Pesquisar este blog

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Delírio...Olavo Bilac.

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
Olavo Bilac

POR: Wcastanheira   Em delírios de um final de tarde, hoje colando este momento mágico do maior poeta que o Brasil conheceu, ele também viajava na delícia dos amores imaginados, Bilac sabia homenagear sua musa. Pra vcs bjos e bjos.

4 comentários:

  1. Boa noite Tio Castanha...Uau!
    Ele viajava nos delírios como
    se realmente sentisse os arrepios
    de tua amada, tua musa...Um grande
    poeta visionário e tinha o poder de
    ser sensual sem ser vulgar...Ele podia tudo!

    Beijos dessa tia Si de boca aberta...delirando!

    ResponderExcluir