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domingo, 29 de dezembro de 2013

SÓ SE FOR PARA SER FELIZ!! ÁLVARO SOCCI.

Se for pra fazer a guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.

Se for pra perder, que seja o medo.

Se for pra mentir, que seja a idade.

Se for pra matar que seja a saudade

Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo.

Se for pra morrer que seja de amor.

Se for pra tirar de alguem, que seja a sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.
Se for pra ferir que seja sem querer.
Se for pra viver, que seja, pra ficar pra sempre com você.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja cair na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo
Se for pra roubar, que seja um beijo.
Se for pra matar, que seja de desejo.

Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo.
Se for pra morrer que seja de amor.
Se for pra tirar de alguem, que seja a sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.
Se for pra ferir que seja sem querer.
Se for pra viver, que seja, pra ficar pra sempre com você 

 Alvaro Socci
 
POR: Wcastanheira    Um mimo para meditar nestes novos tempos, meu desejo  para cada um de nós...Pra vcs bjos e bjos

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Meu beijinho de Natal

Hoje ao levantar, ainda cedinho, decidi fazer um passeio pelas ruas da cidade e num certo momento um banco da orla convidava-me á sentar para descansar um pouco, logo à minha frente num arrebol de margaridas brancas e outras, uma menina loirinha, talvez de uns 5 ou 6 anos, passeava entre as flores e parecía-me que cheirava uma à uma ou pelo menos admirava bem, mas bem de pertinho, fiquei ali olhando quase encantado aquela cena de amor e pureza logo brindado por algum anjo bom ao meu despertar, os cabelinhos em desalinho e a roupinha ainda parecendo ser a de dormir davam à menina um aspecto anjelical, tinha tudo de celeste quase nada de terrestre...
Logo percebí que a linda garotinha dirijia-se ao meu banco, meio saltitando, meio correndo ou quem sabe planando no ar, sim, pois anjos não pisam, não caminham, planam...
Sem qualquer cerimonia, no seu jeitinho infantil e desinibida, foi logo questionando-me.
_Bom dia o que o sr faz aqui?
_Bom dia princeza...
_Ué não sou princeza, minha mãe disse que eu sou uma rainha, que lá em casa não tem ninguém, e frisou bem o ningém, mais bonita que eu, que sou a rainha dela...
Diante de afirmativa tão eloquente, não tive mais duvidas, estava diante de uma convencida rainha, que bom, é ótimo estar com pessoas afirmadas, convictas, isto deixa qualquer um em condição mais tranquila, alguém indefinida, deixa-me quase sempre sem saber como agir.
_O que faz uma rainha entre as flores, assim tão cedinho?
_Ué o senhor não sabe? Hoje é Natal,  minha mãe deixou eu vir aqui escolher umas florzinhas bem bonitas e cheirosas para levar de presente para o menino Jesus, lá no presépio da igreja, então estou escolhendo...
Mas é só hoje, pois as flores dos jardins são para enfeitar a natureza, só o menino Jesus merece esta delicadeza, a mamãe disse que no dia das mães posso arrancar só uma e já está bom, ela vai ficar muiiiiito feliz...
Um lindo diálogo, entre belas gargalhadinhas infantis e um mover-se inquieta no banco ao meu lado, com certeza fizeram do meu dia de Natal um dia muiiiito feliz...
_Mas você não tem flor nenhuma na mão...
_Ué estou esperando o senhor dizer que deixa eu colher umas, pouquinhas, é pro menino Jesus, será que o senhor deixa?
_Sendo você uma rainha e sendo pra levar para o nosso rei Jesus, é claro, pode escolher.
Ela deu um pulo de alegria, não sei o que viu em mim, mas julgou talvez por encontrar-me ali, ser o dono do jardim, coisas destas cabecinhas infantis, vai lá tentar entender, de anjos nada entendo, apenas espero e creio.
Vi que voltou à cheirar cada florzinha e depois de alguma analise colheu umas tres ou quatro...
_Tá bom, agora vou levar lá no presépio do Menino Jesus, ELE tá esperando por eu, papai, meu irmãozinho e mamãe, acho que vai ficar feliz, escolhi as mais cherozinhas pra ELE.
Apoiou sua mãozinha na minha e ternamente, falou.
_Posso te dar um beijinho de Natal?
Acho que escorregou uma lágrima destes olhos que DEUS me deu, apenas oferecí minha face ela pousou com a delicadeza de uma borboleta, dois beijinhos de Natal, assim como chegou, saiu, mas não sem antes, encantar ainda mais meu coração de poeta...
_Tiau, não esquece de levar uma florzinha pro menino Jesus que tá lá no presépio, ELE vai ficar muito feliz e desapareceu num leve saltitar infantil...
Assim fiquei olhando-a desaparecer no outro lado da calçada, saí com passos leves, mas alma dando gargalhadinhas de felicidades, colhi uma bela margarida para levar ao presépio de Natal, Jesus já instalara-se no meu coração, porém agora havia a necessidade de uma oração de agradecimento, recebí meu melhor Natal da vida, o beijinho de um anjo, meu beijinho de NATAL!!

