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domingo, 1 de janeiro de 2017

Era final de festa....


Era final de festa, a piscina que borbulhara de tanta gente, acomodava apenas alguns casais que insistiam em olhares ou beijos que mais pareciam intermináveis respiração boca à boca, entre convidados e amigos quase todos estavam acomodados ou em busca de um último olhar, uma última conversa...

Ainda alguma coisa poderia de especial, acontecer, pois em final de festa algumas pessoas aceitam inesperados ou imaginados convites do tipo, quem sabe a gente sai de dá uma volta na praia, finalmente a madrugada recém começou e o calor está convidativo para uma caminhada à beira mar, o mar tem a magia de quebrar tabus e tem o encanto e aproximar as pessoas...
Quem sabe vamos embora juntos, coisas assim, sem nenhuma maldade, apenas uma boa amizade.

Assim a noite vai entregando sua emoção à beleza da madrugada, as pessoas ficam mais vulneráveis, os sentimentos afloram com mais facilidade, os tabus caem e alguns conceitos de conservadorismo se rendem a um convite impregnado de romantismo ou boa ideia para aquele momento, os diferentes já até se atraem e os desconhecidos ao final da festa nem são tão desconhecidos assim, já circularam, já trocaram conversas, já saborearam do mesmo drink, as crianças já dormem o seu sono infantil, os idosos  cansados e entediados já se recolheram e então ao final da festa restam apenas as pessoas com mais energias ou com pensamentos mais folgazes e mais dispostas, finalmente a hora que um cansa nem sempre é a mesma para todos, sair um pouquinho, sentir a brisa do mar, passear pelas ruas quase desertas, conversar, trocar ideias quase nada tem a ver com desrespeito, mas pode ser o começo de uma bela distração para um momento de atração pelas descobertas pessoais um do outro, a festa foi normal, a piscina estava boa, o churrasquinho uma delícia, os aperitivos ao ponto, os convidados tudo gente amiga e alegre, quer dizer o assunto flui fácil e com igual conhecimento de ambas partes, agora somos nós dois na madrugada e à beira mar, conversa boa, risadas soltas e o melhor clima para um bom entendimento, pequenas confissões, delírios poéticos, banalidades, futilidades do dia a dia, vamos nos envolvendo aos poucos na surpresa que cada um de nós oferece ao outro ao abrir nosso coração, alguns conceitos caem, alguns limites também, esquecemos algumas regras e porque não, algumas juras e promessas, finalmente nem somos tão diferentes assim...

Final de festa, um momento para jogar um pouco mais de conversa fora e as vezes jogadas de uma para outra pessoa que estava interessada em conhecer nossas diferenças, pode acontecer até assim, meio sem querer, meio com sabor de pecado, mas não há pecado em pecar ao final de uma boa festa, entre pessoas que ficaram nossas amigas por serem amigas de amigas, o enredo é simples e o desfecho mais simples ainda, festas servem para quebrar paradigmas e convencer algumas pessoas, de que não há pecado em pecar num final de uma boa festa...


POR: Wcastanheira    Em delírios de um final de tarde, hoje divagando, navegando nestas relações que nascem, que surgem em festas de amizades, nestes dias especiais onde algumas correntes são liberadas e alguns conceitos derrubados, juntos com paradigmas que julgávamos importantes, mas caem. Pra vcs bjinhos e bjinhos.

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