Pesquisar este blog

domingo, 1 de outubro de 2017

E a gente volta pra casa, querendo ser de alguém...



Por vezes fico pensando que eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, por vezes temos a quase necessidade de pertencer a alguém e se alguém preencher todas as nossas carências e necessidades, melhor ainda, pois vamos chamar de amor, mas ainda que a gente esteja um ao lado do outro.
Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais, sempre parece que falta algo, assim na nossa vida, por vezes vencem os medos, as incertezas e as inseguranças, nos impedindo de ser realmente, de alguém....
Mas aí, daqui uns dias você vai me ligar, assim do nada, pois meu número permanece na sua lista e meu nome está incluso nos amigos das redes sociais, então as possibilidades ficam abertas, expostas e  sei que você anda querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar  para atender suas carências e preencher suas faltas por enquanto você pode vulgarizar esse amor, pois de fato não lhe pertenço e no amor parece que o que completa é um pertencer ao outro, mas por enquanto você vai me querendo no escuro.
E eu vou topar, não porque seja um idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer, apenas porque você me lembra o mistério e os desafios da vida.
Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo, vivemos querendo ser de alguém, mas nem sempre a matemática da vida é assim, certinha...
Exata e ficamos vivendo, amando sem ser totalmente de alguém, é a vida, com sua matemática assim, imperfeita.

POR: Wcastanheira  Em delírios do poeta, hoje navegando nesta angústia dos pares trocados ou invertidos, coisas da incerteza da matemática da vida. Pra vcs bjinhos e bjinhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário