Momentos de devaneios, aproveitando-me dos Anjos q visitam aos poetas, cantar e prosar minhas subjetivas musas
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Meninos nos dias chuvosos do Rio Grande do Sul...
Naquele dia lá em casa estávamos muito agitados, tres irmãos em verdadeira festa de delírios infantis, jogávamos travesseiros um no outro, corríamos pela casa, fazíamos brincadeiras e não sei porque o último era sempre titulado de mulher do padre, (pobres padres, não sei de onde veio a idéia inicial deste tipo de brincadeira) papai pedia silêncio para escutar seu repórter Esso, o grande jornal falado ao qual tinha acesso, naquele tempo e a isso hoje conta-se 40 anos, parávamos um pouquinho diante do apelo de papai ou quem sabe de mais um ameaço de que os tres irima levar belas palmadas.
Naqueles dias chuvosos do inverno gaúcho, o que tínhamos a fazer na pequena casa, presos pela chuva ou dias de verdadeiras invernadas, era brincar de jogar algo um no outro ou jogar cartas em intermináveis partidas de somar pontos ou o tal de burro em pé que vovó ensinara-nos, entre horas e horas mamãe preparava não sei como, belas paneladas de pipocas, além é claro de amendoim o qual havíamos colhido dias antes.
Quando a coisa estava feia ela com sua calma ameaçava-nos com o velho do saco, _parem quietos meninos, vou entregar vocês para o velho do saco, ele vem vindo aí, vou entregar primeiro o Wanderlen, _não mamãe, eu não entrega o Beto...
Fiquem quietos senão entrego todos, o velho do saco já vai passar, já tô vendo ele pela janela...
Doce infancia cresci e confesso que ainda não consigo pensar como seria o biotipo do velho do saco, mas o que é certo é que metia medo.
Hoje penso que a infancia continua doce e natural, mas apieda-me ver pais que aceleram o processo deste tempo ludico, não deixando as crianças brincar e buscar sua próprias soluções...
Por: Wcastanheira Tentando de algum modo escrever sobre a inocência da infancia, atendendo a um convite maravilhoso vindo lá do bebe d+, da amiga Regina Guedes, perdoe-me Doutora minha veia poética é pervertida por natureza, confesso que tenho tentado, meus últimos post fugiram um pouco àquelas travessura naturais, estou tentando intercalar, quem sb com seu apoio nasce um poeta infantil, uauauuuu quanta pretenção, só aos puros de mente e coração cabe este direito, eu...navego nesta permitida ilusão. Pra vcs bjos e bjos
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W, eu adoooro dias de chuva!
ResponderExcluirBeijocas, muitas!
saudade daqui.
ResponderExcluirbjosss...
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Ficou muito legal!Lindas recordações...abraços,lindo feriado!chica
ResponderExcluirEu adorei...achei um encanto suas recordações...tão bom olhar pra trás com carinho e lembrar coisa boas que marcaram a gente não é querido?
ResponderExcluirTenha um linda semana...beijos...
Valéria
Amigo este texto está maravilhoso! E você fazendo este suspense todo! Agora me diz uma coisa... não foi uma viagem diferente? Gostaria da sua permissão para publicar lá no blog com os devidos créditos. Abraços
ResponderExcluirA chuva é capaz de tanta paz e harmonia!!
ResponderExcluirQue texto deslumbrante!
Aplausos amigo!
Bea
Querido Wanderlen,
ResponderExcluirEis uma bela e poética viagem à infância. É isso que fica e isso que levamos pra sempre conosco. Lembranças de dias felizes, brincadeiras inocentes entre amigos e irmãos, a presença da mãe distribuindo amor em forma de pipoca, e a do pai tentando, do seu jeito, botar ordem na casa. Enfim, essa é a nossa riqueza e dela nos alimentamos vida afora.
Beijo,
Inês
Wenderlen, desculpe minha ausência rss
ResponderExcluirE quando cá retorno, um doce relato sobre a infância se faz presente.
Bjos,
Keli