POR; Wcastanheira   Em delírios de NATAL, um momento de poesia e carinho. Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

É tão bom teu beijo sob chuva...

É tão bom nosso beijo molhadinho, este jeito moleca de fugir do meu abraço, este teu modo sapeka de correr, para depois cansada ganhar meu carinho, gosto das nossas caminhadas  sob a chuva, de sentir tua roupa coladinha e ficar olhando aos poucos teu corpo pela água generosa delineado, assim vou imaginando-me à descobrir cada curva, cada traço teu e sonhar que este corpo todinho pode sob a chuva, será meu.
É tão bom teu beijo molhadinho da água que do teu cabelo escorrega, é tão bom deitar na grama molhadinha e rolar na relva felizes sem preocupação com o tempo, pessoas ou espaço, pois o mundo naquela hora é apenas de nós dois e assim rolando e enlaçados um ao outro provar da delicia da liberdade do nosso amor.
È tão bom nosso banho de chuva que nem sei pra que inventaram o guarda chuva, se para os enamorados o bom memso é sentir o frescor da água a acalmar nosso calor?
É tão bom nosso beijo sob a chuva, que vou esperar por outro dia para te convidar a um novo passeio, quero correr atrás da minha amada em disparada pelo campo e ao tocá-la sentir seu respirar ofegante e ao deitar sentir seu riso largo, sua carinha de satisfação e o palpitar alegre do seu coração, quero assim sob á chuva   deixar meu corpo molhado ao seu enroscado e nosso amor ali acontecer e quem sabe na chuva, nós dois, adormecer?

POR: Wcastanheira      Em delírios de um final de tarde, hoje navegando na delícia de namorar num dia de chuva, um mimo. Pra vcs bjos e bjos. (experimente).

sábado, 21 de dezembro de 2013

Amor da noite...

 Em momento algum você perguntou se poderia entrar, encontrou meu coração, assim meio descuidado e foi entrando, abriu portas, arredou bancos e tomou conta de todo meu eu, como num piscar de olhoas, num pequeno decuido apoderou-se do meu coração, invadiu minha alma e todo o meu ser, passou a ser seu.
Confesso que eu não esperava ou quem sabe não acerditava no seu poder de sedução, na sua força e na fragilidade do meu coração, lembro que um dia lutei, esbravejei, mas hoje, feliz e dominado, fracassei.
Pode ficar, pode permanecer, não tenho motivos para deixar você sair é tão bom estar contigo, seja como amante, nem sei, seja como amigo.
Deixa-me embriagar na beleza deste teu corpo quente, te pede, quase implora meu corpo carente.
Quem sabe não seja o dia de comemorar nosso encontro e o descanso da tua procura, pode ficar sou teu, mulher, anda te bastece, te sacia, mulher vadia.
Não sei da minha vida, não sei do meu dia, já não procuro amor, busco apenas prazer e sedução é vadio meu pobre coração.
Não te peço amor, apenas um pouco de prazer, não serás minha e talvez será outra daqui a pouco a busca tua, pois naõ buscas amor, apenas prazer, mulher da rua.

POR: Wcastanheira  Em delírios de um final de tarde, hoje apenas, viajando nestes encontros fortuítos, casuais, que satisfazem à carne e esvaziam ao coração. Pra vcs bjos e bjos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Eu sem você... Paula Fernandes

Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo "fica só mais um segundo"

Tô feito mato, desejando a chuva
Madrugada fria, esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção

Sem você, sou caçador sem caça
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, eu sem você

Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo "fica só mais um segundo"

Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção

Sem você, sou caçador sem caça
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim

Sem você, sou caçador sem caça
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, sem você, oh
Sem você, eu sem você, sem você

Paula fernandes

POR: Wcastanheira  Hoje delirando na beleza desta melodia, um pouco triste, mas necessária para refletir a vida do poeta, as musas são assim, por vezes meteóricas, coração de poeta é assm, vadio. Pra vcs bjos e beijos.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Teu olhar...

