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domingo, 11 de novembro de 2018

Sempre desprezei as coisas mornas...


Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos.
Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos, tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu acaso, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.
Sempre gostei de ser tão amiga, que leva o meu amado à pensar que é meu amante, e lá vai cimeira.
(...) as coisas muito boas e as coisas muito ruins exigem explicação, coisas mais ou menos estão explicadas por si mesmas.
(...) Não gosto de nada que é raso, de água pela canela ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora.
Gosto de pegada, de fio de navalha, de relação arriscada, sem conforto de nada, nem precisa presentes, lembranças, pois o que tem que ficar é o suar da cama, a marca dos beijos ou a lambida que me faz tremer as pernas, coisas assim....
Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também.

POR: Wcastanheira  Em delírios do poeta, hoje assim apenas delirando com a Martha. Pra vcs bjinhos e bjinhos

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