OS DEGRAUS
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
Mário QuintanaNão desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Quintana Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas porque será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
QuintanaEu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas porque será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
DA DISCRIÇÃO
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
Quintana Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
PEQUENO ESCLARECIMENTO
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação.
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação.
O que os poetas mais gostam é
estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes
motorísticos e declamatórios.
Um silèncio que permita aos anjos da inspiração pousar, senão, ai do poeta, nada ou tão pouco há de criar
Um silêncio, no silêncio a musa chega, a alma invade e o poeta delira em criatividade e inventividade, só...
Este impoluível silêncio em
que escrevo e em que tu me lês.
Mário Quintana POR...Wcastanheira Em delírios de um final de tarde, hoje apenas copiando pérolas do poeta anjo, meu querido, inesquecível e inspirador Quintana, dos Quintanares, dos Sapatos floridos, da rua Da praia, do café da praça XV, dos jogos de damas da praça da Alfandega, do mercado municipal e do hotel Majestic, hoje casa de cultura Mário Quintana, onde o poeta andava, passeava e poeticamente flutuava, dos passeios tranquilos pelos espaços de cada feira do livro, em POA, Quintana dos cafés e dos cigarros, este poeta que jamais passará, que nos ensinou a ter a calma para compor, apenas quando anjos descem e sobem, por isso esteja atento ao momento certo, pois sem anjos, a ninguém podeis encantar, o Quintana das musas e principalmente da Bruna, o poeta dos anjos e dos poetinhas, como eu, como você, ora bolas. Pra vcs bjinhso e bjinhos.
Olá, querido Castanheira!
ResponderExcluirQue é feito de você, menino? Olhando sua foto do perfil de seu blog, você está sempre, do mesmo jeito. Jovial, que nem te falo.
Pois, Quintana é Quintana e tudo o lemos dele tem imenso interesse, tal como seus delírios em final de tarde.
Beijos e me visite. Tá?