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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nesta Quarta feira, poemas do amor de Quintana.



















Amar:

Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro.
Mário Quintana

BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana

Por: wcastanheira Nesta Quarta, um Quintana de amores, destes amores q a gente quer, mas não é bom q o mundo saiba, a gente quer quase em silêncio, quase anonimo, um amor assim, eu te amo, tu me ams...tá bom assim. Pra vcs bjos e bjos.

domingo, 26 de setembro de 2010

O sábado, dia preferido de Livinha...





O sábado amanhecera um dia de muita luz, da janela do hotel oferecia-se a beleza inconfundível de Copacabana, abri lentamente a cortina para que o belo sol pudesse banhar candidamente o corpo escultural de Livinha, que após uma noite inesquecível, descansava plácida sobre a cama macia, corpo esguio, cabelos sedosos, bem tratados, apenas eu e a natureza a admirar a quase perfeição da criação, lentamente fui à sacada e de lá, não sabia se admirava a beldade do mar ou a delicadeza do ser humano.
No decorrer da manhã lentamente minha musa ia espreguiçando-se, esticando-se na cama, me aproximei delicadamente beijei sua perna, fui subindo meu carinho pelo caminho estonteante das coxas de Livinha, ela gemia, ronronava e virava-se de bruços, balançando as pernas bem delineadas pela natureza e auxílio de alguma boa academia, meu desejo desenfreado ordenava-me subir e subir percorrendo um caminho maravilhoso, até descansar minha cabeça apoiado onde melhor podia imaginar...
Ela apenas gemia e murmurava algo incompreensível, minha mão um pouco atrevida ia avançando à frente liberando caminhos, alisando seus seios, buscando sua boca, quando de algum modo ela acomodou meu polegar à sua boca e ficou ali, brincando, sugando...Fomos aos poucos lentamente nos encaixando um ao outro, buscando caminhos, descobrindo prazeres, em pouco ou muito tempo, não sei bem dividir espaços temporais nestas horas, rolávamos pela cama, descíamos à delícia do carpete macio, subíamos ao conforto de um maravilhoso sofá e...não sei como nos deixamos abandonar em prazer na maravilha da banheira de espumas.
Livinha descansava docemente em meu braço quando fiz o convite, _Vamos passear?
_Ah, ta tão bom aqui, uma delicia esta preguicinha, este sol, este teu corpo pra acarinhar-me, é um sonho seu carinho, sua delicadeza, mas passear também é muito bom...
Sol em zênite, nós chegando ao Marina da Glória, um Iate majestoso á nossa espera, adoro estes momentos de liberdade na costa carioca.
_Que loucura esta tua, um barco destes, só pra nós?
-Sim, só pra rainha do Rio, você é a dona dele, para onde rumamos?
_Sei lá, para um lugar bem legal, não conheço aqui...
_Ora, então vamos sair para os lados do Norte que me parecem mais aprazíveis.
_Os marinheiros soltaram os cabos, nosso Iate ia lentamente deixando as águas da Guanabara , o visual é inesquecível, _Para onde rumamos Dr? Perguntava o Comandante, _Vai levando em direção a Cabo Frio talvez a gente atraque por lá ou quem sabe Buzios...
Descemos ao deck inferior, Livinha toma um susto ao ver o arranjo especial de flores amarelas que encomendei especialmente para nosso momento, uma sala com sofás em tom bege claro, luzes contra o teto, um espelho enorme mostra a beleza escultural da moça, um pouco mais á proa a curiosidade dela, faz com que abra a porta, _Uauauu que lindura, nooossa, tu pensou em tuuudo, depara-se com a beleza da suíte máster do Iate, uma cama lindamente decorada com luzes de canto formando uma incrivelmente bela penumbra, rosas amarelas (adoro –as) sobrepostas a cada canto do ambiente e ao centro da cama, Livinha deixa seu escultural corpo abandonar-se sobre ela, usava um vestido com a simplicidade peculiar a ela, branco, liso, sobre os joelhos com alcinhas,delineando cada traço do corpo, sentei à beira da cama apoiei a cabeça sobre a mão enquanto a outra alisava o corpo da moça, _Ahh, assim tu vai tirar meu vestido, deixa ele um pouquinho quero ir ao convés, enquanto resistia, assim meio sem vontade, segurei sua cabeça deitando-a ao meu colo, Livinha sentiu toda minha vontade em tê-la todinha naquele momento, foi acomodando sua cabeça, deitando de ladinho e sentindo com a mãozinha delicadamente meu pulsar de desejo, tomou conta de mim, avançou, entendeu todos os sinais, fizemos minutos de silêncio, de apenas gemidos de prazer na volúpia de um ao outro, inteirinho ter, nos invertimos e invertidos, nos sugamos, nos amamos...
Ao subir ao deck principal, um som de rock animava o ambiente, Livinha gosta de dançar solta, nos embalamos um pouco quando o cozinheiro surge com uma bandeja de lindos camarões, lagosta e um aromático sushi, a moça suspirou profundamente, _Não, tu pensou em tudo...
_Minha musa, como tratar diferente a mulher que imaginei, sonhei, delirei, planejei para este momento, você é meu sonho, então deixe-me viver este doce delírio de paixão por você...
Recostados ao costado do barco, entreabri as pernas e Livinha acomodou-se ali, entre um bocado de sushi e uma prova de lagosta bebíamos um macio vinho rose de safra jovem, acariciava seus cabelos, sentindo o aroma juvenil daquela moça que sonhei em amar na saída de Porta Alegre até a chegada ao Rio, Buzios já aparecia no horizonte, o cair da tarde é lindo, o sol se põe vermelho lá no infinito horizonte das montanhas cariocas, a água cristalina nos permite ver golfinhos brincando na proa, gaivotas executam um maravilhoso balé de boas vindas, estamos ali, quietos, calminhos, com a inocência de um casal que amou, provou do que quis e desejou...
O Iate segue seu navegar manso e macio, a noite se avizinha, o entardecer encanta aos olhos de Livinha e ela encanta ao olhar de seu amante...


