A praia e a magia dos encontros casuais. Parte II.

A noite chegou lentamente e nós ali, curtindo a beleza do luar a invadir a praia,  a moça de vestido molhado permitia a delicia de poder esquadrinhar seu corpo com meu olhar predador e milimétricamente avaliador, não havia errado em nada na avaliação feita diariamente no escritório, a menina é verdadeiramente uma bela escultura do modelo mais requintado que passeia na orla, molhadinha, encharcada, o vestido branco permitia-me viajar na suntuosidade de cada detalhe, delicadamente encostei meu corpo ao dela, deixando minha mão repousar sobre as coxas molhadinhas, ficamos ali viajando na maravilha do entardecer na praia, enquando o dourado do sol lentamente trocava pelo encantador prateado da lua, ela quase num ronronar manhoso falou ao meu ouvido...
_Estou ficando com frio, também sente só (encostando todinho seu corpo ao meu), estou molhadinha.
 Gentilmente ofereci minha mão, olhando bem na beleza dos seus olhos, _levanta, vamos passear. _Mas assim molhados?
_É, assim molhadinhos, que mal tem?
Podemos caminhar no calçadão e depois vamos lá em casa, tomar um banho e quem sabe beber um vinho para aquecer, meu apartamento é logo ali na terceira quadra.
_Nossa como você é prático e previsível, sequer a gente se conhece a vai avançando ao sinal. _Então, você deu o sinal e eu interpretei, a moça precisa secar a roupa para ir pra casa, se chegar lá assim mamãe vai ficar zangada, de algum modo preciso fazer esta caridade, ajudar quem neste momento está necessitando.
 _Como sabe que moro com minha mãe?
_Não sabia, você é quem está dizendo, mas acho que uma bela donzela deve ter como principal zeladora sua própria mãe, acertei?
_Ah, não vale, alguém te contou... Enquanto isso, compramos um saquinho de pipócas pra brincar de dar um ao outro uma pipóquinha na boca, uma deliciosa e sensual brincadeira, ela ria um riso largo e leve, nossas mãos quase ser perceber encostavam-se uma à outra, enquanto escorávamos nossos corpos nun descontraído caminhar pela orla.
_Onde você mora, já estou ficando cansadinha?
_Logo ali, quer um cólinho?
-Uau, seria um castigo pra você, nem precisa tanto, acho que minhas pernas suportam uma quadra a mais. Em seguida a beleza do prédio, contrastava com a leveza do hall de entrada em conjunto com os olhos claros e a pele bronzeada de minha convidada.
_Nossa, que maravilha, você mora bem hein?
 _Apenas gosto de receber bem a quem convido. Assim encostadinhos, sentindo o cheirinho do corpo salgado, (que tem um delicioso e peculiar aroma) subimos até o sétimo andar, no elevador ela deixou seu corpinho cansado encostar ao meu, que tentação, que vontade de beijar aquela boca umedecida e com o gostinho salgado ainda do mar, ao chegar abri a porta lentamente, fiz com o braço o tradicional sinal de, entre.
 _Que lindo seu ap, gostei, convencional, com ar de família, você mora sozinho aqui?
 _Apenas com DEUS e NOSSA SENHORA, fora uma legião de anjos e algumas anjinhas que visitam-me, surpreendentemente ela encostou seu corpo ao meu e não sei como, nos enlaçamos e nos beijamos demoradamente...

POR: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, viajando nas surpreendentes maravilhas dos acasos da vida, meu carinho, meu dileto e fraterno beijo pra tia SI, (viu o que você foi fazer, de bom?) e pra vcs bjos e bjos.