O dia passava calmo, diria que num marasmo, as pessoas passeavam pelas ruas, sob um sol escaldante, Porto Alegre estava com temperatura de Cuiabá, quente, muito quente, naquele dia Fernandinha, usava uma saia branca ajustada ao corpo, mais ou menos um palmo acima dos seus joelhos bem concebidos, a marca da calcinha denunciava uma bela moldura corporal, sua blusa amarelinha, com botões delicados, brancos, os dois primeiros maldosamente desabotoados, não sei se para ficar à vontade ou por instinto da maldade feminina, ela quase sempre veste assim, um colar dourado, combinando com aqueles brincos que ganhara dele na viagem de férias, cabelos delicadamente presos, para refrescar um pouco seu lindo colo, usava sandálias amarradas quase até o joelho algo que a deixava ainda mais excitante aos olhos masculinos e indignadas as mulheres.
Fernandinha, ainda tem planos de deixar este escritório para tentar uma vida melhor, mais confortável, não pelos olhares canibais dos colegas de serviço, pela grana mesmo e porque não dizer também uma questão de status, andava inquieta, nervosa por aproximar-se o dia da prova, ao entrar na sala dele, ainda não esqueceram, nem fizeram esforço pra isso, aquelas férias Guarujá e Santos, ao abrir a porta sua presença encheu a sala de luz, os olhos dele brilharam, a cabeça viajou diante de tamanha beleza, ela estava simplesmente demais: _Bom dia, como vai?
_Ótimo, muito melhor agora, diante da luz que ilumina esta sala...
Ela encostou seu corpo delicadamente nele, estavam apenas os dois naquela sala, um momento raro, espetacularmente singular, ele olhou de baixo pra cima, levantou e beijou-a, num beijo furtivo, rápido, mas...indescritível, sua mão apalpou aquelas pernas longas, parando levemente nas partes mais quentes que encontrava, a sala vazia poderia ser por minutos mas também por segundos, era preciso saber usar o tempo e usar na mais profunda expressão, era sentir um pouquinho um do outro, eles sabem disso, voltou a sentar, enquanto conversam, ela simula arrumar uns papéis sobre a mesa, o tempo parece voar de tão rápido...
_Podemos sair um pouquinho, logo mais?
_Peninha, hoje não, meu marido vem me buscar e tenho que estudar,né?
_Vou morrer de saudades, será que teremos que esperar por outras férias?
Ela ficou bem coladinha nele, por instinto sentaria ao seu colo, mas ali, justamente ali, é impossível, apenas exercita seu poder imensurável de sedução, deixando-o tonto, sem saber nem poder reagir...
_Sua saia está linda, muito excitante...
_Ai, só a saia e o conteúdo?
_O conteúdo, não sei, tu não quer deixar-me ver, como posso avaliar o que não consigo saborear...
-Ah, tu não tem calma, prometo depois do concurso, te fazer uma surpresa... ele aproveita, puxa a cabeça da loira que estava bem pertinho e a beija com uma vontade, um desejo beirando o incontrolável...
_Para seu maluco, se chega alguém. Reclamando com vontade de ficar, olhou-o com delicadeza, enquanto isso a porta abriu lentamente, Fernandinha ficou com as faces coradas, vermelhinhas, denunciando o comportamento arriscado daquele momento
_Então tá, falou ela, o Sr assina o documento logo à tarde e envio pra eles amanhã...
_Muito bem Dona Fernanda faça conforme combinamos, nada além disso, qualquer coisa procure-me, vou ficar esperando pela surpresa que eles disseram que irão me fazer no final do mês não me deixe esquecer disto.
_Certo, estou ansiosa por isso também...
Assim passou aquele dia, como outros tantos, o marido veio buscar sua Fernandinha para o desespero daqueles que com ela sonham estar pelo menos um pouquinho mais, ele, encontra-se com amigos para uma cervejinha na esquina, como de rotina um pouco mais tarde chegará o pé de valsa, após ter deixado aquela tentação nas lides domésticas...
Por: Wcastanheira A rotina de Fernandinha em Porto Alegre, após as férias os dois precisam usar a criatividade para manter acesa a chama da paixão, bjos, bjos.
adoraria um conto falando sobre isso
ResponderExcluirbeijos
Essa Fernandinha não é facil..hehehehe
ResponderExcluirbjo