Por: Wcastanheira Da série, o conto não pode parar, um presente à Livinha e seu tio apaixonado por ela e pelo Rio, duas inquestionáveis beldades da criação, agora é esperar pela noite e quem sabe o retorno à vida. Pra vcs bjos e bjos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aninha, a musa do telefone...



Aninha é simplesmente uma mulher diferente, uma amiga secreta, mantemos, quase intermináveis conversas por telefone, aguardo sempre ancioso Aninha ligar, fico imaginando o brilho dos seus olhos quando tento seduzi-la de algum modo, sua vós é provocante, macia, delicada, fala que adora meu sorriso, mas não sei porque nosso encontro é sempre evitado, deixado para um próximo dia, parece que quer, mas tem medo, parece que deseja, mas adia, parece que sonha, mas não acredita.
Quando ligo ficamos muito tempo brincando de amigos, quando sabemos que somos quase amantes, dizemos que apenas nos admiramos, quando sabemos que desejamos ardentemente um possuir ao outro, somos dois piscianos, temos no sangue o mesmo calor, na alma a mesma poesia e no sexo a mesma volúpia do querer, do desejar um ao outro, Aninha deixa escapar seu desejo quando chama-me de amigo, deixa-me perceber seu tesão quando fala que tem medo, que não sente-se à vontade para sairmos os dois e assim vamos nos aquecendo por telefone, vamos nos provocando na promessa de uma quase inseparável amizade, cada dia fico esperando um novo encontro quase virtual, seguro meu desejo de ter seu corpo, alisar seu cabelo, morder seus lábios e tê-la em meus braços para provar do calor do se abraço, Aninha foge, reluta, pensa, não sabe direito o que quer, acho que apenas deseja ser...mulher.
Quero provar do seu perfume, do aroma do seu sexo, quero estar perto, ser seu, venha mulher provar deste homem que já é...teu.


Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, um poema pra Aninha, uma musa, uma quase lenda, não sabe o poeta se canta amor ou amizade,mas na poesia permite-se dizer que ama, coisas destes vates q viajam nos doces delírios de seus finais de tardes. pra vcs bjops e bjos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Como dizer q t esqueci?























