Você estava apaixonada por alguém e levou um fora.
Acontece mais do que acidente de
avião, desastre com romeiros e incêndio na floresta, corações partidos é o
grande drama nacional, o que fazer?
Ainda não lançaram um manual de autoajuda
que consiga eliminar nossa fossa e dos amigos só podemos esperar uma frase,
repetida à exaustão: tire esse cara da cabeça, parece fácil, mas alguém aí me
diga: como é que se tira alguém de um lugar tão cheio de mistérios?
Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não, esquecer é tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação, quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto: não gosto mais dele, não quero mais saber daquele prepotente, desapareça, um, dois e já, mas não é assim, ele fica ali, permanece em contatos, no face, nas páginas e principalmente na vida, na relação de amizades, na família e ás vezes, no coração!
Parece que funcionou, você sai na rua para testar. Sim, você conseguiu: olhou vitrines, comeu um sorvete e folheou duas revistas sem derramar uma única lágrima, até que começa a tocar uma música no rádio e desanda a maionese, você não tirou coisa alguma da cabeça, ele ainda está lá, cantando baixinho pra você, te esperando na saída da academia, passeando pela avenida, tomando um bom chimarrão, encontrando um jeito de frequentar sua casa, ele está ali e o pior, ele está aí dentro.
Você então usa táticas, tenta não relembrar de caminhadas, de passeio na praia, do chimarrão na avenida, das conversas fragmentadas, mas nada parece lhe fazer esquecer, deletar, dar um sumiço nele.
Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não, esquecer é tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação, quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto: não gosto mais dele, não quero mais saber daquele prepotente, desapareça, um, dois e já, mas não é assim, ele fica ali, permanece em contatos, no face, nas páginas e principalmente na vida, na relação de amizades, na família e ás vezes, no coração!
Parece que funcionou, você sai na rua para testar. Sim, você conseguiu: olhou vitrines, comeu um sorvete e folheou duas revistas sem derramar uma única lágrima, até que começa a tocar uma música no rádio e desanda a maionese, você não tirou coisa alguma da cabeça, ele ainda está lá, cantando baixinho pra você, te esperando na saída da academia, passeando pela avenida, tomando um bom chimarrão, encontrando um jeito de frequentar sua casa, ele está ali e o pior, ele está aí dentro.
Você então usa táticas, tenta não relembrar de caminhadas, de passeio na praia, do chimarrão na avenida, das conversas fragmentadas, mas nada parece lhe fazer esquecer, deletar, dar um sumiço nele.
Não ficar em casa relendo cartas e
revendo fotos, descola uma festa e produza-se para matar. Você bem que tenta, mas
nada sai como o planejado, os casais que se beijam ao seu lado são como socos
no estômago, você se sente uma retardada na pista de dança naquele bailão.
Um carinha puxa papo com você e tudo
o que ele diz é comparado com o que o seu ex diria, com o que o seu ex faria,
como amar alguém se ele ainda anda tão perto e tão profundamente em você,
começar de novo, valeria, seria legal, mas seu coração e alma ainda permitem
que ele ande por perto ou quem sabe, por dentro de você!!
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