Eu... queria te amar, mas não te amar, assim como todos amam, queria te querer, mas não assim como os amantes querem as amadas, como os apaixonados, querem as apaixonadas, queria te amar de um modo profundo, tão intenso, mas tão absorvente que te faria esquecer, de outros amores, de outros valores, de outras pudências, de outros e outros homens, que de algum modo, de alguma maneira te fizeram feliz.
Queria te dar tanto amor que fosse capaz de te fazer esquecer a quem mais te ama, te dar amor que te faça esquecer, toda tua, última cama.
Queria te amar mas com tal força, que jamais esquecerias meu amor, queria te amar sem limites, sem barreiras, sem ciumes, sim, sem ciumes pois tão grande é meu amor que jamais em algum perdido momento da vida poderei pensar que alguém será capaz de te fazer mais feliz que eu.
E tão imenso é o amor que pra ti tenho guardado, que já não vivo, apenas espero, angustiadamente espero, pelo solene momento de te amar.
E tão intenso, é este sentimento, que vago pelas ruas, viajo pelas nuvens, esperando sonhando com noticias suas e assim vou caindo neste imenso vazio que é pensar em ti, e assim vou morrendo aos poucos, recheado, abastecido deste desesperado e louco amor.
Aos anjos falo de ti, aos céus imploro por ti e a DEUS, rezo por nós, aos amigos, mas que amigos? Se já os perdi, apenas por causa de ti.
Eu... queria te amar, mas te amar, assim como as mães dos marginais, assim, como as mães dos perdidos amam seu rebentos, um amor sem explicação, um amor que foge à razão.
Eu... queria que todo o meu coração fosse por ti preenchido, para que, quando morrer, quando houver já partido, possam assim dizer, morreu por um grande amor... jamais vivido.
Por Wcastanheira
N'uma noite em que pensei, amar vale a pena, quando a alma não é pequena.
Um tributo de saudade do imenso Fernando Pessoa.
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