Como dizer que te esqueci, se o que mais faço na vida, é lembrar-me, de ti?
Minha noite anda vazia, cobra por ti, todo o meu dia, mas o que faço, se negas o olhar, como ganhar...teu bom dia?
Asssim vivo enganando meu viver, dia noite penso em ti, fico triste quando penso que por algum segundo...te esqueci.
Como é bom, sofrer assim, lembrando sempre de ti e esquecendo...de mim.
Assim te imploro, fica comigo de qualquer jeito, preciso de ti, não exijo, amor perfeito, apenas um amor...de qualquer jeito, um amor para sentir, no peito.

Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando na doce dor de não querer ou sequer tentar...esquecer alguém. Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Encantação da primavera. Nas Quartas de Quintana..



















Brotam brotinhos na tarde feita
Só de suspiros:
O amor é um vírus...
Apenas o general de bronze continua de bronze!
O vento desrespeita todos os sinais do tráfego.
Velhinhos de gravata borboleta
Sobem e descem como autogiros.
O guarda de trânsito virou catavento.
As mulheres são de todas as cores como esses
manequins expostos nas vitrinas,
E onde é que estão, me conta, as tuas esperanças
mortas?!
Lá vão elas – tão lindas – vestidas de verde
Como Ofélias levadas pelos rios em fora
Enquanto eu nem me atrevo a olhar para o alto:
repara se não é
O Espírito Santo que vem descendo em lento vôo
E até ele, até Ele, deve estar assim, – todo irisado
Como os olhos das crianças, como as maravilhosas
bolinhas-de-gude!

Mario Quintana

Por: Wcastanheira Nas quartas feiras de Quintana, uma dedicatória à beleza da estação q chega, vejam o qto o poeta canta o vento de Porto Alegre, ele é tradicional por aqui nesta estação, um vento insistente q canta e balança nossa primavera. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje. Delicadezas da Clarice, adoro-a...



Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector

.. uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.
Clarice Lispector

Por; wcastanheira Hoje foi um dia de mtas reuniões, problemas, decisões dificeis, empresa cobrando profundas mudanças em estratégias visando um futuro próximo, assim como 2020, confesso q ainda não retornei ao meu habitat natural, então..decidi postar a vcs Clarice uma musa q guardo aqui dentro do meu coração. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Um encontro inesperado, mas...maravilhoso.


























