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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Só por hoje, sentí-me louco...e acordei...




Só por hoje, sentí-me, louco e...acordei.
Só por hoje, pensei que estava louco, louco? Louco sim, maluco de dar dó, pois, andei pelas ruas e vi crianças brincando na praça, jogando bola nas ruas e os guardas sentados, batendo um bom papo, vi os carros andando lentamente observando o espaço destinado aos pedestres e respeitando a criançada, hoje só hoje, pensei estar louco. mas, louco? É, doido varrido, vi um casal de velhinhos passeando de mãos dadas, vi um casal de namorados aos beijos no jardim da praça e... pasmem, vi um pipoqueiro parado à porta de um belo cinema e crianças a correr comendo pipóca doce, além do vendedor de algodão com sua matraca a tocar pelas ruas, ainda na minha loucura, vi casais andando de mãos dadas, sem auqueles agarramentos que parecem cenas de sexo explícito ou quase isto, não, andavam a passear, apenas passeavam olhando as estrelas, contando-sa talves, hoje, sentí-me louco, não acreditei na doce realidade de ver pássaros pousados na minha janela, vi andorinhas e... você pode não acreditar, vi muitas borboletas, eram lindas, multicores e pluriformes, mas isto ainda era o cair de uma bela tarde de inverno, a noite senti ainda mais minha doce loucura, vi vagalumes a iluminar os campos, ouvi o coachar dos sapos e até parece ter ouvido o chilriar de algumas corujas, juntando tudo conclui que verdadeiramente estava fora de mim, nada era possível, além de sonhos,e...não estava sonhando, apenas vivi um momento de delírio total, um delírio de imenso saudosismo, na praça havia um coreto, ornado por rosas amarelas, semprevivas, jasmins e orquideas, mais ao fundo um chafariz com uma fonte iluminada e uma banda com uniforme brilhante avançava tocando uma alegre marchinha destas que fazem todos bater o pézinho, alguns bebados já dormiam tanto embaixo quanto acima dos bancos, os bares já haviam fechado, mas sei lá de onde apareciam moças pintadas, com belos vestidos floreados e bochechas coradas, um vendedor de flores trazia consigo, rosas irressitivelmente lindas, parei, olhei e... comprei algumas para doar à mulher mais linda da praça, você meu amor, estava lá, envolveu-me em seus braços deu-me um acalorado beijo e... eu, simplesmente, acordei.

Por Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, em homenagem a uma pessoa especial q diz, _ seus delírios estão surrados, pobre das suas musas. O delírio de um final de tarde é uma série de um poeta louco q ao chegar em casa devaneia na delicia de poetizar livre, as vezes musas, por vezes vida e em alguns dias em resposta aos queridos(a) leitores.Pra vcs bjos e bjos.

4 comentários:

  1. Delírio como esse vale cada letra! Fantástico! Lembri do carrinho de algodão doce que passava de frente de casa tocando uma buzininha peculiar e que só pertencia a ele mesmo! Doces lembranças!Doces momentos cheios de ternura! Lindíssima postagem! Parabéns!

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  2. Amigo querido! Meu post voltou também! Fico feliz de não ter sido a única a sofrer com a manutenção e ver que tudo voltou ao normal me deixou muito mais feliz ainda!
    Um grande beijo cheio de sonhos dourados para você!

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  3. Que sonho mais lindo...que loucura divina...
    Adoreiiii...meu bom amigo, que seja feliz seu final de semana...beijinhos....
    Valéria

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  4. Tão belos e sedutores estes finais de tarde!
    Beijo.
    isa.

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