Nas vezes em que te encontro, confesso que teu olhar confunde minha resistência ou já nem sei se desejo diante dele, ter resitência.
Teu olhar levou-me a viver quem sabe a mais intensa paixão da vida, uma paixão simples, mas sem medidas, louca, sem limites, uma paixão que entre o normal e o anormal desconhece a hesitação do agir.
Assim a cada dia que te encontro, vou bebendo e me embriagando com a beleza do teu olhar, sorvendo tuas palavras e toda a tua dedicação à nossa paixão.
Assim ficamos buscando recuperar o nosso amor que tanto viveu em silêncio por nós escondido e em tão breves momentos vivido.
Ninguém roubará este amor que em nosso sangue corre e se alimenta de nós dois, vamos viver o hoje, recuperar o ontem e o depois, com a força da beleza do teu olhar e o calor deste teu corpo que incendeia meu desejo e alimenta meu sonho, vamos matar esta saudade infinita, pois muito já senti saudade do teu olhar e o desejo louco de contigo nem que fosse um pouco, um pouquinho estar.
Assim diante do teu olhar encontro apenas o imenso desejo de me entregar, tú o amor infinito e meu porto de destino, contigo esqueço o homem e deixo viver, o menino.

POR: Wcastanheira   Em delírios de um final de tarde, hoje navegando, viajando na delícia de uma paixão revivida, recuperada. Pra vcs bjos e bjos.





segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pérolas da conterrânea Martha Medeiros

Diminutivos caem bem quando aplicados aos nomes próprios. Verinha,
Tavinho, Soninha. 

Há até quem tenha recebido este carinho já na certidão
de nascimento: A maioria das Terezas que eu conheço são, na verdade,
Terezinhas, assim registradas em cartório. No mais, os diminutivos são
aceitáveis no universo infantil, quando a vida parece o Minimundo.
"Gostou do brinquedinho?" "Quer mais uma bananinha?"

E ficamos por aqui. Conversa entre gente grande não comporta excesso
de "inhos" e "inhas", a não ser que se esteja a serviço de um plano de
tortura.

Uma vez, entrei numa loja cuja funcionária conseguiu abalar meus
nervos. "Oi, amorzinho, posso te ajudar?" "Qual é o teu nomezinho?"
"Esta blusinha vai ficar uma gracinha". 

Parecia que eu estava na Saci.
Lembra da Saci, aquela loja de roupa infantil do tempo em que criança
se vestia de criança? Não agüentei nem dois minutos, fui embora antes
que ela me fizesse regredir ao útero materno.

Tem aquela situação clássica: quando te chamam de filhinha. Uma vez
testemunhei um palestrante responder assim à pergunta de uma moça
na platéia: "Veja bem, filhinha..." Eu teria me levantado e dado boa-noite.
Atender por filhinha e filhinho, só se forem seus pais chamando, e eles
sempre lhe chamarão deste modo, mesmo que você seja um filhão de
57 anos com 1m90cm de altura.

Escolha: ganhar um beijinho ou um beijo? Descolar um dinheirinho ou
ganhar dinheiro? Comprar um carrinho ou um carro? A maneira como
falamos revela como nos sentimos: se fazendo conquistas ou recebendo
esmolas da vida.

Para as gurias: jamais tolere ser chamada de mulherzinha.
Imediatamente você estará permitindo que lhe etiquetem
as piores qualificações, já que mulherzinha é fragilzinha,
dependentezinha, medrosinha, boazinha. Que boazinha,
o quê. Mulher tem que ser boa. Ou má.

Melhor se precaver contra os que se aproximam cheios de
diminutivos. 

Pode ser afeto, mas também pode ser ódio.
Quando uma mulher chama outra de "queridinha", está,
no fundo, querendo saltar na jugular da querida. Quando
um homem diz: "Vou ali falar com aquele carinha", há
grande chance de o papo terminar em pancadaria.

Pra completar, tem aqueles que aprontam com você e
depois dizem "foi brincadeirinha".

Cuidado com tanta meiguice.Martha Medeiros


POR: Wcastanheira  Recebí de uma pessoa amiga, -Castanha, vc concorda com este tema? Olha, concordo em alguns casos, amorzinho. Pra vcs bjos e bjos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Um anjo no meu caminho...