Naquele dia dirigi-me ao aeroporto sem maiores planos, uma viagem de serviço como tantas outras, como quase sempre, saguão lotado, fila para o chek in, hoje já inclusa no ritual que precede cada embarque, na sala de espera ao meu lado uma bonita moça usando um belo vestido num delicado tom róseo, sabe o rosa bebê? Assim quase igual, cobria-lhe delicadamente aos joelhos, observei que uma generosa fenda lateral permitia admirar um belo par de pernas, usava de contraponto uma bonita blusa branca com dois botões desabotoados permitindo-a quase expor seus generosos seios, estava ela a ler uma destas revistas sobre moda feminina, podia eu observar pela capa, a moça, não sei por que sempre julgamos ser uma moça, anunciou nosso embarque...
Fiquei um pouco para trás a fim de observar os movimentos de singular beldade, nossa que movimentos, seu corpo parecia desfilar em magistral passarela, cheguei bem próximo ao ponto de perceber o aroma delicado do seu suave perfume, ao acessar o avião, encostei suavemente meu corpo ao dela, pedi desculpas e percebi seu sorriso maroto com um olhar de, o que foi tio? Saudei a aeromoça e fui buscar minha poltrona...
55 A, sorri comigo mesmo, destino irônico e abençoado, ela estava ali, acomodando-se na, 55 B...
-A que bom que é você, lembro que na espera já estávamos próximos, disse ela, é, murmurei meio envergonhado, ela deve ter lembrado aquela encostada, pensei eu, em seguida a moça que parecia decidida a quebrar formalidades, continuou: _Seria abuso meu pedir pra sentar à janela?
Usei e abusei da bondade de um tio de última hora, claro que não, você é a rainha deste voo, portanto sinta-se à vontade, este lugar foi especialmente reservado às damas... Enquanto acomodava a bagagem fiquei ali, matutando sobre este belo, imaginado, mas inesperado ato de bondade do destino para comigo.
Aos poucos as pessoas foram acomodando-se, Rio de Janeiro estava á apenas duas horas de nós, minha cabeça que a pouco tempo estava no mundo dos negócios com planejamentos e estratégias de vendas, naquele momento parou, deu one time, fez pit stop nas negociações da vida...
Tivemos uma decolagem sem qualquer anormalidade, suave... a moça fechou os olhos deixou as mãos cair ao colo e suspirava delicadamente, deixando transparecer um tímido nervosismo, ao planar o avião e entrar em vôo de cruzeiro, olhou pra mim e quase gemeu dizendo, _ai ainda bem, não acostumo com decolagens, sempre fico nervosa.
-Fica calma, respira fundo, olha na janela vê que paisagem maravilhosa, olha Porto Alegre que bonita e dá um tchauzinho pra ela, fiz isto encostando meu ombro ao dela, sentindo bem de pertinho o aroma gostoso do seu perfume juvenil, seu cabelo macio, um loiro delicado com algum aplique um pouco mais claro contrastava com beleza do rosto com perfil bem delineado...
_O que você vai fazer no Rio?
-Curioso né?
-Ah, curiosidade natural, uma moça tão bonita deixando nosso Rio Grande, sê preciso acompanho-a pra carioca nenhum tomar nossa gauchinha...
_Adivinha.
_Que chato, não trouxe meu cristal, mas acho que vai passear...
_Passear? Muito melhor, vou encontrar meu noivo que chega de Londres, hoje à noite, pra um seminário até sexta feira, peninha que são só quatro dias, mas fazer o quê?
-Ah por isso ta assim com este sorriso largo, esta carinha de feliz
_E você o que faz na cidade maravilhosa
_Além de acompanhar moças bonitas, negócios, reuniões chatas, jantares intermináveis...
_Nossa, pare de lamentar, qual o seu hotel?
_Copa sou um hóspede incondicional do Copacabana, a vista convida-me, ajuda a quebrar o stress...
-Não, não acredito é muita coincidência, também vou pra lá
_Que bom, verei os dois pombinhos passeando pelos corredores ou quem sabe a gente se encontra numa sala de artes, num jantar ou na academia.
Enquanto o serviço de bordo servia nosso lanche, ela recostou-se um pouco ao meu ombro e sussurrou, num num tom de gatinha manhosa, _não gosto destes lanches
_Do que você gosta mais?
_Sou apaixonada por comidas exóticas, parece que quanto mais estranha melhor, adoro frutos do mar e um bom vinho é claro...
_Covardia né, disse eu, quem não gosta de passar bem.
Quem sabe um jantar no Antiquarius, no final de semana, para brindarmos nossa amizade?
_Ah, tentação não vale, assim você me deixa com água na boca...
Percebi a fragilidade da moça ou quem sabe suas inquestionáveis preferências, desci minha mão distraidamente sobre a dela, sentindo uma mão macia, quente, gostosa de ser acariciada, falei quase ao ouvido, _ hoje recém é segunda feira gatinha, pra quando marcamos nosso jantar?
_Assim, já? Nossa você é apressado...nisso o comandante anuncia os preparativos para descida, ali era o momento ou quem sabe nunca, -apressado não, é tudo uma questão de combinar, pode ser na volta ou quem sabe aproveitamos a beleza desta cidade maravilhosa, se teu noivo retorna sexta feira, quem sabe?
_Vou pensar, te ligo durante a semana...
Ao chegar percebi a alegria dela, quase correndo de encontro ao noivo, algo com que um tio não pode concorrer e sim apenas esperar e esperar uma nova oportunidade, sonhar com a sexta feira e quem sabe esticar o sábado uma vez que é seu dia preferido na semana.
Escolher um bom restaurante, deliciar a moça com saborosos frutos do mar regados a um bom vinho, quem sabe um passeio por Copacabana, uma esticada ao Leblon sem esquecer-se da noite da Urca, Livinha adora o sábado, então...deixar a sexta feira correr para a beleza e o romantismo de um belo sábado na cidade maravilhosa, quem sabe um passeio no Marina Club,ilha de Paquetá uma delicia que certamente encantaria Livinha, sonhar é preciso, assim escreveu o poeta.


