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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um amanhecer na fazenda, com a musa...Parte II.




















        Naquela noite nossa conversa estendeu-se até inicio da madrugada, nosso desejo em compartilhar a mesma cama do mesmo quarto era quase incontrolável, mas deve ao olhar dos pais um casal apenas bons amigos deitar juntos? 
Não, esta liberdade ainda não havíamos conquistado, após muitos carinhos e quentes amassos, beijinhos e cada um sentir a delicadeza e a suavidade da pele do outro era hora de irmos um para cada quarto, ela estava com a cabecinha apoiada em meu colo, com os cabelos caindo ao lado da minha perna, sua mão delicadamente apalpando-me buscando uma energia que eu já não tinha de onde tirar, quando ela ronronou delicada feito gatinha manhosa.
 _Amanhã vamos levantar cedo e passear na fazenda? 
_Uauau que belo convite, então deitarei cedo pois após tantos mimos talvez adormeça e tenha tão belos sonhos que sequer tenha forças para despertar...Vamos? 
_Vamos, a professora chama ao dorminhoco poeta... 
Nos enlaçamos em mais um carinho e fiquei olhando-a subir as escadas para seu quarto de dama da família, lá a meiguice e a pureza dos arranjos denunciavam que habitava uma donzela do interior...
No amanhecer  cedinho, acho que ainda madrugada, pois estava escuro, ela bate à minha porta, suave e como deixei-a livre, ela abre vagarozamente e vai de encontro à cama, deita seu corpinho branquinho e delicado ao lado do meu, pousa um beijo em minha face e não se contendo beija-me louca de amor e tesão, enlaço-a e aperto-a em meus braços, porém ela meio sem querer, mas deixando-me perceber afasta-me e com uma carinha linda, diz... 
_Ãh, ãh, não seu moço, meus pais percebendo, lá se vai nossa liberdade de bons amigos, em primeiro lugar, os bons modos, viu? Vamos, levanta, vamos fazer uma caminhada pelos campos. Ela usava uma bermudinha bem curtinha e uma blusinha que deixava perceber saltitantes e ouriçados seus belos seios, levantei, fiz o asseio matinal e fomos ao campo, a ordenha leiteira estava em pleno andamento, alguns empregados já preparavam seus cavalos para a movimentação matinal dos animais, quando saímos à porta percebi que uma névoa muito fina molhava a grama da fazenda, uma neblina dava um aspecto londrino à paizagem dos campos gaúchos, finalmente nós também temos direito aum flog matinal, Mariana andava agarradinha ao meu braço, seu aroma matinal era suave e apetitoso  seu corpo, assim andamos por alguns minutos agora já longe da casa sede quando ela atravessa meu andar e enlaça-me com força e calor e nos beijamos como nunca havíamos feito, ficamos ali a saborear um o gostinho do outro, sua língua sapeka e travessa ia aprofundando-se em mim, invadindo cada espaço da minha boca sedenta por aquele beijo juvenil e demorado, sentia seu remexer, suas coxas coladas, entrelaçadas e agora já molhadinhas pelo flog que invadia todo o campo e não conseguia apagar nosso fogo de vontade de saciar nossos desejos... 
Em poucos momentos estávamos novamente caminhando e admirando a beleza do verde e o encanto dos pássaros, agora despertando em seus ninhos e cantarolando nas árvores. 
_É bom passear com neblina? Questionou ela.
_Passear eu não sei, mas fazer amor encostado numa árvore enquanto ela cai e vai tentando congelar meu corpo, isso é muito bom, é algo que jamais esquecerei. 
_Esquecer pra quê? 
_Sei lá, somos bons amigos e o seu noivo? 
_Ah, ele está no Rio, chega semana que vem, esquece ele e não esquece de nós. 
_Quando vão casar? 
_Acho que final deste ano, o que vou ganhar de presente do meu poeta preferido? 
_A lua de mel no meu flat no Leblon, no Rio, tá bom? 
_Naquele do ano passado? Naquele da nossa primeira vez, quando estive no Rio? Vai ser muito bom, aquela vista sensacional, nossas lembranças, um dengo, tá sabes encantar-me, adorei... 
Já molhado e louco por um café quentinho, fui obrigado a convidar Mariana para voltar. 
_Vamos voltar? 
_Se ganhar um carinho, um xero e um beijinho, oferecí minha mão e ela aceitou, saiu saltitando feliz como uma das cabritas em pleno cio, mas não sem antes perguntar. 
_Amanhã tú vai embora mesmo, não tem como ficar mais um pouquinho comigo? Tá tão bom passear e ganhar estes mimos do meu amigo, fica até ele chegar. 
_Não dá mesmo, mas quem sabe vai com ele passar um final de semana na praia, finalmente ele gosta tanto de pescar e lá há bons motivos para longas noites em pescarias, vou esperar por vocês, deixarei o quarto decorado para hospedá-los com prazer, enquanto afirmei sua cabeça ao meu peito e acariciava seus seios molhadinhos pela densa neblina, que convite à tentação, ali na grama molhadinha, mas as casas já estavam tão pertinho. 

POR: Wcastanheira               Em delírios de um final de tarde, hoje viajando na delícia de uma madrugada na fazenda com uma bela e especial, amiga. Pra vcs bjos e bjos.

6 comentários:

  1. Viajando em cada linha,
    delirando em cada palavra.
    Senti o frescor da neblina
    caindo e molhando meu rosto.
    Senti o ar frio do amanhecer
    e o cheiro da terra molhada
    e rosas orvalhadas...Ar, puro.
    Natureza sã, corpos insanos...
    Adorei e me empolguei!
    Abraços e sempre aqui devaneando contigo!

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  2. Maravilhoso amanhecer...

    Obrigado pela sua companhia amigo.

    beijooo.

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  3. Lindo texto!! Estou esperando o livro!!! Obrigado por nos trazer esse seu trabalho lindo!!! Abraços

    R. B. Mattozzo ~> Blog Diretrizes da Vida

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  4. Mimos fazem adormecer mesmo, tio Castanha!
    Adorei este capítulo de hoje. beijos

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  5. Lindo o capitulo da vez, como sempre eu adoro as imagens ^~^ obrigado pelo seu carinho, grande beijo e tenha um ótimo final de semana! Até breve..

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