Homens
sentem vontade de transar com outras mulheres, e mulheres sentem vontade de
transar com outros homens, isto é normal pelas mais diversas razões: para testar seu poder de
sedução, para experimentar uma amizade sensacional, aquele amigo interessante, que mal tem uma roubadinha mesmo que seja da sua melhor amiga, que mal tem experimentar, uma fugidinha pode ser coisa muito boa, assim só para descontrair a relação, se você permitir, homens ora bolas, eles sempre querem é só deixar perceber e com amigo quase sempre o fruto é muito bom, confesse, desta tu já sabias, só assim pode experimentar um amigo que parece sensacinal, alegre, divertido, boa companhia, só assim podes saber se também na cama ele vale \á pena ou é só aparencia e nada mais, para dar um up na auto-estima, para recuperar a adolescência perdida
ou porque se apaixonaram por outra pessoa inadvertidamente - arrisco até a
dizer: inocentemente. Ninguém tem controle absoluto sobre si mesmo, pode
acontecer com qualquer um. E aí, como se resolve?
Quem é temente a Deus reprime. Quem é temente aos olhos dos vizinhos reprime. Quem é temente a si mesmo reprime. Mas quem não quer passar o resto da vida privando-se de sonhar, de se encantar, de namorar outra vez encara e assume os riscos, que não são poucos. Muitos acabam se separando, mesmo tendo um casamento que era satisfatório. No entanto, a tal "pulada de cerca" às vezes não gera maiores conflitos internos, é apenas uma necessidade paralela.
Não é assunto fácil, tampouco é novo. É um problema antigo e cabeludo. Envolve religião e seu subproduto: culpa. Sentimos culpa por tudo. Culpa por sermos avançadas demais, medrosas demais, galinhas demais, santinhas demais. Culpa pela nossa libido, pelas nossas fraquezas, pela nossa coragem. Culpa por estarmos mentindo, omitindo, enganando. Por ter permitido que o casamento chegasse a esse ponto de fragilidade - ou de segurança extrema, acreditando que tudo será perdoado e compreendido.
Casamento é um compromisso sério, mas não deveria significar prisão, submissão, anulação, obediência e tudo mais que caracteriza uma relação tirânica. Casamento deve significar amizade, sexo, respeito, diversão e companhia.
Quem é temente a Deus reprime. Quem é temente aos olhos dos vizinhos reprime. Quem é temente a si mesmo reprime. Mas quem não quer passar o resto da vida privando-se de sonhar, de se encantar, de namorar outra vez encara e assume os riscos, que não são poucos. Muitos acabam se separando, mesmo tendo um casamento que era satisfatório. No entanto, a tal "pulada de cerca" às vezes não gera maiores conflitos internos, é apenas uma necessidade paralela.
Não é assunto fácil, tampouco é novo. É um problema antigo e cabeludo. Envolve religião e seu subproduto: culpa. Sentimos culpa por tudo. Culpa por sermos avançadas demais, medrosas demais, galinhas demais, santinhas demais. Culpa pela nossa libido, pelas nossas fraquezas, pela nossa coragem. Culpa por estarmos mentindo, omitindo, enganando. Por ter permitido que o casamento chegasse a esse ponto de fragilidade - ou de segurança extrema, acreditando que tudo será perdoado e compreendido.
Casamento é um compromisso sério, mas não deveria significar prisão, submissão, anulação, obediência e tudo mais que caracteriza uma relação tirânica. Casamento deve significar amizade, sexo, respeito, diversão e companhia.
Casamento tem que ser alegre, tem que ter sintonia, liberdade e muito jogo de
cintura. Casamento não é brincadeira de criança, mas tem que ser leve, e é
imprescindível que haja maturidade e - atenção - inteligência! A burrice é
inimiga das relações, ela é que permite o surgimento de mesquinharias,
preconceitos, implicâncias e ciúmes doentios.
Casamento tem que ser aberto, não
necessariamente no sentido sexual - isso é negociado caso a caso -, até pode ser se o casal tiver inteligencia para isto e estrutura para suportar, mas aberto
para a renovação, para a conversa franca, para as necessidades de cada um, para
a intimidade que vai além dos corpos, intimidade de almas, intimidade que
permite a gente enxergar o outro, aceitar o outro e viver de maneira menos repetitiva
e convencional. Cada casamento exige uma fórmula própria, cada casal inventa a
sua, mas de uma coisa não se pode prescindir: da flexibilidade.
Parece facílimo, mas é um deus-nos-acuda. De tudo o que foi dito, a única conclusão a que chego é que os casamentos seguirão desmoronando se não houver uma compreensão do assunto que ultrapasse o romantismo.
Parece facílimo, mas é um deus-nos-acuda. De tudo o que foi dito, a única conclusão a que chego é que os casamentos seguirão desmoronando se não houver uma compreensão do assunto que ultrapasse o romantismo.
Amor é fundamental, mas
não basta. É preciso um não-sei-quê que a gente não explica, é preciso cama, é preciso quimica, é preciso junção de almas e corpos, é preciso sentir, algo
que está no ar, no olhar, e que dispensa racionalizações.
Martha Medeiros
POR: Wcastanheira Em delírios do poeta,, hoje colando este mimo da poetiza Martha Medeiros, uma bela mensagem para meditar, pensar, Martha, Martha vc me surpreende a cada edição. Pra vcs bjinhos e bjinhos.
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