Por: Wcastanheira. Da série o conto não pode parar, havia apenas parado um pouco, quando uma amiga sugeriu-me, _quero um conto Castanha. Parei, pensei e...anjos chegaram e enviaram-me um conto, será que ela aceitará curtir a noite carioca? E o sábado, um belo dia para aproveitar a delicia da costa marinha do Rio, adoro este Rio maravilhoso e Livinha? Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Delícias de Quintana. Nas Quartas feiras é claro!!


Os psicanalistas, como o caso deles me preocupa.
Eles próprios sofrem de um dos mais terríveis complexos do mundo,
Que é o complexo dos complexos.
Ah, se a gente pudesse ter uma simples e amistosa conversa com eles,
Sem que descubram coisas por trás!
E se, por acaso,
Tombar um ovo choco no chão,
Por que hei de ser um maníaco homicida,
Um fabricante de anjinhos?!
Por que não vão eles inquirir sobre isso o próprio Acaso,
Que não sabe de nada...
Mario Quintana


Da mesma idade

Criança que brinca e o poeta que faz uns poemas
Estão ambos na mesma idade mágica!
[Mario Quintana


Por: Wcastanheira Nas Quartas feiras de Quintana, n'um certo encantado dia, n'uma mágica tarde, na encantada praça da Alfandega alguém chega ao poeta anjo e indaga, _ e os Psicanalistas, (sabia ele da relação nada amistosa entre ambos)...´saiu então esta definição, nada poética, mas do poeta, ora bolas, como era usual encerrar seus comentários entre amigos. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Teu amor dividido...




Da saudade que tenho, não sei te falar
Do amor que te sinto, não sei mensurar
Do quanto te desejo, sequer podes...imaginar
Teu corpo bonito alimenta, meu esperar
Teu sorriso mágico, encanta, meu encantar
Assim vivo ou sei lá se vivo...a esperar
Quem sabe um dia por piedade, amor ou caridade
Me ponhas a sorrir, apenas com teu sim.
-Sim, podes esperar...por mim.
Sorrirei, sem importar teu amor correspondido
sou um resto que aceita feliz
teu amor, assim...dividido.

Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando, navegando, viajando no nada de um esperar por um imenso amor. Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Como é bom te ver voltando...





















Como é bom te ver voltando, cabelo ao vento, este corpo esguio, este pisar macio, poder novamente provar a delicia que é estar contigo, o prazer escondido que é ser, apenas, teu amigo.
Imaginar este corpo que me deixa louco, estava deixando-me confuso, saudoso, tristonho sem saber como fazer meu dia passar sem ter você, ali, para ao menos, olhar, admirar, me encantar.
Foi muito bom ver você voltar, poder um pouco te tocar e minha esperança a cada dia, alimentar.
óh mulher dos sonhos meus, porque não deixas, ser eu também o homem dos sonhos teus?

Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pra minha linda. Pra vcs bjos e bjos.

sábado, 11 de setembro de 2010

A menina e a flor...


Não era uma flor qualquer!

A menina carregava a flor, olhava-a com contemplação.

Caminhava para casa e para lá, não poderia levá-la.

Sua família não entenderia, não aceitaria aquela flor!

A menina amava aquela flor.

Seus olhos enchiam-se de lágrimas ao perceber que sua casa estava próxima.

E com medo a menina quase entregou a flor ao vento...

Olhou a flor mais uma vez, e sem coragem de abandoná-la à beira do caminho,

Decidiu que lutaria por sua flor!

Neste momento a menina plantou sua flor dentro do peito.

Levantou o olhar e confiante caminhou em direção à sua casa.

Seus passos eram mais firmes,

Sua cabeça mais erguida!

Determinada, abriu a porta e entrou!

Todos perceberam a mudança na menina

Ninguém ousou perguntar,

O que fez aquela simples menina se transformar

Foi a flor que se chamava coragem!

E que mostrou à menina que ela poderia voar!
Custódia Wolney.


