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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Eu escrevia o nome dela, nas paredes, nas praças...


Você vai logo perceber que ela não é uma pessoa assim tão fácil, mas quem sabe com outra conversa, outro jeito ele me aceita sem grande resistência, pensei.
Um temperamento conservador, gosta de guardar sentimentos e se reserva ao direito de não tentar para não sofrer, assim me diziam.
E eu, escrevia o nome dela secretamente nas vidraças, nos elevadores, nos banheiros de cinema, nas árvores das praças.
Você sabe que eu também, as vezes, fico insuportável
com essa mania de querer o impossível, com este jeito de pensar que uma cantada bem pensada não falha, ela não resiste, mas meu medo, minha insegurança podem me derrotar.
Mas, devia haver uma brecha nos nossos destinos, que permitisse um encontro, num banco da praça, numa fila de banco, numa feira entre legumes e frutas ou quem sabe
num quarto de hotel qualquer, nem precisa se repetir, pode ser apenas uma vez na vida!
Pode ser um encontro rápido e furtivo, uma vez e pronto!
Pode ser num dia qualquer em hora roubada...
Mas não tive jeito de fazer essa proposta e ela talvez nunca soube o que eu queria.
Carrego comigo o lado oculto deste quase imensurável desejo, hoje passo por ela e sorrio, ela por caminhos de paixão me guia mesmo que eu apenas consiga lhe dar bom dia...

POR: Wcastanheira  Em delírios do poeta, hoje apenas poetizando o amor, um amor quase impossível. Pra vcs bjinhos e bjinhos.

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