Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos, minha experiência de vida e a certeza de que sei esperar, ainda sei esperar.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria apenas ser amada, apenas ser possuída, hoje entendo seu sucesso e nem vejo como fracasso, quando nosso amor não foi tudo aquilo que planejamos, hoje aprendi a esperar.
Posso dar-te muito mais do que beleza, sexo e juventude agora: esses dourados anos me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te se precisas, a aguardar-te quando vais, a saber gosar e não gosar, pois com o tempo, aprendi a compreender e esperar, sempre e sempre com paz de mulher adulta, te esperar, te aguardar, comigo mesma, sem outro experimentar ou sequer deixar em meu corpo tocar, sabes amor, aprendi a te esperar
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias, sei que vais retornar, pois te dou tudo que mais gostas, meu corpo, meu sexo, meu ser e com todo amor, te dou meu amor, que a mais ninguém imagino doar, pois aprendi a te esperar, te aguardar e só a ti, e apenas a ti, amar...
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos, minha experiência de vida e a certeza de que sei esperar, ainda sei esperar.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria apenas ser amada, apenas ser possuída, hoje entendo seu sucesso e nem vejo como fracasso, quando nosso amor não foi tudo aquilo que planejamos, hoje aprendi a esperar.
Posso dar-te muito mais do que beleza, sexo e juventude agora: esses dourados anos me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te se precisas, a aguardar-te quando vais, a saber gosar e não gosar, pois com o tempo, aprendi a compreender e esperar, sempre e sempre com paz de mulher adulta, te esperar, te aguardar, comigo mesma, sem outro experimentar ou sequer deixar em meu corpo tocar, sabes amor, aprendi a te esperar
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias, sei que vais retornar, pois te dou tudo que mais gostas, meu corpo, meu sexo, meu ser e com todo amor, te dou meu amor, que a mais ninguém imagino doar, pois aprendi a te esperar, te aguardar e só a ti, e apenas a ti, amar...
POR: Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, hoje
copiando esta delicia da Lya Luft, sobre o amor maduro, o amor sábio e calmo e
sereno. Pra vcs bjinhos e bjinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário