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segunda-feira, 5 de maio de 2014

20 anos, sem Quintana, o poeta anjo...

CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA.
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
Mario Quintana - A Cor do Invisível

Por: Wcastanheira Nesta segunda feira, delirando sobre nossos 20 anos sem Quintana, uma observação, o poeta Anjo, não gostava das horas, era um adverso ao uso dos marca tempo, um dia encontrado usando relógio, foi questionado, saiu-se com esta, _ e posso eu, magoar um amigo que é chamado o Rei de Roma? Referia-se ao dileto amigo Falcão, do SC Internacional, que inclusive doou ao poeta um quarto especial no seu hotel Majestic no centro de Porto Alegre, hoje tombado como casa da cultura Mário Quintana, onde viveu até seus últimos dias, ao poeta couberam, boas amizades, hoje saudosas nestes 20 anos sem nosso poeta entre nós, pra vcs bjos e bjos.

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