Naquele dia dirigi-me ao aeroporto sem maiores planos, uma viagem de serviço como tantas outras, como quase sempre, saguão lotado, fila para o chek in, hoje já inclusa no ritual que precede cada embarque, na sala de espera ao meu lado uma bonita moça usando um belo vestido num delicado tom róseo, sabe o rosa bebê? Assim quase igual, cobria-lhe delicadamente aos joelhos, observei que uma generosa fenda lateral permitia admirar um belo par de pernas, usava de contraponto uma bonita blusa branca com dois botões desabotoados permitindo-a quase expor seus generosos seios, estava ela a ler uma destas revistas sobre moda feminina, podia eu observar pela capa, a moça, não sei por que sempre julgamos ser uma moça, anunciou nosso embarque...
Fiquei um pouco para trás a fim de observar os movimentos de singular beldade, nossa que movimentos, seu corpo parecia desfilar em magistral passarela, cheguei bem próximo ao ponto de perceber o aroma delicado do seu suave perfume, ao acessar o avião, encostei suavemente meu corpo ao dela, pedi desculpas e percebi seu sorriso maroto com um olhar de, o que foi tio? Saudei a aeromoça e fui buscar minha poltrona...
55 A, sorri comigo mesmo, destino irônico e abençoado, ela estava ali, acomodando-se na, 55 B...
-Coisa boa, que bom que é você, lembro que na espera já estávamos próximos, disse ela, é, murmurei meio envergonhado, ela deve ter lembrado aquela encostada, pensei eu, em seguida a moça que parecia decidida a quebrar formalidades, continuou: _Seria abuso meu pedir pra sentar à janela?
Usei e abusei da bondade de um tio de última hora, claro que não, você é a rainha deste voo, portanto sinta-se à vontade, este lugar foi especialmente reservado às damas... Enquanto acomodava a bagagem fiquei ali, matutando sobre este belo, imaginado, mas inesperado ato de bondade do destino para comigo.
Aos poucos as pessoas foram acomodando-se, Rio de Janeiro estava á apenas duas horas de nós, minha cabeça que a pouco tempo estava no mundo dos negócios com planejamentos e estratégias de vendas, naquele momento parou, deu one time, fez pit stop nas negociações da vida...
Tivemos uma decolagem sem qualquer anormalidade, suave... a moça fechou os olhos deixou as mãos cair ao colo e suspirava delicadamente, deixando transparecer um tímido nervosismo, ao planar o avião e entrar em vôo de cruzeiro, olhou pra mim e quase gemeu dizendo, _ai ainda bem, não acostumo com decolagens, sempre fico nervosa.
-Fica calma, respira fundo, olha na janela vê que paisagem maravilhosa, olha Porto Alegre que bonita e dá um tchauzinho pra ela, fiz isto encostando meu ombro ao dela, sentindo bem de pertinho o aroma gostoso do seu perfume juvenil, seu cabelo macio, um loiro delicado com algum aplique um pouco mais claro contrastava com beleza do rosto com perfil bem delineado...
_O que você vai fazer no Rio?
-Curioso né?
-Ah, curiosidade natural, uma moça tão bonita deixando nosso Rio Grande, sê preciso acompanho-a pra carioca nenhum tomar nossa gauchinha...
_Adivinha.
_Que chato, não trouxe meu cristal, mas acho que vai passear...
_Passear? Muito melhor, vou encontrar meu noivo que chega de Londres, hoje à noite, pra um seminário até sexta feira, peninha que são só quatro dias, mas fazer o quê?
-Ah por isso ta assim com este sorriso largo, esta carinha de feliz
_E você o que faz na cidade maravilhosa
_Além de acompanhar moças bonitas, negócios, reuniões chatas, jantares intermináveis...
_Nossa, pare de lamentar, qual o seu hotel?
_Copa sou um hóspede incondicional do Copacabana, a vista convida-me, ajuda a quebrar o stress...
-Não, não acredito é muita coincidência, também vou pra lá, adoro o Copa..
_Que bom, verei os dois pombinhos passeando pelos corredores ou quem sabe a gente se encontra numa sala de artes, num jantar ou na academia, gosto de malhar antes do jantar, finalmente um tio precisa cuidar do corpo.
Enquanto o serviço de bordo servia nosso lanche, ela recostou-se um pouco ao meu ombro e sussurrou, num, num tom de gatinha manhosa, _não gosto destes lanches
_Do que você gosta mais?
_Sou apaixonada por comidas exóticas, parece que quanto mais estranha melhor, adoro frutos do mar e um bom vinho é claro...
_Covardia né, disse eu, quem não gosta de passar bem.
Quem sabe um jantar no Antiquarius, no final de semana, para brindarmos nossa amizade?
_Ah, tentação não vale, assim você me deixa com água na boca...
Percebi a fragilidade da moça ou quem sabe suas inquestionáveis e sofisticadas preferências, desci minha mão distraidamente sobre a dela, sentindo uma mão macia, quente, gostosa de ser acariciada, falei quase ao ouvido, _ hoje recém é segunda feira gatinha, pra quando marcamos nosso jantar?
_Assim, já? Nossa você é apressado...
Nisso o comandante anuncia os preparativos para descida, ali era o momento ou quem sabe nunca, -Apressado não, é tudo uma questão de combinar, pode ser na volta ou quem sabe aproveitamos a beleza desta cidade maravilhosa, se teu noivo retorna sexta feira, quem sabe?
_Vou pensar, te ligo durante a semana...
Ao chegar percebi a alegria dela, quase correndo de encontro ao noivo, alguém com que um tio não pode concorrer e sim apenas esperar e esperar uma nova oportunidade, sonhar com a sexta feira e quem sabe esticar o sábado uma vez que é seu dia preferido na semana.
Escolher um bom restaurante, deliciar a moça com saborosos frutos do mar regados a um bom vinho, quem sabe um passeio por Copacabana, uma esticada ao Leblon, sem esquecer-se da noite da Urca, Livinha adora o sábado, então, deixar a sexta feira correr para a beleza e o romantismo de um belo sábado na cidade maravilhosa, quem sabe um passeio no Marina Club,ilha de Paquetá uma delicia que certamente encantaria Livinha, sonhar é preciso, assim escreveu o poeta.


