A saudade dói no peito, explode no coração...

E assim neste delírio em que nos amamos, veio a distância, nos separamos e só aí vejo o quanto nos maltratamos, porém na dor dimensiono o quanto, nos adoramos.
Dói o peito, explode o coração, aperta a suadade, fujo, sou todo, solidão.
Lembro do e--mail, recorro à web, volto ao selo da carta, porém a saudade aperta, marca.
Penso no carro, no trem, no bonde, no jato do avião, porém não posso, é a vida, volto, à solidão.
Lembro do teu riso, teu calor, meu paraíso é você, só você, meu amor.
Faço contas, faço e refaço o calendário, vejo que o tempo não anda, se arrasta, não me ajuda, não passa, enquanto navego nessa saudade quase sem solução, vou vivendo te esperando, te amando, nos valorizando.
Penso, imagino a solidão do homem, o marinheiro do navio, que deixou porto, terra e saudade e tem que viver, operar, labutar enquanto isso, treina a dor da dor de esperar. Quem disse que vou suportar? Quem disse que não irei o primeiro trem apanhar? Ou correr, ou nadar, ou voar, ou navegar, para em teus braços meu amor, me atirar e tanto te ter, e tanto te amar, que não importa quando e quanto pagar por esta saudade contigo matar, porém não tenho a alma da poetiza, nem o preparo do poeta, apenas...Sigo a vida, devo ser certa, devo ser reta, deixar crescer esta dor que me invade e confessar, não tenho força de matar, nossa saudade!!
Fico a qui te imaginando, te sonhando, te esperando...


Por; Wcastanheira Em delirios de um final de tarde, um poeta que viveu a saudade no seu explendor, que sabe o que é deixar ao porto e nele, seu amor. Uma sutil dedicatória a uma menina amiga (estilista)modista que no seu último comentário disse, _ Meu namorado viajou, seu conto encaixa-se perfeitamente cada palavra ao que estou vivendo...na humildade deste poeta, minha dedicatóra àqueles(a) q curtem ao amor à distância. Pra vcs bjos e bjos.