Por: Wcastanheira Recebi esta delicia de uma pessoa amiga, encontrei neste poema tanto carinho e afetividade, que decidi não jogar fora, então pensei em postar aqui, partlhar, deixá-lo ir de coração em coração, pedir licença com carinho e delicadamente...acomodar-se, hospedar-se onde encontrar receptividade. Q vc q me lê, abra seu coração, deixe sua alma exposta para q possa alojar-se a flor q carinhosamente t envio neste poema. Pra vcs bjos e bjos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você é linda. Rei Roberto Carlos


Você veio sorrindo não sei bem de onde
Um jeito tão puro de quem no futuro espera
O sorriso de alguém
Seu vestido sem curvas seu sonho guardando
Eu fico pensando no dia em que o sonho vier
Sua vida enfeitar
Não sei quem você é nem de onde você vem
Só sei que você é tão linda esperando neném
Esperando neném
Espero que tenha sido com muito amor
E seja quem for há de achar também você tão linda
Esperando neném
Seus desejos serão todos satisfeitos
Importante é que você saiba esperar
Sua voz ensaia a canção que um dia
Muitas vezes com ternura vai cantar
Você vive pensando que nome vai ter
O amor que do seu
Próprio amor vai nascer
E esse amor você nos braços vai ter
Não sei quem você é, nem de onde você vem
Só sei que você é tão linda esperando neném
Esperando neném
Espero que tenha sido com muito amor
E seja quem for há de achar também você tão linda
Esperando neném
Não sei quem você é, nem de onde você vem
Só sei que você é tão linda esperando neném
Esperando neném
Espero que tenha sido com muito amor
E seja quem for há de achar também você tão linda
Esperando neném
Tão linda
Esperando neném
Gordinha
Tão linda, tão linda
Esperando neném
Roberto Carlos

Por: Wcastanheira Minha homenagem à todas as futuras mamães em especial a linda Déia do Depois do Divã, uma fofura sua idéia de mamãe coruja, uauauu já abusei, vejam, ela já editou a foto do nenê que espera, um ato digno de louvar, a especialidade de sentimento de uma mãe, esta música minha esposa acho q enjoou dela, de tanto q eu cantarolava enquanto alisava aquela linda barriga, q hospedou meu Rafael, uma lindura, uma fofura de Geólogo, parecidiiinho comigo, uauauu ainda bem, duvida? Vai lá no orkut e dá uma olhada, no meu fofo,pra vcs, bjos e bjos

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu escrevi um poema triste. Nas quartas de Quintana.


Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mario Quintana -


Por: Wcastanheira Nesta quarta feira de Quintana, um poeminha, como dizia o poeta, _aos que não o entenderam, de nada adianta explicar, aos que entenderam, ora bolas, entenderam...Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meninos nos dias chuvosos do Rio Grande do Sul...


Naquele dia lá em casa estávamos muito agitados, tres irmãos em verdadeira festa de delírios infantis, jogávamos travesseiros um no outro, corríamos pela casa, fazíamos brincadeiras e não sei porque o último era sempre titulado de mulher do padre, (pobres padres, não sei de onde veio a idéia inicial deste tipo de brincadeira) papai pedia silêncio para escutar seu repórter Esso, o grande jornal falado ao qual tinha acesso, naquele tempo e a isso hoje conta-se 40 anos, parávamos um pouquinho diante do apelo de papai ou quem sabe de mais um ameaço de que os tres irima levar belas palmadas.
Naqueles dias chuvosos do inverno gaúcho, o que tínhamos a fazer na pequena casa, presos pela chuva ou dias de verdadeiras invernadas, era brincar de jogar algo um no outro ou jogar cartas em intermináveis partidas de somar pontos ou o tal de burro em pé que vovó ensinara-nos, entre horas e horas mamãe preparava não sei como, belas paneladas de pipocas, além é claro de amendoim o qual havíamos colhido dias antes.
Quando a coisa estava feia ela com sua calma ameaçava-nos com o velho do saco, _parem quietos meninos, vou entregar vocês para o velho do saco, ele vem vindo aí, vou entregar primeiro o Wanderlen, _não mamãe, eu não entrega o Beto...
Fiquem quietos senão entrego todos, o velho do saco já vai passar, já tô vendo ele pela janela...
Doce infancia cresci e confesso que ainda não consigo pensar como seria o biotipo do velho do saco, mas o que é certo é que metia medo.
Hoje penso que a infancia continua doce e natural, mas apieda-me ver pais que aceleram o processo deste tempo ludico, não deixando as crianças brincar e buscar sua próprias soluções...


