A união perfeita, do concavo e o convexo.

No silêncio da noite, na imensidão deste breu noturno, invades como um raio meu solitário coração, e assim vais rompendo o silêncio de mais uma das minhas infindáveis madrugadas, já não percebo o transcendente do ascendente de um novo dia, apenas tento em vão adormecer, mas a cada noite insisto em querer... te ver.
Imagino, na delícia do meu pensar, teus cabelos a acariciar, em viagens etéreas visito tua alcova e num delírio incontrolável, beijo tua boca e te vejo de amores louca, por meu beijo e te sinto e percebo teu alucinado, desejo.
Imagino que a noite pode incobrir de algum modo o silêncio dos nossos dias, o segredo das nossas conversas, o imaginário das nossas viagens.
Assim, aprofundo minha insonia, pois meu maior vicio, é estar contigo, é te dar meu carinho, é sentir teu doce aroma, é de algum modo, de alguma forma, viajar, e neste curso, teu corpo, encontrar.
Pertencer ao teu sonho, encontrar um meio de ver teu banho, provar o calor do teu leito, sentir tua pele macia, provar teu hálito, saborear tua boca e da forma mais louca, te ter, te absorver, mas um modo tal, tão amante, tão junto e tão anexo, que estejam adentros, concavo e convexo.
Por: Wcastanheira
A visita de um anjo, no silêncio da noite. O desejo de ter...alguém...