Somos, quase sempre, contraditórios, pedimos muitas vezes
para não sermos julgados, mas julgamos.
Exigimos respeito, mas selecionamos a
dedo os merecedores do nosso, tendemos a dizer, com certa constância, que
daquele “mal” ou atitude não sofremos ou carecemos, mas nem sempre é assim.
Admitimos com facilidade os erros dos
outros, já o nosso... Dificultamos o perdão, impondo a ele condições que não
cumpriríamos.
Aceitamos o orgulho, quando nosso,
mas renegamos o alheio. Queremos que as pessoas sejam elas mesmas, desde que se
comportem como esperamos e muito mais...
Ainda não entendemos, não descobrimos o que é isso aqui, que mundo é este, de onde viemos, para onde iremos...
Ainda não entendemos, não descobrimos o que é isso aqui, que mundo é este, de onde viemos, para onde iremos...
Talvez seja essa nossa maior
dificuldade, o medo entranhado no desconhecimento do que é viver num mundo que
não é só nosso, a dificuldade em aceitar que ainda estamos sendo “feitos” e
nunca estaremos “prontos”.
Pois então, se assim for, pratiquemos
compreensão, antes mesmo de buscarmos uma evolução própria, melhorando nossos
atributos, vamos tentar entender e aceitar os defeitos e até mesmo qualidades
dos outros, independente de nós mesmos.
Mal somos capazes de nos moldar, que
dirá moldar os outros.
POR: Wcastanheira Em delírios do poeta, hoje, divagando,
meditando....Pra vcs bjinhos e bjinhos
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