Toma conta do meu corpo, satisfaz teu desatino...

Naquele dia sua beleza envolveu-me ao primeiro olhar, deixou-me assim meio perdido, desequilibrado sem ter a certeza de como agir, entre devaneios e loucuras fui permitindo-me cair no seu abraço, fui deixando-me invadir seu corpo e assim  perdido ou sei lá de algum modo absorto no teu calor, perdi o controle sobre mim.
Sua volúpia em me amar, me tornou tão seu, que nem sequer percebi que em algum momento fora eu, dono de mim.
Beijei sua boca como se não houvesse na vida um amanhã, naveguei no seu corpo como uma nau em águas agitadas, era preciso dar tudo de mim, era preciso usar todo meu delírio para tentar acalmar a fúria do seu oceano revolto.
Quando você me permitiu respirar, admirar a beleza do seu corpo nu, sentir o macio da sua pele, percebi que estava entregue à luxuria do seu imenso prazer, estava guiado, conduzido pela força da mulher que consegues ser.
Após o cansaço do amor, a força da volúpia do prazer deixou-me cair, caído em seus braços, dominado no seu regaço, dormi feliz e abandonado, quebrei a fortaleza de uma mulher que sempre temeu o prazer de doar, apenas, apenas por querer dominar.
Estou aqui mulher, amado, em seus braços, adormecido, dominado...
Toma conta do meu corpo, satisfaz teu desatino, tivesses um homem e aquietas teu menino.

Por: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, viajando nas loucuras destes amores casuais, que absorvem a carne e por vezes inquietam ao coração e a alma. Pra vcs bjos e bjos.