Momentos de devaneios, aproveitando-me dos Anjos q visitam aos poetas, cantar e prosar minhas subjetivas musas
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sábado, 24 de julho de 2010
A despedida de Fernandinha...
Naquele dia a despedida de Fernandinha foi fria, quase seca, sem graça. Fiquei ali parado com um vazio por dentro, vendo a mulher da minha vida se afastar e se aproximar do carro sem ao menos olhar para trás.
Se eu ainda tiver chance ela vai olhar, antes de entrar no carro, nem que seja uma olhadinha...
Fernandinha pegou o alarme do carro, o apertou, fazendo os faróis piscarem ao destravar a porta, tudo isso em câmara lenta, minha ansiedade acelerava a ponto de tudo parecer muito lento.
É agora. Ela tem que olhar...”
Foi um angustiante pedido, um desejo. Fernandinha abriu a porta, parou alguns momentos e antes de entrar no carro, ergueu o olhar, procurou e encontrou o meu.
Reconheceu que o momento de fraqueza foi explícito, se odiando por isso, Fernandinha sentou atrás do volante e colocou as flores no banco de trás. Mas não foi rápida o bastante. entrei e sentei ao lado dela.
Fernandinha fez um esforço incrível para não sorrir da expressão que eu trazia no rosto: Esperançoso, inseguro.
Mais difícil ainda foi quando peguei as mãos de Fernandinha e as beijei de uma forma terna e doce:
- Fê, me perdoa... tudo que eu te disse aquele dia na piscina é verdade... acredita em mim... eu não dormi com outra, eu juro que não aconteceu nada... eu te amo... e sou seu, de corpo e alma...
Meus lábios encostaram nos dela, e por um instante esquecemos de tudo e apenas nos entregamos naquele beijo tão desejado, nossas mãos aflitas buscaram uma à outra e docemente entrelaçaram-se, buscaram de algum modo um bom lugar para alojarem-se.
Foi a primeira vez que disse que a amava, para Fernandinha seria tudo perfeito, se não fosse um pequeno detalhe: não conseguia parar de pensar num possível caso meu com a outra...
Percebi que Fernandinha correspondeu ao seu beijo com a saudade, e por um momento pareceu que estava tudo certo. Mas de repente ela parou, ficou estática, e depois se afastou sem olhar, nem dizer nada. Apenas se virou para frente e cobriu o rosto com as mãos, apoio a cabeçã ao volante.
Durante alguns segundos apenas tentava acalmar a respiração. E então ela tirou as mãos do rosto e olhou intensamente, calmamente para mim e falou.
_ Eu quero que você entenda que se você me beijar, me tocar, me olhar desse jeito, eu vou ceder e corresponder... eu não consigo evitar, porque sou louca por você...
Mas o problema é que eu não consigo acreditar que não aconteceu nada, nem parar de pensar em você com aquela mulher...
Fernandinha começou a soluçar profundamente, tentei acalmá-la envolvendo-a num abraço carinhoso e protetor, querendo poder voltar no tempo e evitar tanto sofrimento. Era de cortar o coração, ela chorando daquele jeito...
Acariciei os cabelos dela, beijei sua testa e o rosto encharcado de lágrimas, enxugando-as com os lábios... e então a boca de Fernanda encontrou à minha e novamente coladas num beijo, as línguas se procurando, provando se devorando...
Foi quando o sino da igreja voltou a tocar anunciando o fim da missa e do nosso encontro.
Fernandinha ajeitou os cabelos, enxugou as lágrimas e disse de forma bem humorada, mas com um sorriso meio triste:
- Acho que por hoje chega, né? Tiau, se o destino permitir, nos veremos em outra ocasião
De uma maneira fria, mas com um olhar de quero mais, abriu a porta do carro, entendi que deveria descer, meu tempo havia terminado ali.
Uma mulher de cabelos loiros, forte, marcada pela malhação, aproximou-se, abriu a porta e entrou, sem pedir licença, sem piedade do meu aspecto de perdedor, Fernandinha pareceu-me sem graça, triste, mas deveria ir.
Pensei no pé de valsa, pobre marido, um perdedor comigo para uma loira malhada e quem sabe, safada, mas com a receita quase certa para entreter Fernandinha.
Por: Wcastanheira Revivendo a antiga série, o conto não pode parar, meu amigo Gamba, um exigente leitor e algumas pessoas amigas, perguntam, _E a Fernandinha por onde anda? Contentes agora? Dei um tempo e a perdi para uma loira malhada, de fortes contornos, o que farei? Não sei, ainda não pensei, o tempo dirá, apontará um caminho. Enquanto isto, pra vcs bjos e bjos.
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...somente uma mulher para conhecer a alma de uma mulher...(se bem que prefiro os meninos safados,dengosos,bandidos...)
ResponderExcluirótimo domingo,tio...menino...bjks doce ♥
Um conto bem poetico, pena que ela partiu.
ResponderExcluirJamais devemos deixar de dar valor para quem amamos, pois as consequências podem ser muito graves.
bom domingo.
Querido, envolvente seu conto...gostei...
ResponderExcluirQue seja doce seu domingo amigo!
Beijinhos...
Valéria
AVISO!
ResponderExcluirOlá..
eu fiquei um tempo afastada do blog.. mais já voltei, me visita lá? Lay novo *-*
PS: estou respondendo os blog's com o mesmo comentário, mais só dessa vez.
Beeeeijos :*
Eee Fernandinha danada rs
ResponderExcluirOie fuxicando por ai achei seu cantinho.
adorei o Blog e espero sua visita no meu cantinho também.
Volto sempre tah ^^)
ps:te seguindo viu
Essas são as dificuldades de comunicação, confiança que são fundamentais para qquer relacionamento dar certo!
ResponderExcluirbj
Siiim é uma bela historia que sinceramente prendeu minha atenção
ResponderExcluirTem o dom pra escrever :D
otima semana
beeijo
Oi Castanha..........
ResponderExcluirA safada da Fernandinha....
Troca GATÃO por loira malhada....
Respeito...mas fico assustada....
Não quero deixar de ser amada....
Por aquele marilheiro.....
Que mergulha......
Na agua salgada............
VOU VOLTAR
RETIFICO...........
ResponderExcluirPOR AQUELE MARINHEIRO