Por: Wcastanheira Tentando de algum modo escrever sobre a inocência da infancia, atendendo a um convite maravilhoso vindo lá do bebe d+, da amiga Regina Guedes, perdoe-me Doutora minha veia poética é pervertida por natureza, confesso que tenho tentado, meus últimos post fugiram um pouco àquelas travessura naturais, estou tentando intercalar, quem sb com seu apoio nasce um poeta infantil, uauauuuu quanta pretenção, só aos puros de mente e coração cabe este direito, eu...navego nesta permitida ilusão. Pra vcs bjos e bjos

domingo, 5 de setembro de 2010

As meninas e a praça...


Hoje quase sem querer ou ao menos perceber, sai a pedalar pela cidade, o sol, a brisa leve, o estado de espírito dominical convidou-me a este passeio, a família ainda dorme, usufrui deste direito, um direito adiquirido por acordos feitos num passado distante...
Parei na praça, poucas árvores enfeitam-a, o inverno tem esta discreta beleza, é preciso saber usufruir dela, árvores, assim como algumas pessoas, descansam, madornam a esperar o sol, é natural este hibernar nos dias frios deste Rio Grande do Sul.
Enquanto sentado à beira de um lago, percebí a paz dos cisnes, a beleza do revoar de pequenas pombas e a confiança de alguns pássaros já urbanizados que vinham quase aos pés das pessoas que doavam-lhes comida, fiquei à pensar, meditar na calma deste bucólico momento, no quanto nos faz bem por veses, sair um pouco, sem pressa, sem relógio, sem ter que voltar, mas sabendo do quanto é bom voltar, nunca experimentei andar sem ter pra onde voltar, portanto faço apenas filosofia deste sentimento quando uso-o na minha poesia.
Fiquei ali, até que num momento chega um suposto pai, com duas menininhas de mais ou menos uns tres aninhos, corriam atrás dos pássaros e como sempre tentavam pegar ou acarinhar as pombinhas, excitavam-se com o apenas quase, davam gritinhos e pulos de alegria ao apenas quase tocar, repentinamente uma delas correu a um certo lugar e voltou com uma pequena flor, apertada, quase esmagada na mão, chegou pertinho, beijou demoradamente seu pai e disse em som que consegui ouvir, _toma, te amo papai...
Como também sou pai, já vivi momento semelhante, viajei, fui ao céu e alojei-me no coração e penetrei na alma daquele homem, deveria ele estar vivendo um dos momentos mais felizes de sua vida, aquele abraço, aquela mãozinha com a flor quase esmagada, o sorriso profundo e o gargalhar da outra que veio correndo e disse em alto e bom som, _não papai, eu é que te amo...
Fiquei ali, parado, olhando o lago, os cisnes e pausando meu olhar e meu coração, minha alma e meu tudo naquela pequena família, naquele gigantesco e poético momento, pensei, DEUS existe, precisamos apenas dar ELE a chance de nos fazer FELIZES.
Quando decidi voltar, o sol já estava em zênite, a praça já estava com mais visitas, o pai também já ia saindo com suas pérolas, eu...
Voltei agradecido a DEUS pelo momento de paz que ofertou-me...

Por: Wcastanheira Num domingo em q por delicadeza de DEUS, vivi este singular momento e como poeta, tentei pra vcs poetizar um pouco do q experimentei, deixo-lhes um recadinho, procure nas coisas simples o mistério da grande felicidade. Pra vcs bjos e bjos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Folhetim. Chico Buarque


Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim
Chico Buarque

Por: Wcastanheira Em alguns momentos da vida concluímos q este tipo de relacionamento tb é necessário, não cobra dedicação, não deixa marcas, não maltrata ao coração, apenas preenche algum espaço q sem perceber ficou esquecido em algum canto do nosso querer, é um querer apenas por querer, é carne por carne, não envolve a força da alma, se compensa? Não sei apenas preenche. Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Promessas matrimoniais Na quarta feira de Quintana...uma delícia pra vcs.

… Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
declaro-os maduros.
Mario Quintana


POr: Wcastanheira Nas quartas feiras de Quintana, uma pérola do poeta anjo, acho q após esta declaração o poeta decidiu...ficarei solteiro e...morreu solteiro para deleite de suas admiradoras. Pra vcs bjos e bjos.