Um ode à poesia...

Ao poeta que delira, que viaja no espaço, que anda nas nuvens e ganha do céu abraço.
Ao poeta que devaneia, anda louco de tanta emoção, leva-nos ao céu e nos traz ao chão
Ao poeta que do dia faz noite e do abraço ao açoite, leva-nos a esta imensa confusão, quando fala ele da alma e quando reclama do coração?
Ao poeta que a tantas mulheres deixa confusas, quem será amante e qual será a musa?
Ao poeta menino, ao poeta maior, ao poeta gigante, ao mais famoso e o menor, minha delicada homenagem de um pseudo inventor de rima, busco apenas encontrar a serenidade do coração, não sei rimar, apenas tento com palavras, apaixonar.
ÓH doce e vã filosofia, como podes fazer-me tanto encantar, com palavras e poesia a rimar, ando por vezes perdido neste imenso espaço da paixão, nela brinco com a verdade e até firo algum coração, coração que não entende minha rima cheia ou vazia, pois nem todos vivem a delicadeza, da poesia.
Amado poeta que aos anjos entendes, que as musas compreendes, diga-me como fazer para a elas entender?
Salve a poesia, viva àqueles que da vida, harmonia inventam e de algum modo nosso peso aliviam, nossa paz complementam.
Cantar a poesia é andar numa vida entre a terra e o céu, é descansar na nuvem , é repousar com o sol, é estar entre as rosas no mesmo arrebol.
Ao poeta cabe falar aos anjos, a ele cabe dormir e acordar nos braços da amada e mesmo assim ir ao paraíso, na madrugada, ver a beleza do mar e delirar com a prata do luar, é andar em rima, com rosa e açoite, só o poeta beija,
a boca da noite.

Por: Wcastanheira No dia Internacional da poesia,(21/03) minha homenagem ao poeta, à vida, à paz, ao mundo de faz de conta, aos homens e mulheres, às verdades e as mentiras, às coisas da poesia confusas, que ficam entre amantes e musas. Pra vcs bjos e bjos.