu pescoço moreno, percebia o arrepio percorrer a pela morena da moça, nisso ela contorcia-se enquanto senti seu corpo colar no meu, ficamos ali, namorando a beleza de um céu estrelado e a maravilha da lua, testemunha ocular daquele momento, a noite envelheceu, a madrugada se fez criança e nós adormecemos a espera que o sol de um novo dia viesse testemunhar nosso encontro na ilha de Itamaracá...

Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, uma noite na beleza da ilha de Itamaracá, com Silsil a musa de Salgueiro, finalmente sonhar, delirar e viajar, são pertences à poesia e direitos dos poetas e poetizas. Pra vcs bjos e bjos

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amante á moda antiga...Rei Roberto Carlos.





Eu sou aquele amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores

Aquele que no peito ainda abriga, recordações de seus grandes amores

Eu sou aquele amante apaixonado, que curte a fantasia dos romances
E fica olhando o céu de madrugada sonhando abraçando a namorada
Eu sou do tipo de certas coisas, que já não são comuns nos nossos dias

As cartas de amor, o beijo na mão muitas manchas de batom, daquele amasso no portão

Apesar de todo progresso, conceitos e padrões atuais
Sou do tipo que na verdade sofre por amor e ainda chora de saudades

Porque sou aquele amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores

Apesar do velho tênis e da calça desbotada

Ainda chamo de querida a namorada
Roberto Carlos


Por: Wcastanheira Num final de tarde onde achei q o melhor seria copiar ao Rei, o dia foi de muita tensão, decisões dificeis, reuniões complicadas, cortar, reduzir gastos, onde se vê em alguns setores um festival de distribuição de agrados, enfim, espantei aos anjos, ficaram assustados os querubins, porém creio na volta deles com minha inspiração, minha poesia há de voltar, além disto o poeta está com uma saudade presa, enrustida. Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pérolas de Quintana nesta quarta feira, pra nós...

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana

DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana


Por: Wcastanheira Nas quartas feiras, meu compromisso em oferecer às visitas, poemas, contos ou pérolas do poeta anjo. Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Não me procures, entre teus amores....





(Uma foto de saudades...)
Não me procure entre teus amores, nem tão pouco me imagines entre os desamores, não tive tempo de sê-lo, nem de te fazer feliz ou quem sabe te fazer infeliz, foi o destino nada aconteceu, conforme eu quis.
O tempo foi apenas o tempo de te gostar, um tempo de quase,mas apenas quase, te amar.
Teu sorriso leve, solto de menina as veses calma em outras aflita, sempre dizendo, _ah para, não me agita, nosso tempo foi o tempo de gostar, precisávamos um pouco mais, apenas um pouco para amar, guardarei comigo a certeza de ser teu amigo, deixarei o tempo apenas passar quem sabe o tempo me permite te reencontrar e te olhar, te admirar, ver teu jeitinho de menina neste corpo de mulher e perceber tua aflição ao ver o que o homem de ti quer, que importa o tempo se dele nunca fugisse, se mesmo de longe lembrarei você dizer, _visse.


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando. delirando na menina companheira destes finais de tarde que partiu, mas prometeu voltar, visse. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Um passeio com Silsil a moça de Salgueiro...