Por: Wcastanheira. Da série o conto não pode parar, havia apenas parado um pouco, quando uma amiga sugeriu-me, _quero um conto Castanha. Parei, pensei e...Anjos chegaram e enviaram-me um conto, será que ela aceitará curtir a noite carioca? E o sábado, um belo dia para aproveitar a delicia da costa marinha do Rio, adoro este Rio maravilhoso e Livinha? Pra vcs bjos e bjos.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sonhar com você, apenas sonhar.

Sonhar com você é andar num caminho entre o céu e o paraíso do prazer e do delírio de estar feliz.
Você alimenta minha poesia e de um modo especial, é força e anergia de cada noite, cada dia.
Assim vive e contenta-se o poeta que alimenta sonho e poesia.
Você é a musa perfeita do meu delírio, leva o poeta ao sonho e ao paraíso, mas confesso, é apenas disto que preciso...
Sonhar... Sonhar...

POR: Wcastanheira   Em delírios de um final de tarde, hoje apenas, delirando. Par vcs bjos e bjos.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Amor à flor da pele....Martha Medeiros.

Seus pais foram jantar fora e deixaram o apartamento só para você, seu namorado e a tevê a cabo. Que inconseqüentes! Em menos de um minuto vocês deixam a televisão falando sozinha e vão ensaiar umas cenas de amor no quartinho dos fundos. De repente, escutam o barulho da fechadura. Seu pai esqueceu o talão de cheques. Passos no corredor. Antes que você localize sua camiseta, sua mãe se materializa na porta. Parece que ela está brincando de estátua, mas não resta dúvida que entrou em estado de choque. Você diz o quê? Mãe, a carne é fraca.
A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha de W.O.

Você planeja terminar um relacionamento. Chegou à conclusão que não quer mais ter a seu lado uma pessoa distante, que não leva nada à sério, que vive contando piadinhas preconceituosas e que não parece estar muito apaixonado. Por que levar a história adiante? Melhor terminar tudo hoje mesmo. Marca um encontro. Ele chega no horário, você também. Começam a conversar. Você engata o assunto. Para sua surpresa, ele ficou triste. Não quer se separar de você. E para provar, segura seu rosto com as duas mãos e tasca-lhe um beijo. Danou-se.

Onde foram parar as teorias, os diálogos que você planejou, a decisão que parecia irrevogável? Tomaram Doril. Você agora está sob os efeitos do cheiro dele, está rendida ao gosto dele, está ligada a ele pela derme e epiderme. A gravação do seu celular informa: seus neurônios estão fora da área de cobertura ou desligados.

