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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Fadinha e o poeta!!

Caminhando na calçada da cidade quase deserta, encontrei a menina fadinha, leve, linda, solta, sorriso franco, antes de encontrá-la segui seus passos pela calçada, pude ver sua fada tatuada logo abaixo do pescoço, uma tentação, um delírio para meu sonho contido, encostei lentamente, acariciei seus cabelos, o que fez minha fadinha logo olhar para trás,
_Não, não acredito você, poderia pensar em muitos mas menos em você...encostei meu ombro no seu, senti seu aroma juvenil, talvez ela pensasse no seu príncipe encantado, fadas viajam, desenham na mente seus homens alados descendo em triunfais momentos para salvá-las ou resgatar de alguma dificuldade e na idéia dela aquele era um momento susceptível ao resgate heróico da fadinha, não era bem eu a quem ela queria ou sequer imaginava, mas devem saber as fadas que a poesia é livre e aos poetas tudo é permitido, não temos idade, poesia não tem sexo, muito menos poder a não ser aquele que enebria, continuei conectado a observar seus passos largos, como que a fugir daquilo que não esperava, recolhi-me a minha insignificante diferença, nasci em tempo errado, por isso basta-me poetizar se à fada é impossível amar, quem sabe dá-me ao direito de a ela...admirar.
Por: Wcastanheira
Uma homenagem às meninas fadas ou quem sabe às fadinhas meninas.

3 comentários:

  1. Perdoe, li em uma parte do texto que poesia não tem sexo. Acho que poesia tem absolutamente tudo!

    Sempre que vejo no seu perfil: Maritimo, me lembro do meu namorado que é da marinha e vive levando ele pra longe de mim!

    Obrigada pelo maravilhoso comentário no meu blog, beijos!

    www.etudoquepenso.blogspot.com

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  2. Tenho uma fada tatuada...acho q já falei isso..rsrsr bjs

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