Com a companhia da beleza e da jovialidade da linda Silsil, decidi permanecer um pouco mais em Recife, finalmente a rotina pode esperar, o trabalho pode descansar, quando há um chamado maior e a este dou o nome da bela gazelinha pernambucana, após nosso jantar na orla da bela praia da Boa Viagem, esticamos abraçados, enlaçados a um lindo passeio pelo calçadão à beira das areias, admirando aos coqueiros e de vez em quando bebericando uma água de coco agradável num canudinho a dois, Silsil estava linda, exuberantemente convidativa ao desejo masculina, naquela noite. _Quem sabe subimos um pouquinho e admiramos lá da minha sacada a beleza da praia, dos coqueirais, do mundo, da magia...
_Ah, tiiio, não sei, acho que hoje quero ir pra casa, a gente sai amanhã e vamos pra Olinda que tal, lá é muito legal, visse?
_Uaauuu que peninha, a noite envelheceu já é madrugada, está acordando novinha, ainda uma criança, porém se você quer deixar escapar por entre os dedos nossa ainda jovem madrugada, deixo você em casa para que possa perder de ver comigo a magia de um lindo amanhecer neste paraíso oferecido aos nossos olhos...
Aquela madrugada foi inquietante, a bela paisagem da minha sacada parecia sem cor, sem vida, porém ao poeta que tanto sonha e delira, era apenas uma expectativa transferida de dia, Silsil tinha o direito de usar o não, é prerrogativa das mulheres, pois então, mais ainda das musas, elas lidam com a imortalidade da alma e pensam ser donas também da imortalidade do corpo, ledo engano, só a poesia e o encanto da alma não morrem.
Desci, fui até o endereço citado, uma espera de minutos porém parecia-me uma eternidade, pernas inseguras, mãos angustiadas, suadas, respiração ofegante, ar escasso, essas coisas de primeiros encontros que nem mesmo aos poetas permitem o auto controle, repentinamente ela surge ao portão, um vestido lindo, inteiro, pouco acima dos joelhos, de alcinhas, deixando seu ombro moreno e bem desenhado à mostra, um vestido branco, com delineada cintura e um conjunto de encantar ao mais exigente amante, tremi, mas andei, segurei-a pela pontinha dos dedos, deixei escorregar minha outra mão à cintura dela, puxei suavemente, sem encontrar nada mais que um belo sorriso, encostei meu rosto ao dela, nossas bocas encontraram-se sem qualquer programação, nossos corpos colaram com espaço anairóbico, sequer um facho de luz cabia entre eles, Silsil atirou-se no deleite de um carinho prolongado, de beijos repetidos, enquanto nossas mãos não sabiam ao que procurar, assim apenas percorriam frenéticas ao corpo um do outro...
_Pra onde deseja ir a dama de Salgueiro?
_Pra onde irá levar-me o cavalheiro do Sul?
-A um mundo de sonhos, a um paraíso de amores ou quem sabe pra lá do horizonte, pois lá deve haver um lugar bonito e tranqüilo, pra gente se amar...
_Você é um eterno romântico, não me dá o direito de pensar, de optar...
Assim nos dirigimos para a bela e encantadora Olinda, gosto muito da magia desta cidade, sou um gaúcho com Olinda no coração, suas praias, suas areias e ladeiras, realmente dizem muito à alma de quem admira a beleza da natureza, até a Princesa, um dia disse. _ Ó LINDA!! E ficou Olinda.
A tarde descia suave, com um sol ainda forte sobre a beleza da praia Nossa senhora do Ó, decidimos provar da descontração dos seus bares e namorar nas palhoças, Silsil não gosta muito de tomar sol, diz que a natureza já deu a ela o tom exato para alimentar seu orgulho de morena pernambucana...
Acomodando, encaixando a linda morena em meu abraço, fomos esperar a noite no Rio Doce e Casa Caiada um delírio de areia branquinha, delicadamente, devagarzinho, Silsil foi descendo seu vestido branco, suas curvas delineadas, seus ombros tomaram outros contornos ao emendar com as costas maravilhosas, estava toda de branquinho, um delírio aos olhos do tio e ali, tendo a praia como concordante testemunha ocular nos envolvemos em deliciosos e demorados carinhos, deixamos fluir a preliminar dos desejos, a menina relaxou, deixou-se cair no mais cãndido desejo de ser amada, de receber o carinho quente envolvente do tio, enlaçou-se, encurvou-se, encaixou-se como uma mulher que abandona seus preceitos, que deixa cair o véu da resistência, não sei se alguém já amou assim, porém pareceu-me o mais profundo e encantador ato de amor entre duas pessoas, o amor é assim, é sem graça para os outros, experimente ler uma carta de amor de outra pessoa,parece sem sal, sem açúcar, agora leia uma palavra sua ou pra você, o mundo pára, a magia envolve e tudo toma cor e estado de graça, a tarde se fez envelhecida, a beleza de um por do sol em Casa Caiada é algo quase que indescritível, ficamos ali, abraçados, meio sentados, meio deitados acariciando aquela natureza e ao nosso momento...
_Tio, pra onde vamos?
_Sei lá, não conheço muito por aqui, porém se a moça desejar uma aventura especial, saborear um jantar dos deuses, admirar um anoitecer encantador, quem sabe curtir um lual dos mais belos, podemos ir até a ilha de Itamaracá, vamos?
-Uaauauu, que beleza, acho que vai ser muito legal, visse, você merece um xero, tio...
A noite na ilha de Itamaracá, é dos sonhos, da fantasia e a fantasia é a magia dos amantes, eles preparam-se para momentos inesquecíveis, quem sabe um jantar de frutos do mar ao luar, apenas um dos encantos da mágica Ilha de Itamaracá.


Por: Wcastanheira Um delírio dedicado a menina Silsil, à beleza da mulher pernambucana, ao encanto das praias de Olinda e de carona um xero pra Salgueiro. Pra vcs bjos ebjos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Silsil, a menina mignon, de Salgueiro...