Isso nunca aconteceu com você? Reluto entre dar-lhe os parabéns ou os pêsames. Por um lado, é ótimo ter controle absoluto de todas as suas ações e reações, ter força suficiente para resistir ao próprio desejo. Por outro lado, como é bom dar folga ao nosso raciocínio e deixar-se seduzir, sem ficar calculando perdas e danos, apenas dando-se ao luxo de viver o seu dia de Pigmaleão.

A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.
Martha Medeiros

POR: Wcastanheira  Hoje editando algo delicioso que recebi de uma musa especial, dedicada às coisas de Martha e Lya Luft, há algo melhor nesta planície mágica do nosso RS? Acho q tem no mínimo igual, mas elas são d+++. Pra vcs bjos e bjos.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Venha, teu lugar, novamente ocupar...



Podes voltar, meu coração já está curado
recuperado, as feridas já sararam, restam apenas algumas cicatrizes, que a vida, meu amor, há de apagar.
Venha, teu lugar novamente ocupar, não repare na desordem, não houve tempo para tudo, tudo rearrumar, apenas ajeitei o móvel principal, venha aos poucos ajudar-me a organizar este coração que ainda espera por você.
Ainda estou assim, meio sem jeito, uns dizem, _vai, procura outro amor...
Mas como buscar, encontrarei o quê? Como buscar se meu coração só reclama por você?
Se pra mim, outro amor é sempre, você.
Venha com delicadeza, traga-me calor e carinho, não consegui reencontrar-me, sozinho.
Quantas noites e quantos dias, foram pra mim um tempo só, procurando te encontrar no meu corpo, na minha mente, no meu pobre pó,  que restou depois do seu último e inesquecível beijo.
Decidi não mais esperar, venha hoje, meu coração reocupar.
Ergo a bandeira da paz, você é meu tudo e contigo de tudo sou capaz.
Venha meu amor, trás de volta teu ardente fogo e aquece-me com teu inesquecível calor.
Não demores, encontrarás a porta encostada, as janelas abertas e ar renovado, prometo    em momento algum desta casa sair, entre pela frente, por trás por onde bem entenderes, sabes que és de casa e que em casa estarás.
Venha logo, de algum modo me acariciar, amar e completar.
Venha teu lugar, meu amor, novamente ocupar.

Por: Wcastanheira  Em delírios de um final de tarde, hoje naveganda na volta doamor, daqueles amores inesquecíveis que saem à porta, mas permanecem na morada do coração. Pra vcs bjos e bjos.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Praticamente virgem, não fosse aquela primeira vez...

