Naquele final de tarde andava assim, apenas de bermuda e sentindo na pele e na alma as caricias de um belo entradecer, desci ao calçadão da beira mar, provei a delícia da areia ainda quentinha, sentei-me com as pernas em v, minha camisa deixei ao lado, queria apenas saborear da maravilha daquele mar calmo.
As ondas suavemente batiam meus pés, delicadamente iam e vinham em minha direção, cabeça ereta, olhar no contraste suave do mar e o céu, onde dois infinitos encontram-se, onde a grandeza do oceano e o infinito do céu confundem-se, onde cada nascer ou poente do sol, parece ser encomenda dos casais enamorados ou quem sabe de algum poeta pela natureza, apaixonado.
O dourado trocava em cor com o prateado de um novo e belo luar, comecei pensando na beleza e na grandeza de poder viver aquele momento, jamais repetido, jamais igualado, pois cada poente, cada nascente é assim, ímpar, novo, virgem...
Uma mão suave e macia cobre meus olhos, lábios quentes e delicados envolvem minha boca, recoberto da bela surpresa deixo-me abraçar e rolar em direção a bruma marinha, sinto-me cingido pela cintura e cada vez mais sugado por quentes e frenéticos beijos, deixo a meditação e passo a ação...
A água morna do final de tarde, queria testemunhar nosso momento de amor sublime, nosso encontro casual e feliz, ali à beira mar, na paz que se faz sentir, com a beleza e a harmonia que combinam com estes encontros casuais de amor e carinho...
Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, pensando, viajando na maravilha de um encontro inesperado à beira mar, quente, casual, pra vcs bjinhos e bjinhos.
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