Naquele dia decidi ainda ficar um pouco mais em Recife, a moça que conhecera um dia antes, morena mignon, vestido curtinho,pernas curtas porém muito bem torneadas de um olhar profundamente instigante, uma franja quase inesquecível, não saía da minha cabeça, estava absorto pela beleza juvenil da moça de Recife, passeava inquieto pelas areias da praia da Boa Viagem, quando repentinamente usando um minusculo shortinho jeans, uma blusinha marron tomara que caia, surge ela a moça de Recife, como que por encanto, como num passe de mágica, porém pensando bem, nada de sobrenatural, pois naquele pedaço de chão desfilam as maiores beldades da praia da Boa Viagem, não resisti, mesmo temendo um sonoro não, cheguei próximo à moça, _Oi beleza do tio, que faz tamanha simpatia desfilar por aqui?
_ Oi tiiio que beleza te encontrar sobrenadando por estas areias brancas...
Nos abraçamos como velhos e bons amigos, beijei seu rostinho moreno num beijo beeeem encostadinho naquela boquinha sedutora e convidativa, em algum momento senti o gostinho da sua saliva juvenil, ficamos ali, pendurados um ao outro por um bom tempo, suas coxas quentinhas e morenas encostavam às minhas, sua blusa parecia que deixaria a qualquer momento seus delicados seios saltarem para que ficássemos pele com pele...
_Garotinha do tio, nem sei como te chamar, desde nosso último encontro não nos apresentamos direito.
_Uauau, tiiiio, meu nome é dificil de aprender, mas pode chamar-me de Silsil
_Silsil?
_È, sou assim pequenina, meio tipo Frajola então minha turma achou que Silsil ficaria bem e eu gostei, ficou assim, Silsil...
Pensei com meus botões (quase todos desabotoados neste momento) taí um nome que cai bem, olhando para a beleza daquele cabelo com uma franja meio em desalinho, para a quelas coxas curtinhas, pequenas, porém instigantes ao instinto masculino, parei meu ponto de observação naqueles peitinhos do tamanho exato para provocar o delírio de um homem, vendo-me assim, babando, tontinho, Silsil faz um convite ousado porém nada surpreendente para a jovialidade interesseira da bela moça pernanbucana.
_Quem sabe a gente sai daqui, vai até um restaurante, come alguma coisa e depois estica a noite por onde o tio achar melhor? Uauauau viajei, delirei, sair na noite de Boa Viagem com a menina Silsil, passa de um sonho, é um passeio de causar inveja aos moços da praia, eu, um tio agraciado com a beleza morena e mignon de Silsil...
Subimos a areia branquinha da praia, ela andava quase pendurada ao meu ombro, eu sequer percebia o peso pena daquela presa dócil e saltitante.
Chegamos a um restaurante sombrio da orla, Silsil sentou bem encostadinha, minha mão delicadamente procurava suas coxas quentinhas, enquanto Silsil descontraía-se em sentir discretamente o pulsar da minha paixão, deixou cair sua mãozinha a apertar meu instinto masculino agitado, febril, louco por aquela mignonzinha de Salgueiro...
Aos poucos meus olhos iam invadindo o interior daquela blusa tomara que caia, que insistia em não cair, porém parecia cada vez menos ter o poder de suportar a ancia que seus seios tinham em saltar para participar da festa de nós dois.
Silsil jantou, eu...quase jantei, dei a ela pequenos pedaços e ganhei alguns pedacinhos de carinhos ao entremeios de alguma comida, encostou a cabecinha ao meu ombro e ronronou delicadamente ao meu ouvido, tal gatinha manhosa, _Tiiio e agora pra onde vamos? tô tão cansadiiinha....

Por: Wcastanheira Dedicada a Silsil, um menina mignon de Recife que adora passear em Salgueiro, meu carinho e admiração pela inteligência e pela sua bela filosofia de vida, permite-me viajar, delirar, sonhar...Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O tempo...Na reabertura do ano, na quarta feira de Quintana, um mimo



























A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana


Por: Wcastanheira Quartas feiras de Quintana, uauau como é bom voltar, ter estado com pessoas diferentes e saber q de um modo ou outro, adicionei pessoas ao meu relacionamento, sentir saudades, estar de volta ao aconchego, isto é muito bom, ter um ninho para aquecer sonhos e poder sonhar ilusões, poder por aqui, encontrar pessoas para viajar, delirar, sonhar, já q sonhar é pciso, sem apreocupação do status, do ser ou não ser, o importante é...Viver e viver vale a pena. Pra vcs bjos e bjos.