Sempre foi muito tímida, caseira e pudica, praticamente virgem, como praticamente? Se não fosse pela sua primeira vez desastrada com seu primeiro e único namorado, um menino magro, de aparelho nos dentes e óculos de aros grossos, um ano atrás.
Foi estudar música e fazer aulas de teatro para aprender lidar um pouco melhor com a timidez, sair de casa, fazer amigos, mas isso não aconteceu, fez amigos, mas não ficou menos tímida, continuava trancada em casa encerrada em si mesmo.
Não lembrava sequer o nome dele e jamais teria coragem de perguntar para alguém, finalmente ficara apenas uma noite, uma única noite de ficantes, simples perguntar: quem é o cara? Impossível, não ficara nada gravado na sua retina ou coração, falar com ele então... JAMAIS. Ela sentia vertigens só de imaginar o ato. Leninha era muito, mas muito complicada mesmo.
Mas com o tempo algo aconteceu dentro dela, Leninha queria aquele homem, após mais uns tantos meses de preparo, decidiu um dia esperá-lo até o fim de sua aula e puxar um assunto, perguntar a marca de seu violão ou as horas talvez, ela queria ouvir sua voz, fazê-lo perceber sua existência, cansou de ser a menina invisível.
No dia H, ela pensou na roupa, no cabelo, no perfume, nas frases, no tom de sua voz, no sorriso que iria usar.
Depois pensou no beijo, no cabelo dele roçando seus seios, nas mãos deslizando no seu corpo, na respiração ofegante e libidinosa dos dois entrelaçados no lençol branco de sua cama. Ela de babydol rosa, um conjunto macio, suave que a deixava soltinha, livre dentro dele, imaginou o momento se despindo pra ele, dar-se inteira como sempre sonhou.
Terminou sua aula e postou-se corajosamente frente à escola de música, encostada à parede, perto da porta, a garganta seca, as pernas bambas, as mãos suadas, que mal amparavam a alça da bolsa na mão.
Então, como que em câmara lenta, o viu projetando o corpo tão sonhado para fora da porta era ainda mais lindo, alto, pele acetinada, morena, cabelos soltos, sentiu seu corpo todo se retrair, como num espasmo, Leninha quase perdeu seu objeto de vista, mas não, viu-o em seguida encostado à parede, do lado oposto da que ela estava, olhava-o de canto, sem parar de tremer, rezando para todos os santos para que conseguisse, que calmamente dirigisse a ele uma palavra que fosse, só uma, a palavra que seria a primeira de muitas.
E num rompante que quase travou todos os seus músculos, deu três passos na direção dele e articulou quase com desespero as primeiras palavras: “...que horas...”, embora tenha observado que ele não trazia relógio no pulso.
No momento a seguir em que ela viu seus olhos pousados nela e que sua linda boca começava a articular algo, inesperadamente uma mulher correu na direção dele, vinda do outro lado da rua e arremessou seu corpo de curvas perfeitas de encontro ao corpo dele, que correspondeu com um riso escancarado ao abraço sôfrego, rodopiaram no ar, grudados, onde os cabelos longos dos dois se misturavam e onde bocas indefinidas e línguas molhadas passeavam, ardendo em desejo um balé de braços, pernas, beijos, cabelos, mãos, olhares e afagos.
E Leninha ali, parada, a um metro da cena, imóvel. O momento descongelou-se quando ela ainda pôde ver o casal caminhando pela calçada, na direção oposta da dela, abraçados, rindo e falando alto, loucos de amor, totalmente indiferentes à presença da menina, ainda olhou a bunda perfeita da moça rebolando num vestido balonê.
Ela então, livrando-se da imobilidade correu, correu muito, em prantos, rasgando aos pedaços a saia nova que comprara para o encontro, tirando da boca, com as costas das mãos, o batom que pela primeira vez passara, depois de muitos anos. Naquele momento seu castelo de cristal quebrou, não tinha equilíbrio para entender que aquela paixão platônica seria superada, pois como só nós sabemos, ela estava obcecada., Leninha perdera o tempo exato de agir, esperou, sua timidez a fez perder o tempo do amor...

Por: Wcastanheira Para uma pessoa especial, timida que curte o amor platônico, perde o time, não avança, vê a amiga, amiga? Avançar, tomar conta, apropriar-se, o amor tem seu tempo, a vida é feita de ação, o invisível, não é percebido, então vá à luta, apareça para ser vista e lembrada ou a banda passa e você apenas vê, da janela. Pra vcs bjos e bjos.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pérolas da conterrânea lya Luft...Um mimo.

Um anjo vem todas as noites:
senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.
Esse fantasma que chega e me abraça
(asas cobrindo a ferida do flanco)
é todo o amor que resta
entre ti e mim, e está comigo.
Lya Luft

Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro - se minha imagem interior me levar a isso. O amor mais que tudo nos revela: manifesta nossas tendências, o que preferimos e escolhemos para nós.
Lya Luft

Canção das mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
 Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft
POR; Wcastanheira   Hoje homenageando, o dia da primeira edição da nossa poetiza Lya Luft, gosto muito de viajar com ela na magia dos seus delírios. Pra vcs bjos e bjos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Pérolas...Pequeno Príncípe

"Cada um que passa em nossa vida , passa sózinho , poque cada pessoa é única, e nenhuma substitui a outra. 
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho , mas não vai só nem nos deixa sós; leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito mas não há os que levam nada; há os que deixam muito, mas não levam nada; há os que não deixam nada. 
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida és prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso."
Pequeno Princípe

"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. 
Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"
O Pequeno Príncípe.
 
- Se alguém ama uma flor da qual só exista um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando as comtempla. ele pensa "Minha flor está lá, em algum lugar..." Mas se o carneiro come a flor, é, para ele, como se todas as estrelas  repentinamente se apagassem! E isto não tem importância?
O Pequeno Príncipe

POR: Wcastanheira  Em delírios de final de tarde, hoje copiando um mimo do Pequeno Príncipe, para nosso deleite e delicadeza às musas que sonham e viajam no romantismo das primeiras leituras. Pra vcs bjos e bjos.