Momentos de devaneios, aproveitando-me dos Anjos q visitam aos poetas, cantar e prosar minhas subjetivas musas
Pesquisar este blog
sábado, 2 de julho de 2011
Um amor ao fogo da lareira...
No calor da lareira, imaginava e viajava na maravilha das chamas de um vermelho tênue, um calor suave abrandava o frio que insistia em invadir a sala, pensei no seu cabelo macio, na delicadeza da sua pele morena, em desalinhar sua bem aparada franjinha, para ver a beleza da outra mulher que ela esconde fazendo-lhe quase sempre parecer um anjo vindo apenas para ser admirado pelos pobres mortais.
Assim deixo-me estar, permito-me ficar, olhando, pensando na beleza da moça de franja, porém meu instinto predador agora vai além, já não quer mais apenas olhar, quer invadir, despentear, desalinhar e como algumas musas reclamam, -ai não desarruma meu cabelo...
Estou parado, sentado, mãos entre as pernas para aquecer ao calor do fogo latente, um copo de bebida quente ao lado, a solidão poderia ser minha companheira não fosse a presença insistente de um cachorrinho amigo e o olhar penetrante de um gato companheiro, cá estamos nós, na presença um do outro, você jamais, em momento algum sai desta sala ou sequer abandona este coração, trabalhamos e viajamos juntos nesta paranóia de amor, agora imagino você desalinhada, uma blusa amarela com botões desabotoados e um belo vestido branco com generosas fendas por onde posso deslizar minhas ávidas mãos em busca do seu calor maior, rolamos pelo carpete macio, meu sonho de consumo se realiza, já não te vejo com franja tão alinhada, veja apenas e tão somente uma linda mulher sem postura, sem controle e sem os pudores de uma moça recatada quase com ares de anjo, abandonamos nosso auto controle, deixamos de ser o pouco e vivemos o enorme prazer de amar sem pensar no antes ou no depois, agora estamos apenas, nós dois.
A lareira aquece a sala, alguém bate à porta, volto de uma viagem maravilhosa e talvez recomece um passeio por onde terei que desalinhar cabelos, beijar lábios que não serão os seus e sonhar sonhos que já sequer, são meus...
Por : Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, numa fria quase noite de inverno típico do Sul, neblina, lareira, vinho e pipoca, uma delicia esse calorzinho do fogo, o pensamento vai longe, a poesia aflora, as pessoas se procuram para completar-se em temperatura e chamego. Pra vcs bjos e bjos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Vivo uma noite assim também...
ResponderExcluirUm bj querido amigo
São noites dessas que vale a pena
ResponderExcluirAbraço
Que noite hein...
ResponderExcluirBom domingo amigo, obrigado pela sua companhia.
beijooo.
Muito lindo este seu pensar...sonhar...poetar...numa noite fria...mas com calor no coração...
ResponderExcluirBom domingo...beijos...
Valéria
Olá, vim convidá-lo a dar uma espiada em meu livro, O VOO DA ESTIRPE no site http://www.clubedeautores.com.br/book/47750--O_voo_da_estirpe
ResponderExcluirUm romance contemporâneo cheio de surpresas e emoções.
Aproveitando para divulgar os sorteios mensais de meus livros em meu blog entre os meus seguidores. Basta seguir. Dia 10/07, será o sorteio do livro O SEGREDO DE EVA http://www.clubedeautores.com.br/book/47135--O_segredo_de_Eva
um grande abraço, vamos em frente!
Adriana
um texto sugestivo e com uma ótima dosagem de coisas deliciosas, gostei!Um beijo e obrigada pela visita.
ResponderExcluirComo eu gostaria um dia de ir no sul sentir esse frio rsrs...Essse texto tem um clima maravilhoso.
ResponderExcluir