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sábado, 11 de abril de 2009

UM ODE AO POETA

Que dia lindo amado poeta!!
Talvez nas nuvens
talvez no etéreo espaço
mas com certeza junto aos anjos estás
porque anjos devem gostar de poesia
porque anjos devem ter muito o que fazer e muito pra dizer
Que saudade meu vate poeta, quanto tempo faz que não te vejo?
Mas contenta-me saber que esperas e que a Deus alegras
ÓH meu doce poeta, tua rua continua escura
Teu pássaro talvez tenha partido contigo, imerso na tristeza de ver tua janela fechada
A mulher já não caminha na rua da praia, pois já não se sente tão amada
E o sapato florido, já não o vejo, será que está tão florido e porque meu poeta um sapato tem de ser florido?
Talvel seja um sapato perdido, mas agora encantado ou num pé metido?
Como saber poeta, das interrogações que deixastes
se nunca mais aqui tornastes
Ah quanta saudade, dos teus passos leves, do gato no telhado
Da ciranda na calçada, da poesia, tá tudo tão parado
dos pássaros, da passargada,
da praça iluminada, da poesia, do nada
De te ver na praça da alfandega
das crianças em pândega
Um dia te encontrarei e te contarei
deste tempo deixado, deste vazio vazio aqui brotado
A ruazinha continua escura, o sapato florido, o passaro na janela
mas como explicar a eles, estes todos que não entendem
que atravancam meu caminho
que eles pessarão e eu... passarinho
Nada poeta, pode explicar o tamanho da minha saudade
não entendem minha poesia
não compreendem meus versos sabes porquê?
Porque vem de ti,
da tua luz
que depois de tanto tempo
ainda me conduz.

Acho que fui tão explicito que tenha lhe feito entender que falei do poeta dos poetas de Alegrete, de Poa e do mundo, minha paz e minha inspiração dizem tudo de Quintana

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