A gente
se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque
ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele
mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos
olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.
O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.
Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando. O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca – ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro. O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.
E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir – sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça –, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.
Hoje tem aqueles que na internet até são legais, mas ao vivo são terríveis, tem aqueles que ao vivo são legais, mas na internet ao invés de só curtir, olhar, gostam de se exibir e compartilham coisas que nem esperamos, invadem, querem demonstrar intimidade e lá vão compartilhar, assim demonstrar ao compartilhado, olha, te gosto, simpatizo e quase te amo, viu, te compartilhei....Sim, pois compartilhar algo é meio intimo, é meio te gosto muito.
Confessa você adora ser compartilhada, pena que nem sempre vem do carinha que gostaríamos, as vezes vem de um zé ruela que detestamos, mas quem compartilha a gente diz gostar, concordar com o que pensamos, pelo menos, mas você detesta ver seu amor, compartilhar algo de uma sua concorrente, isto detona a relação, isto derruba paixões, isto lhe deixa aflita, insegura, indisposta, curtir é normal, mas pera aí, não precisa ir além e compartilhar, dividir a intimidade, mas se você não quer o gatinho, cuidado, os homens interpretam um compartilhar, quase como um EU TE AMO!!
Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.
O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.
Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando. O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca – ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro. O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.
E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir – sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça –, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.
Hoje tem aqueles que na internet até são legais, mas ao vivo são terríveis, tem aqueles que ao vivo são legais, mas na internet ao invés de só curtir, olhar, gostam de se exibir e compartilham coisas que nem esperamos, invadem, querem demonstrar intimidade e lá vão compartilhar, assim demonstrar ao compartilhado, olha, te gosto, simpatizo e quase te amo, viu, te compartilhei....Sim, pois compartilhar algo é meio intimo, é meio te gosto muito.
Confessa você adora ser compartilhada, pena que nem sempre vem do carinha que gostaríamos, as vezes vem de um zé ruela que detestamos, mas quem compartilha a gente diz gostar, concordar com o que pensamos, pelo menos, mas você detesta ver seu amor, compartilhar algo de uma sua concorrente, isto detona a relação, isto derruba paixões, isto lhe deixa aflita, insegura, indisposta, curtir é normal, mas pera aí, não precisa ir além e compartilhar, dividir a intimidade, mas se você não quer o gatinho, cuidado, os homens interpretam um compartilhar, quase como um EU TE AMO!!
Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.
POR: Wcastanheira Em delírios do poeta, adoro esta Marha despojada,
atualizada. Pra vcs bjinhos e bjinhos.
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