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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Era um amor platônico...

Amava de longe, os beijos eram teleguiados, os abraços sentidos e os carinhos imaginados.
Era um amor platônico, distante, unido por fios ou telepatias, imagens ou melodias.
Um morava na lua, o outro em qualquer lugar do espaço que fosse distante o bastante para não poderem se tocar, mas mesmo assim e ainda assim, havia amor, paixão, carinho e tesão.
Trocavam olhares apaixonados, tremiam ao som da voz do outro, suspiravam em sonhos acordados, alimentavam intermináveis tempos de net, telefone e cartas e mensagens e sonhos e delírios e pensamentos e viagens pelo espaço sideral do amor e da imaginação mais fértil que o próprio amor pode ter e criar.
Anos sonhando com aquele que seria o encontro de suas vidas, mas que jamais aconteceu. Talvez tenham se perdido entre uma história e outra, mas sempre voltam a se olhar, de longe e com o mesmo desejo de sempre, porque têm a mesma alma, só nasceram em lugares diferentes, cresceram em pontos diferentes e talvez morram em locais diferentes.
Era um amor platônico, pois almas se amam, espíritos se envolvem em paixões, pena que os corpos nem sempre podem estar no mesmo lugar que almas e espíritos, pois corações e paixões não sabem aproximar corpos sem deixar as vezes, lesões, dores e desamores.
Era um amor platônico de corpos, mas certamente um amor apaixonado entre alma e espírito, mas vai lá entender deste mundo se por vezes nem do nosso amor entendemos ou nosso próprio ser compreendemos...

POR Wcastanheira   Em delírios d eum final de tarde, hoje viajando, navegando, divagando neste mágico mundo do etéreo da alma. Pra vcs bjinhso e bjinhos.

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